Pará Ilustrado - Outubro 1942

, . , ( A,' ~ ""'4ia, do. ~ '2)i. ÂldWI, J'ü~enald ~ a~a-túl. do. deu {,aleei,,,,,ehl,o.) Naquele inesquec i vel en iard C'cer de saba do . em fi ns de No vembro , q uend o nos enconframos no largo de P alaci o . inf ermifencias ruli la n– fes esmalt ava m o poent e, e o sol • era mesmo a misteriosa esfern de • .J'o go creador desa parecend o no .. e-spinhos d-, S alvador do mundo. Ao a tra vessar o irn enso va le do Lí ba no. famos o pdas s uas íl o res– las de c edro. an tes de tomar o Irem de Beirulh a Damasco. re- po usei na residenci a campesina de um ama vel comerciante liban ez. o VQ UO ., . ~ ;, ')as parage ns mara joa rns baixa- , vam nu vC' ns pardacent as de a ndo- ,,.,,., , rioh as, que se precip ifavam de i:-ti ofre ~n fre as umbela s verdes da s • uran gue1ras, num sussurro de r t 1 ,m a-gens que · pi'assem. - , l .'.' En, :·egue ao ruslico _fo r veli 1ho ,' ' · ·~ - i o~a bo res comuns . eu 1a não era malfl ra pazelho colegial que a be- : ava de s uas lucidas li ções, e Pi e ~ ~ :ava um fanfo alqueb rarl . • • re1eci~... , i ve nerand o p ro fessor JS.. .51 ,even arl , fechando • A , i a 0 1:1s Abelhas,, de Maurício Maelerlinck frBJlsbordan ie de s af isfação . mos- . · Iro u-me as relíquias q ue acabava de rec eber: um crucifixo e um ter– ço }_ue D . frederi co Cosia , ex– b~ o do Amazonas , lhe enviara de Jerusa lem . ·:. Aque le, escu lpido em fino mar– fim incrusfado em cruzin ha intei– r iça das oliveiras do proprio hor– to de Gefezema ni. onde Jesus suou sangue; esfe con fcci.:rn ado com as semenl es dos fruto s das referidas arvores. verdadeiros pri mores de artisfa s beneditinos d a Terra San ta . . - .. .Meu ca ro Sli évernarf : es- 1.~u em Jerusa lem cumprindo uma p_rpmessa . Ouan l11 comoção domi– nb<l minha 11 lma 110 oscular o S11 n– to S epulcro /.. . T ive a ventura de- be– ber . em Na zarefh da Ga liléa . um pou– cu d 'a g ua mira c ul osa da fon te onde a · Virgem Maria e-nch ia o can fa ro; em Belem, que m, hebraico quer d i– :!er : . Casa de Pão •. celebrei no altar d a Gruta da Natividade , fen– da dos pastores onde nasce u o M enino Deus-sublime nconfec1- menlo vaticinado pe lo profefa · Mi– c héas. Todos esse'l laga res . como sabes. estão converlido'I em ma– geslosas basificas de marmores e e a labasfro diafano, repie-l a s , d e iluminarias e·~belezas s acras, im– pos·~iveis de descrever! Em cam i– nho de Jafa para cá trouxe um , ominho do orbust9 d enominad o , .douzedi , que segundo 8 trad içã o, serviu para enfr11nça r a co rôa de 10 - 10 - 1042 Esfofut1 de Generol Curj im q ,rnl l' Ílt' ll CfUt!'\I meio 'lt' r ulo ne'l– 'lél no 'l ~tt RC' le-m Hosp il a l1clade 'I Ín– g el a e- f,- a ;1ca . 11 0, moldes do'! q<"– nui nos patriaC6'1 da Vl' ll1 11 C aldé11 tanta:c1 ~enlilez11s em rapido'! in'llan– fe-'I I Oferece-u me admiraveis fan- ~erinas do seu rico pomar, e um exp lend ,do café, que me de'!perloü mu ita saudade do no!>so Pará .. , Esses presentes q ue te remelo ão lembran ças d o Santo Sepulcro; e. • PARA' ILUSTRADO Ião beril o s por mi m. C' 011 e-r1·a -os d uran te lo ngo<; ano" . para te- acom– pan harem quanJo fizere-s a lua viagem ele~na . . . -- suce-d iam-<;e , a <;s im. os l -e-cl1os ínfimos da ex– ten '111 mÍ'-'liva de fre i Ar.,l'n io . -Oxalá . meu amigo - sus r irou o me-stre - p1Jdl'sSC' e u imita r meu cunhado . empreendendo uma ex– cu rsão ã Pa lestin a . como 6 q ue e-feluei á Afr ica . a inda bem mo ço , nas re giões do C o ngo Be lga , pas– sa ndo Ires anos a colher impres– sões que nunca ma is de5apa rece– ram t:le min ha memor ia ... Nesse inlerim veiu se aproxi – mando o esgu io de J o sé Simões.· apertando na drxlra •Poemas e Canções. de V 1ct'nle de Carva– lho; e a nossa ph les fra tomou ou– tro fio .. . Ao ca lor de ali c ismo cri tico d is– ser taram, os dois mrnesfreis sobre os ideaes lunaf icos de Marinete e 13 lamenlavel incongruen cia do - poe-sia futuri"lla . vi ndo ã ba il a . afina l. a bucol ic a amb iencia do largo de P~laci o . o painel pitores– co de ba rcos e canôas ancorando ou içando velas, ao sabor da ma– ré alta . na doca do Ver-o-peso . enquéinlo ga ivotas. de \'i'lão !ele,;. copica . em gracioso circular fisga– vam, d e minuto a mmufo . camarão ou pe- ixinho no lençol da corre- n– teza . . . Eu os e<icufa\'a . s il encioso . rin– do-me . ás ve-zes. dos ~aliri cos tro– cadilhos <' d ia log ia,; de Jo'\é S i– mõe-; _ o ma \·ÍO'IO . o pens11t ivo li– rista dos dega 11les mad ri g11es , o ma logrado boem10 das estrofes mu– s icar, . canta ndo amo res que pos– '!utam a candida me- tamo rfose das petalas do manacã ... -Meu nobre dr St iél'e-nar! . o senhor que é amiciss1mo dr A11 to– nio F11nola . nos<;o cavalh · ire<ico Prefeito Municipal . valendo-'le do préstig10 de-ssa velha e- honrosa anwiade peça-lhe. pelo amor de Pan . transforme quanto a nfe'I l'Sle p11rque . fronfeiro aos pa la c i,)'I go– l'e'rn11mt'11tats, num opulento ra rdim babilon i~o de Nabucodn nosor. pa ro que 'ltrva de fonl<' Castalia oa 'li '.'I de medilaçiío aos mesfres de li– nhagem hda lga como o 'le-nhor 1 Fa rá lambem uma obra de m, t ri- cu,·d,n "º' plu,~~t,f . . . . '.

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