Pará Ilustrado - Março 1942

• I .. , · • i . F. F8RR81RA De meLO r-- .-~ I Germano Sousa é o joven pin– tór. c ujos meri tos artislicos estão , positivamente em evidencia no pa– norama da arfe regio na l. No salão de Pintura de 1941. da Biblioteca Publica do Estado. os seus qua– dros tiveram destacado bril ho. me– recendo os mais elevados conce i– tos. na apreciação admi radora dos entendidos. T ern;iin.ada a ex ibição daquele estabelecimento pub lico, o joven ar!ista não fi cou ina ti vo. T ranspor– lou as suas va liosas feias para os salões e vitrines de importantes • casas comt re iais da rua Conse- ~ lheiro João Alfredo. expondo-as ~ r•~. mais á luz. aproximando- as verdadei- .. / ramente rrais da adm i, ação publica . .;1.. De falo , algo de mais exposto • parece verificar em favor da elamen te idealizada com a nolavel de Germano Sousa . leigo, não lendo autoridade fe ca. não lem o direito de se re~ r a escolas, devendo lambem manter-se com prudencia quanto a qualquer apreciação sobre forma e estilo - ainda que lhe não faleça sensibilidade eslelica para a com- preensão d esses requintes tipica– mente de corativos da a r I e au– gusta. Mas sentindo-se a grandiosa im– pressão das feias lindas desse apurodo pintor de escól. que é Germano Sousa, o impulso sobre– vem ao espírito para o comenfo in'1isculivel. Ainda que as leias digatn mais de que podem expri– mir as pa lavras relacionadas em frases feit as e em logi,res comuns, as opiniões se lêm de exteriorisar pora realce merec ido da genialida- de em fóco . A arte desse já insigne pintor paraense é magnificamente comple– xa e abrange um sentido grande .de pura interpretação realista das fõrmas mais belas da natureza . Relalivomenle copioso na sua produção. ele sabe magislralmenle, como entendido que é da sua arte, snanler um exlraordinario cunho de unidade no estilo do traço ~orno na contornada perfeiçõo das formas, nunca se diminuindo na expressão inlegrnl da execução pulenfa dos seus soberbos lemas , de arfe. O 11 ~ arli_slico lhe consli- - 1 6 paixão dinam1ca e sonhadora ·/ ;:espírito flnomennle requintado de ; • estesia e gosto. A mulher. no recon– d ito das suas fórmas mimosas. como que o sed uz, hipino lisa n<lo-o, como in ebriando-o pe lo mi sticismo evange li co da carne moça e que n– te, com o gracioso gen ti l das cu r– vas impecaveis e com o leite. rosa dão peles mac ias q ue fazem o en– cantamen to suave das· mais ap ri– moradas filhas d'Eva . S eus quadros de nú têm · !-odas as to na lidades vita is de umti arte ana lomi ca. cujo estado parece a ponto de irrompe r-se em niovime n– tos super lati vemente humanos. di– vinamen te exoliéos. •O Cuélrdião déls Chélves, - Eorl Derr B,ggers - Ro– mtwce - Ediforél Vecchi - Rio. 1942. Com muitos suspeitos e muitas pistas. Charlie Chan procura des– cobrir o culpado. O grandP. dete– ti ve chinez vê-3e envolvido no mais alucina nte misterio que já encon– trou.• Q Guardi ão das Chaves, (Char lie Chan na s Serras Ne va– das), é uma bem encadeada !rama de mi slerio que prende a atenção e o in teresse até á ultima pagina. Eari Oerr Biggers revolucionou a arte dos romances policiais, es– crevendo livros excitantes que con– jugam um enredo excepcionalmen– te bem urdido com uma gra nde parle de comedia, situações humo– rislica_s e dialogos realistas. E a ele lambem devemos o mois ofa– mado dos- detetives de ficçã o - Charlie Chan - com :,eu encanto. seu falar arrevessado, sua fil oso– fia chinesa. e st,a habilidade para fazer bom uso do cerebro . .O Guardião da.s Chaves,. se– gundo romance da série policíol .Charlie Chan•, triunfalmente ini– ciada ha pouco com .Q Camelo Prelo,, que Ião retumbante exilo de critico e livrario alcançou em nosso país. foi esmerad1:1 e fiel– mente lraduLido pela sra. Elisa Lynch. Esta edição, u1prichosamenle apresentado pela 1::ditora Vecchi , do Rio de Jane iro . é enriquecida com \istosa c1:1pa de c.õres, obra do pintor Fanlappié. • • ·-\ : 'I' (,) 1· (j\'. ~r . . \__!J L... ~ ' . • I . . , . Eu te ,c o n sagr o , ó• Atlart ~ fi Íha.•:c,-~'\ -~ • Ahura ~ --:".' qdza ; tJl"açã_o e s~~rif1".'.1p , qTe--._· :/ :~.- renda de pr~ r e ass1slenrn1. , · • . · • {fí.".J ,,. A venturõ , ; s íeja em querrl te im~ ~rit·, ·1, _,. com o lenho t..i:.dendo ti a ~'ijo r O'xalá ·• -V gozes com o -.y.-'ler odor1tso ~ : s ~ rffi-". · : :· cio! ~ xf _l-á-"a,cJ<iJs semptt nj s a n:tan~âo'.· : : para iluminar e !ornar Õrosp a / -_,...-. .- .. . O' Fogo! Dá-me o\. .be esfar... ...._.....,_ subs tancia . a vi da / \ . t,. 1- -~ Dá-me fil hos que ma is tar~e• me p~ - · ' lei am,_ de belo coração , t ~J z, s de go-;_... vern.ar s ud casa e seu_ paí•~ J . •··' . . . \ . O fogo conlempl a as mãos · de !~dai,• os que p·assam e olha o que os õmt~0S--·' lhe trazem . · · • Adoremos· o fogo bemfeito i . • . Aquele que. trouxer ao fogo mãdeir°fi.!;ecõ , viverá na al egri a da sua conscien~ia. ' KHOR VESTA .; • loJAS fl LI ·n ELE' . -Pf.lRn~ R.JOÃO Alt:R~D0.49 CD .

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