Pará Ilustrado - Outubro 1942

- Por que merecemos nós, in– dignos pecadores , lanla munific ien– cia dos céos? pergun\ou a s i não disse nada á rn1ilher . panlada. ,mou-se da mesa e lrn çn11 signo cr:slão \ t rifi– denunciava o pre– igno , lranquil,zou-se. ~,&,.,{.liff" ~i sem escrupul • lo ue os •11· 1111 laram. se recolhesse e mulher. quero desven– teno 1 Ioda a tremer, ficou Cunha levantou-se ade no aspecto e na ria lura invisi vel e presente. ou mt" ! E11liío uma voz rouca trovejou : - Oue me quere tu? - Conjuro-vos fi que me digais quem soi -Para que? - Para saber a quem evo tan- tos beneficias , tão de'lusados quilo pouco esperados . . Ouem sois ? algum anjo celeste ? Rafael ? Ga– Ou Serafim Dizei-o 1 ••• que eu possa render gra– !I recebidos e não t 4 insensato I Ru- hor fôrd que rece– esst:5 a 111er ês e recalcasses a vã curiosidad I Oue poderá im– portar a li ele onde promanam, unndo de li não se exige nenhum reconhecimen J Ouercs, po is so– ,;iuem ou ? Sou o diabo ! ~111\a pala •ra. rebo a ndo Uó comp rtimento. fez o efeifo unia omba qµe estoura ou de um 11110 qui- estola, li,o ful– mina lr ,to do misero n'íúlher. O tripeç rito Emlrelanfo. 'O espi rilo in,·isivel conl in uav/3 no srrviço dorneslico, como se nada de exlraordinario houvera dilo. Conseguindo dominar o grande pavor que avassalam. ao saber-se em relação co111 um poder infer– nal. que cedamente o 11'18 arrastar Joalheria 1 A MARANHENSE 1 A CASA D~S BONS RELOGIOS de R. N . Je Souza Joias finas. relogios, bijouterias. objetos de adorno. ele. Oficina de ourives e gravador. Executa e reforma qualquer joia em pla– tina. ouro e pedras finas. Dou– ra-se e prateia-se com perfeição. Rua João Alfredo . 25 - Telefone, 2751 - Belem - Pará - Brasil para as profund<1'I do irtferno . Ma– noel da Cunho invocou a prole,;o de todos santos da côrle celt'. - lial e con1ur u oo mimig que se fosse embo -Ide, afaslae-vos de rn111h11 co apostrofou. com dese'lpero e pa– vor. Nada quero , - Oue tem os11011 a voz temerosa ado tem infer ai. porque o cri t ·,o .1 Não haveis de po.ssuir minha" bima e fiem as de mirvia mulher lhos!. .. Em nome de lodos os an · e san- tos. ordeno vos que sai es daqui para sempre 1 E. alçando com uma das mãos o rosario, corno se fôro um escudo. com a outra traçava cruzes no ar , como se estivesse brandindo urna 4:spada ris ludo foi em pura perda . porquanto a imensa voz r e soo u tranquila e firmemente : - Não te cances nem te rnoles– .s porque não hei e ir nc.-m dei– ar de servir-te l O pescador julgou-se perdido o Jm recurso lhe ocorreu : apcl ' ILUSTRADO para a igreja. Por isso. sem prr– cler mais tempo, fez voltar a s i a mulher. chamou os l1lhos e com eles abandonou a casa infesfado. e. apesar da noile escura q'ur f a– zia, demandou a residenc io d os padres capuchinhos. X X X Como no vespua. eslava ao des– pontar o diõ-. geslic ula ndo nova– m e n I e na praça. o fu ribun do e obeso mestre padeiro. queixando– se aos vizi, 1-ios . de que tôra lima de outro furlo . - Ah! Se !ai con tinua . ruinadO', fico na miseria ! . - Ôufra vez. misser Pero pergunÍou o oito e desen~o fernão Gomes. Poi'l a mim , r tiram a g raça . . . :.. evaram-me belo lombo de porco que es reservodo ao mestre Broz. u m a mania de toucinho salgado e· resto da lenha .... - ·- Com todos os diabos l mos que descobrir oje ladriio moe-lb Ptl. - Pelas ri !I hei 'lle de'lorel e Ias 111' set1'l 11.i11hos, mas por Jenlro. inda~ou : - Mas a quem võ moer a pauladas e 1~ -Ao lrâlanle. ao - Ao I drão ·e e - Mos, quem é ? - Sei lii . . . porém. de sabe-lo . . . • A fé de fernão Gomes. que hei de de!l'enloca-lo . .. ra começar , vamos a<:> ran– d s frodes, que isso são orles um bugre ló da cafequ~se.. . Cada um correu · mar-se. Pouco de o a residencia dm1 r de vinte ou uns de trabuc lov<'i~ .toledana~. ze e decidido~. \oi, porém . ha\'iom T Pum ui 8 "C8L88T8"- - SELEM,:. ARA' i- t1do oi-

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