Pará Ilustrado - Outubro 1942
\ ., ... /' . ♦ ♦ 0 INÁC IO XAV IER n E CARVALHO. c orn o i u ris I o e como inlelecluol. deixou nos meios culturois de Belem o imorre– doiro brilhonlismo de sua profundo culturo e viv<> inleligencio. Aroigodo por muitos onos oo pórtico deslu ~ bronle do Amozonio porlenloso, lniício Xavier de Cttrvalho amou colo lerrn Ião bem como nós oulr0s filho, do · glébo <> mozonino. E. como poélo, rendeu-lhe o culto de sun admiraçã o. co nl ondo-õ em pilantes de enl11siõsmo e emoção, com~ póde sentir no ma– gislrol olexondrino que o seguir publicomos. Salvé !erra imortal que. aos olhares do m1· o. um tesouro sem fim de alias glórias desvenc ~ , Salvé o fluido sulíl. singular e profundo I que põe almas a rir, denlro de luas lendas 1 / Sal vé o rincão de luz . onde um rio fe cundo le•; a o mar de vencida , em batalhas !remendas. lendo o céo do Brasil nas espumosas renda s e o coração da Pátria a pulsar no seu f Jo. Ave o leit o sem fim de ouro em que te abandonas ! Ave os raios de luar sobre o imenso Amazonas e este sol do Equador. amplo. de eternos brilhos Q Mas. acima de ludo . ó Dará. belo e grande. : Ave essa extranha luz. que e11lre as oulras se expande. M~ "º olio orno, do mu)hc, que fô, mãe de t,u, hlho, !-~ como eu, que necessito miti ga r, an ar livre. nos talgias e amarg uras haurindo o aroma dos vergeis; preciso alar o espinilo á re vives– cencia de ulopias que al ent am. vi– ve ndo dos perfumes dos bogaris. dos resedás. das madr esi lv11s e das rosas, como viveu Sirlarlha. o sa- bio indú, o visionario do Nirva– na! . . . -Simões. ii parle o se u jovial humorismo. você tem razão: Ant o– ni o Faciola , perscrutador da s cou– sas boas. juslas e seduioras , não o lvidará o rs íloresc imenlo desle parque, admira v'e.lmenle enqu adra– do ao poria! de Belem . . . Ad mi– ni s lrado r d e fino quil a te. ilus lrad_o e ec onomi co. na severa acPpção de ste lermo, c ioso do senso da s resp :.- nsabilidades. Facio la conhece os segredos da Es leli ca e da s Belas-Arles. se ja na soberq&.,_pers– peQliva de edifi c ios de primeira ordem corno o Gra nd e Ho tel. o imponente Ouarle l Genera l e ou– lrç,s . sêja n• comple ta conl exlura ·• ·~ ; ...... ~ de um aprazível ~ogradouro como es te. S enho r d" si ,;;r•alividade t experie r. . ia apur, uilo em– bora r~ce nle no ,Mgo lransilorio que exerce . Faci r,.la va i pugnando pelo evo luir pr\ ,gressivo que a lo do o trans e as ~ira , sem olvidar os rn ar<: ns noloveis do passa do . Tudo isto fi cará um brinco , para encanla 1 11enlo e hegemonia desta futura Rainha do No rte . e. se não con~eguir levar a termino ludo quan!o projeta , tangido por q1.1,aes– quer c irc unstancias ou mjunçoes polilicas. confiemos na capacidade e valor dos seus cri terio sos su– cesso res . . . Sem bimbalhar espa– ve ntoso. já encomendou. posso gara ntir , um gra nd e re logio de ap ilo , qu e fic a rá no cenlro daqu ela praça. denlro em breve mosa icada e ajardinada , relogio esse para serv ir de bal isa horaria a Ioda genle . principa lment e aos humildes ca~oeiros do interior . . . -Perdão . professor; para Ioda gente . sim. mas excluindo os mo- PARA' ILUSTRADO I • 1 Estes vernizes sõo misturas frias ou quentes de resin as na– turais ou artificiais com alcoo l em proporções variaveis, con– forme a aplicação posteri or. Po– rém são substituídos, cada vez mais, pelos vernizes de nitro– celuloses. •••••••••••••••••• rigerados canoeiros - po1,derou Simões; nossos robu slos cab"oc los. inleligenles roreiro5 e verdadeiros nautas como geralmente são. pres,– ,·i~1<lern desse luxo: sem os tra zer :mpubeirados nos braços . eles pos- '– s uem rel ogios fidelí ssi mos que nun-: ca alrazam nem adiantam um se-·· :' :. ÇL ndo. siquer : durant e o dia é o ·: ·: ., .. . . ... ,, durante a noite sfJo. as eslre-•. .. . I' 51 . . . ~ ' '. ::. :: Deixando o banco de ripas frou- ·. i Í xas fomos caminhando , a pasàs ~· . ;-r vagarosos; ao pa55armos jun1·.j : e ll'a de Gurjão paramos. de s ' . 1 ' . venerandc me slre.~J <" •• "e um inslanl e, es po jo u lenço pela fronte. sacudiu da pi - ~ ~ leira de ambar o reslo do cigar roí. e olhou para o alto ; sensitivo erf'– lusiasmo dominara-o .. . Como !irasse o se u c haP. eu p~elo . de 6bas largas . á Anal~ France. agitando-o num respeilosu• meneio de quem saúda, em Ires leinpos .. expressiva homena~em a o heroe da celebre campanha. nós o imit amos. Num assomo de inspirada e lo– que ncia. que foi para nós uma re– velação. começou a di scorrer, de– licadamente . sobre o es lil o bisanli– no do monumento que rode avamos , esmerilhando minucia s hi s\o ri cas no realce das alegorias . .. - •Sursum corda• . meus ami- · gos !· reparem bem a perfei ção desta fi gura marcial imo rlalisada no bronze 1.. . Repilam aquelas legendas ép icas . evocan do p11ginas impressionantes do . Retirada da Laguna,: obser– ve m a miniatura das ce111:1s belicas la voradas na maci eza marmorea . conglobando arle . patrioti smo . bra– vura - prodígio d e es la lu aria di – ficil de reproduzir pela maior par- ce la da geração a luai. obcernda obreira dos produtos de fancaria. ( Continua na pagina J2) .... . . . . . .. . . . . . . . .. . ... DOR? Guaraina 10 - 10 - 1942
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0