Pará Ilustrado - Outubro 1942

e prox im li . T lho banhd1,1a feus cabelos anelados e sedos scinanfe... A brisa ca ; tava él sinfonia doam t~- Era noile Jta, soherbõ, com um luar belis- · lflO onde a Vesper ir1:a.d iava todo o seu bril ho. , . ·'..,,] o seu ful gor de rainha . . . Teus olhos • ~reciam querer fu~ ir ás cadeias que luas pai– ... - .:.1t'as lhes cingiam 1•• . Fui me_ aproximando... mais a mais ... 1s .. . a mais .,:..-. arrastando-me sobre o pedregulho que me rnsgava lodo o cnrpo .. . C heguei por Ílm, aos kus ltibios que pude ntão, beii<!(aL 7t.. ei:-os sofreqtrn1enle .. . ue me impórfavam , llS chaga que t1s ra!> se me a~ se eu era um es– o leu, se possuía o Universo deanfe , im, com tod a a sua mogica e megni– . eia ? . . . Teus seios enfeavam os acor– ma is liooos que o mundo já me fez sen– C.rnm c a n fico s meioniosos, a s si m > ~ - ctaS-----:-:erei as milologicas,. .. . Eram jos ded ilhados por mãos aveludaçlas, tão s que não mais os deixei fugi r do meu i:i~do penso que já os esq uec i, fe– hos para sent i-los no I em b r a n ç a • tis murmurios . . . Não se os meus tímpanos 5,:0- - s s tl maravilha , mas que 0s senfi, bravamenl_e ... ~ ais conseg~iria al as– d' eles... E eu senti a <JLI devia proseguir. O s lc uc; uios, r u b r o s e entreabertos, .eus olho; em fulgor, ma is ·cinti– lantes; luas mãos como se ta– teassem no escuro, tremu las, he– s ifanles, e õ lascivia febri l que {.!ing vo ,rn boca foscinanfe . . . ludo em li era Lir~ção, tudo m ti era foscinio, sedução . . . Be1- ' . o • • • n rn eiva lodo o mell mais li1f<lo sonho. O or - esvoaçavam a·o sabor do vento, e õlahdó um ~r-· , ijti va- te todo o corpo lindo r fre. có como a espum .. . 1ei-k. a principio. s ulilme nte . . . Depei . . . mui- , tip liquei os meus beijos, porém mais lemorados e.. v i o! e n to s . . esma~adores ! . . . Pm-e i -m qtlie tsfavarnos pousados n .... gondola a ua ! · Tinha õ impresc;â,) d~ e ovizinhovom cousas. (v,.11 ultuo~ 1~ . ru i o of 'Tiôrísonles ... Seniia , .~ : ia :--er esmagado or pored s de aço se aproxunovmn . . . D per- fume d u corpo fransportou~se p ra os meus se -~~os . . . Logo ludo nublou ... O m~do ~ugirn de mim e quei nt> es– paço .. . "'S em destino . . . sem r u mo definido . . . Tu suspiraste vitoriosa 1. .. O uando t1 madrugada 1 ... apanhou o ambos, s en ti I o-nos usfo mho– rnos o corpo coberto de are10 e os liib.ips. dori dos . . . A luz tenue do sol. ao ramper da aurora , e mo um vas to lençól bra ndu e afa~ante, cobria-nos o. corpos entorpecidos . . . As mão el o Se– nhor pousaram sobre nossas front , com os gor~eios dos po. _ ros que no con- femplovam inv j • das copas rendoso dos coqueiros nli, proxirnos - abençoarnm a nosso umao O colorico d< Vida. ha– vio. focado os noss()s m tintos .. . • . . . . ' . . . . . . ' .. Ouondo d perl i, tu hovios desa- arec ido . . . fí óra, somente, na io ainda ·qutnl , o lembrnnça cio teu corpo, na olvura do pra ia ... Guordt i um punhado dessa orei a onde roço os meus lti bios, todos os d10s , enquato oqutir,fo n luo volto para o finnl da venluro •.. - .\" . " .. - 10 - 19-1-2 p A' ILUSTRADO ' - 1~~1'1i; ~ 1 1 1 ' ---- '

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