Pará Ilustrado - Março 1942
• .... ... . . . . .. . . -. -'· Nº X\ 1 t1· • • • • • , O Chico Bu,:undon- sio quondo d 1c!,lv11 <> Ed c111 . tt p~imeir<>.coi– ,o qúc o·uv1 11 d,zer foi . que o, nosso, "bondes ondum com cxre~so de lb°to~•1ió. tHficilmente se énr ontrondo um lo!tc, r ~ yosio. . O Chico Burnndnn– go meteu-se •l'U m pi– fiio m~donho e .iís fo– ,. lhos (o nlos rêsolveu !J111or um 11,c,nd e. ld vesgo e zig– z n g ucondo. que só n·o– vio no tt– tlonlico. O el'ron(c de n os s o .!;' . . redaçã o o · • · ':Chico BurundnngBdeu ,:-.;~··. ,. ·um st>l lo i.<1r11 li bor- doduro do posse.1.2. i. ~ egorrou num poste, no posiçã o rin qu~ o ~•1•preend e11 o •· ·.repoder foio"1ofirn de~ B.ltR~ t'lóG ANDÃ . O nos~.o li ero1 voltou-se e murmu rou : '--Niio ho l11go r vosio 4Íc, boncie. por isso · eo vou -.,esrn~ ogorrodo no bt1!oustre. E cuspiu gr~sso que só gomo-11 r11bic11 . .. •-~ ~:ali ~ d, do.~<J6d- ...~ .:. .;.,: " a.o._ •• . 1. ·· As pessoas que desejorc n~ p4. r o go– li11ho. oos domi ngos sem gosfor um ~intem fom 15so, podem perfcilomen(c u;5or •de um recurso in(eligen(e. • · Mondo-se um menino do coso ó mercea– ria a fim de (rozer de lã um pedaço de li- nho comprid o e um grão de milho. . • De posse desse mo(eriol. omorro-»': o mi– lho numa exlrem idode do li~ e 1ogo: se por~ 0 quinlol do visinho qu lenho crto- çõo. Afasia-se umo esfoco_do rcodo, por cujo vão deve (er sido m(roduz1do o ho- nesto ardil. . Ouondb' a golinho a vistar o milho, ovo n– i CO_j)Oíll esfe. mos o~dodão v~i puxa ndo o .l ~io , pux\) ndo, ouxoncl~ . . . oi~ que 6 •pe- - noso, ' na onsiu de pe~ r o oltmenlo, posse poro O quintal que n1io é se u, Aí é só meter-lhe o foco no pescoço. A linho com o grão de milho no ponlll póde servir poro v3rios vezes. ·. '@CBCDITTCDwl □ ITl , CD n IT.l n ® n CD ffi ' um homem inteligente. que sai ba poss uir áo elevado O espi rilo do econom,o, ~:d!:lÍ pcrfe;fomente. sem gro ndes dificulda- des encoror o sifunção. . . Úmo dos cois o!! e m que mais se gosto_d,- 1 . , 0 fos íoro e no c,gorro. O c,do- n 1e1ro e n 1 1 I' dão mentolisodo, porem. foc i mcn e tJ ,men- lõní c5se vicio sem dis pender um só vi n- 3 - 1942 " • IJ • • 1 . - , -;:.• . . • . · ._ • . ,,. - e!; . ' • ~ . (Ua -. . -~ . . . Jornal sem a çomum , lem. Boslo orronjur umas coixos d; fosforas vozi11s. f. d encoulror os ami!,los. vai pedin -_ do uns q't1t1 lro pu lilos. olego ndo que em coso ~tem-·urn:--m11sso compieio e nã o .quer com– prJ r umo rn ixo o mois. No fim do . di11 o : et onomi s(o cslttrã com fosforo poro ttmo . porçã.o -de lenpo~_... . • feilo o " •stock • dos fos fore s, o c1dodoo : ;;;i ped indo cig111To o um e outro conhecido, ' !l!e compld or o ob'osl~cir•enlo ncces~ario, · Esl~ liçã o :de economia dirigidn, BA: ". RANG ~ ND'.À .- o íerece hoje aos seus lei(o~es,. colo-borond~ pÓr6 o bem estnr de lodos. . M~ilos numo •inlerpreloç1io trronet1, cho– morão · o 'i:ifo . ;erif ve~ de cconor,1io, scriver– . . !,l~nhic~. · ::• · . . _ · . Es(áo errndós. · porque senvergonl11ce e Md,fr juntond d bag'onos nas ruos e acen– dêndi:J, nos monq, is incendiodos dos nossos ~ bondes, ·~ ~ n0.-d-dó-d eeitoJied- . O numero possodo de BARANG ANt;)Ã ·soiu <..0111· vt1 ritis incorre<;ões e umo revisão ll)isern vd. Mui tos dos nossos leitores derom com aqu ilo. N i10 ha , porem, porque pedir desculp<1s. B ~ RA NCANDÃ é um jorn11I mo~erno. J ornel bigo_dudo . do tempo do valso, do tJcroslico e do orligo de fundo é que se pr~ocupo com o es mero do que publico. À í,nprcns11 moderno é jus(omenle idenliílcado pelo folio obsolu(o do bom português e pelo suõ pe~si nrn re·,isão. B \RANGANDÃ se preso de se r jornol 111oderno, portanto inimigo figo.J ol do gro– rnalico e do nilidez. O ue m for in(eligenle ... q'ue vá ler Rui Borboso 1 Teafro BARANGANDÃ (D [P[3~IT~ITlITCD A ceno represento uma frente de coso. A' Lonela o Duquinho fol o_com o morido, o Nunuco. que es(o do lodo de fórn , na ruo. D uquinho (alribulodo) - Não entro agora , meu amor, tomo oq ui esta cedu lo de dez mil réi5, compro-me uma gorro– fo de cerveja e (roz o troco. Nunucu (cecebendo o dinh-eiro) - Ou e di– nheiro é e3s,· ? Ou nndo eu soí 11.iio deixei nodo port, a despeso. Como é isso ? Duquinha . - Eu gan hei no sorfe. Vei depressa. Yei coniprer o cc,·vejo e lroz o resto do din heiro. Nunuco (vendo p11ssar no so lt1, ognchlldo, um sujeilo) - C ervejo. hein ? Cerve– jll . hein , suo ordinorio (mele os dez mi l réis no bolso). D11quinho--Ous é isso. N unuco? Nunuco (dondo meia volt~) - Pai~ ego– ro nem ce rveja nem troco ! 1 u co– migo come fogo 1 Ca i o pano. .. , f D iretor gerente e irresponsovel - ?,~ Vicente BARANG AN- f'IÃ aca bo de re- Ct'ber o honroso visitei do ilustre conírode , P opo- goiiio• . que voiu n(é oqui acompo– nlrndo do n os s o ,,m11vel e •condi– d o . coloborodor . C ururú, do Rs- - cho. • Pop ag oi ã o, deu-nos uma en– (revislo sobre. o crise de • milho, nos roçodos. So– bre o ossunlo ,Po– pogo100, moslrou qu~ não é nado terceiros por es~ll roçodos. •llrõro• . culpando f111!0 de espigas nos • E' isto mesmo: pt1pogoio periquito levo o foma . Óza uma co me milho e O nosso direlor outro die foi vif,mo de um s us(o que por um triz não o fez correr puro ti ruo em roupos caseiros. Apó!.o .º jontor deixoro ligado o seu elcge.1le radio :de sele e meio va lvulos, comprndo o cmco onos e cujos ultimas prestações termi narão _em 1950. Afim de se distrair da suo form,dovcl 1n- .. sonio, o nosso querido diretor resolveu ler um , poli onlfo de - conhecido •imor(ul, poroense. J omois • o insupero 9el jornolislo pensou que aq uilo. õ polionléo, tivesse o proprie– dade de um norcolico poderoso. M ol che– gnvo á lerceir'e pagino, Morfeu lhe fechovo t15 delicodas, polpebrns. Ao despertar ouvi u umo voz covernosa. voz de fo nh,s mo omeoçodor, trovejando den– tro de cosa, como se eslivesse prestes a deso bor e fozer umo colos(rofe. O diretor do BARANGANDÃ correu ol ucinademenle poro o rua , sem umo golo • . de sangue. S õ depoi s verificou do que se lrolova . Ero o voz do Benedito C ordeiro ecoondo olrovés ·do rad io. ILUSAO oe PAPAGAIO O •seu, Ouincos linh o um poptJgoio muilo ind iscreto, que conlova ludo o que vio . Um dia o •seu, Ouincos se mudou, mos meteu o popoga io num peneiro lodo lo podo com jornais velhos. poro a llve lo– gorela não sober por onde ondmo . No esquino o •seu, Ouincos lomou um oulo-onibus , lolo-vd he, . do linho S iio Bruz, desses que e ndo m t1os pinoles e só fa llom virar cio avesso llS (ri pas dos passo• geiros. Ou ondo o, •seu, Ouincns chego u ã novo coso e a briu o poneiro, o • lo uro, sai u Iro– pego, sa cudindo as ozos, corno se ,·slivesse bcbedo. E oo dor com um popngoio do vis inho, exclomou : - Doça , seu colega, mclcrem-mc numa barrico e re fore m com elo por cimn de pe– dro e pão, numa ledei1·a danado, o(é qut! eu vi m bater a qui. - 5 - ' • • • • • • • •
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