Pará Ilustrado - Outubro 1942

1 IJ 1)iaJ(,, d,e e o m 6 s ugueses e r nce_as. Ira– negreiros, que oporl6v6m longmqutl'\ parc~ens . á . roupas dos 'baixios e.e 16 de -imbos - com as qu61.1 comprav m escro .J, n6 Africd. ondr lms co ,eh ·r u 11 m como dmheiro. fórn d6 p0\06Ç6<, \'a 6 re- !11denLia de Jcis fra~ s tapuchi– nho · e doo; se calecumeno'I. e. fechando o hot zo'lle a lloresl6 povo6 l,o de anoilecrr. quando o de densas e amea– e tis ,, n J j <1 J o >I ovam c~m f•;r• · O"I ro– rriom t o,n nnpeluosi– praia s, 1 1 do moradores -. o. d nome Mnnoel d · fo1 fo do pelo lempes– bandonar 6 pes- desalenlado e o oel da Cunha sal– r\lc.hedo e oiro- : . J'e,au ,~~ DC:lGlCDC!l'i1E:i©D · ·, e pela aspereza s d6 vid6, depois de ver fi car a. vacuidade do cesto. poz-se a l6menlar. - Ou-: será de nós , Manoel I", . . Ah I A!é o tempo conrpira conlrn nós! Não conseg,iisle ap611htir 1~é111 • um mariSco . . . Oue havemo ..s de comer? ... Sol!ava a llos gemic·o arrepe– iando O!; cabelos , e11qua11lo os dois filhos menores se lhe garravcrn ãs s _ias. queixa 11d0-se de lome . B,lre.anlo, Leo .- or , a filha mais velha . lri~le e ao mesmo le ~•· po florida juvenlude a desabrochar em sofnmenlos, re.,ignad6 e fade , con- 1 nha os soluços e os l6grimas, para 6Coriciar ou Iro ;:- aninho es- e p , oroso. a o se g u n a o filho , cons1deravô em silen e com espirita d crio _ doze tlll ,s em revolta onlra os mforlunios da fomilia - Quec- pe ado feriamos corneh- do - continuava a mulher.- os le10 duramente casli– Por qu" fez a fatalidade nos lirassemos de uos,;a dencia e nos degred0<;sem para este inferno do:, r, as1s. parn !lia cosia selvc gem e maldil6? ... - Cala-te, mulher 1 - rrprehen- ueu-a Ma-oel d unha. 1 e V a 11 - !ando a cabeç6 Não '" ;-;anho blasfemar como um turco 1 slamos. é por vo ,Iode de bp,1s cri,,f" li' RA' ILUSTRADO perava a furia dos elem:nlos de– s ncandeados, em tenebrosa e le– lricn luto . Manoel de Cunha ançoll .-n olha, angustioso em lar o . vendo o m seria extrema o que eslava rc duzido. os filhos faminto . lher chorosa e pensando a 'tempo que em oulras cho s de– verio reinar ao menos algu,m e • farto. enquanto lá fóra rugi iemporal 1 . Nã~ . mprecou. neo fez um ges J:le ,revolta ; contrn o destino. -Se ao menos tivesse ne"-lc momento um naco de cerne-. .. 10 côdea de pão,- gemeu novttll\ a mulher. - Não te amofinec; m disse I Deus ha de dar-n(, Venham lodos 60 pé de mi zer a oração e· em seguida durmc– mos. Uma noite passa depr amanhã .. Porou de repente de falar a olhar espantado para a abdra de chofre : o vento 1- Compra-se os num a 109 do PA TRADO. que que são de ne ·e em nosso t1rqwvo. Paga-se dobrado. • • • • • • • ♦ • ♦ • • • • • • ♦ • ai. porém. acabara. e.e falcr. rn lodos com espanto entrar elo poria dentro um6 posta san– grenta de carne e um enorme pão. que fôram par r m cim11 da mesa Ainda ~oda refeito da e é isso? l– o velho. 11 brux,.do 1 1 0 nmgJtml- u 1 11h0 1 podt"ndo atinar com o 9UF 11conlcct"ndo. Ião ex raordi. n 110 lht"'I ptirecin o pescedor e oc; seus, ficaram em muda e pe– daliva, acotnpõnhcndo O'\ ólos do er invt<Jivd 1 '!J7 ......

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