Pará Ilustrado - Março 1942
• . . . . . .,. • • . .. ~: ~ ~ ·· ·-...;·. · q lJ.i,-o.eã0- • • • "' . ~·✓- . • .... . <' • O vio lã ct é ainda o gra nd e ins- : • • . ~ radoi- ,1:. l comp11 11h eiro J os qu e c an tam. • - ' No lempo ~da s -onrn nli ras ser e- ·. '/ • nal Ôs, qutt11d ó a lu11 na para os ·,, s onh adores um d is lico de p ra ia ou ' . · • · --·.um gl11 dio no ll Zul d" céo . ll vio– lã o mti g ico c hora !50 ll~ nos de- " :J- do~ :igeis dos que stií11m pelti s ruti s ct1111.llndo o s seus q11 eix11 111 e~ e lrn– du zindo t10 si lenc io o s arroti bos apa ixonados de s uas ll lm ti s. . -'~. O vi0 lão ... Não raro o cti 1·a– •J- .-. '\qui çho. o cltir i11ele o u ti íl a ~ a des- -t'-.-'_li'1• ~.1>erlti~m QS ba ir ros adormec idos. /' , · .c~~.1u~h(rndo o Cl\n lor de s erena- • • -le":_ q'\e dizia ã .:w a {lmtiJa ti pa i- '. : • x.1e le ~ri v_el ~ue ~ri~ª' . O v1olao e o ,1n slru en t,, pr r~· 'd o •dos apai-l(ofl tid ·. T oda ct tH ~l~uem qufjaitl~ z:ir 1H1 a p11 1J<~ qu e na e 11 111- , leml,ra !~go o vi ã o . violõ•o •qp@ cho rn e geme, qu e lange nc ia .d o lent e , s ua ve. co m Jlls · adormec idos. O vio lãq qu r .faz sons geme ntes de pi a no . • Q vio– que é comp a nh eir o in se ptna- . os ..,~mi o s .. . • " ~ foi ~lo à, , vio lão qh e se .: a n– l ,<-m lodo , \~ ract' I as pct ixões mais d·esesperada ª ro ço. os a r– roubos mais " oelicos do povo. Desde ã c idade ao in te rior ... Vio lão e cavaq/inl10 ... A fl au– e o clariPele . • · Aiii da hoje. o violão é o rei dos lrumenl c ~ dos ~ue ca nla ~ . .. E' ...,:,mfo ·NJ violão que os mo r- ros do Rio siio essas popu lares composições adm~veis, q u e o Brnsil c,rnla com fí-e1iesi. O violão é. aind i: hoje, o ins– pirador dos mais sentimentais sam– bas e marchas que deram para a consagração das estações radiofo– nicas. Violão de Ca tulo Cearense 1 .Amelia é que era mu lher de verdade•, teve os seus primeiros exilos junto ao violão. A ,Jardi– neiri • foi feita ao som do violão. Vicente Celestino canta ao som dof violão. Carmen MirBncla ensBiav6 ao som do violão . Orlando Silva experimenta a voz 110 violão . ,Q8 _ 3 - 1942 .. Car los Calhado é insepara vel do vi o lão . O vio lão domina D a lva de Ol i– veira e A raci de Almeida. E' a ind a o viol ão a domin a r a alm1.1 do B ras il. do lent e, pl a nge n– c iado, sono lento ... O vio lão das se rena tas . . . O . vi o lão das ce lebridades do rad io . Diferen ça, a pena s. de a prese nl 11- çãa. Mas o vio lão i o mesmo , rilimi co, líri co, pl ange nl e. Vi o lão das se ren11 tas e do ra– di o , . . V iol ão dfl t1 lm11 d a nossa !erra ! 7Jei.te1no.d- ''dimdia'' e1-n fUlZ Começam a grilar no Rio que o Carnavti l já pa~sou e, por isso, devemo s deixar 11 -Amelia• em paz. Ouer dizer que o povo ca– rioca guardou 6 ,Amelia• e fez de le o sambn pr::dilelo do Carno• vai. Isso eslã incomodMda os com· posilores que ainda não consegui– ram lançar nada que abafa~se o san,ba de Ataulfo Alves. E como não pudt:ram aind6 com ele, estão grilando que o Carnaval já pas– sou e. por isso. devemos escutar outra coisa. prestar nlenção para as novas composições. Mas. como quem foz as con– sagra;ões é o povo, o .Amelia• persiste vitorioso Ao carloz. PARA' I~USTRADO ·- Â,Jdi4ta f,.~ '4,t d-Uc&UO. h,IJ. 1/tetKi.t,(J. Za iro Ca n ·a lea nli é muilo linda. E' mu il o i11lerc.ssa nl e. Ca nl a com um ,il• pro prio. sem pr o cur ar imi l11r ning ue ,n . El a quer ser ela me sma e não ter n!lda de C armem ,v\ ira nda o u de Amei. Z a ira quer ser a Za ira mesmo. E. po r is so , ~s lil ve ncendo adm i– ravelmeul e, Está vencendo? Não, já venc eu. Alua lmenl e esta se e~– contra no Mexi co, a lu a ndo di a ria– menl e na Rad io C oo pe ra ti va V i– talíci a, a lcançando um s ucesso dis– lumbrnn le. Za ira é a popular e insqueci vel criadora de , Na P av una •. de Ba rro sn e no radi o nac iona l programas agradave is. No Mex ico, can la musicas p pul a res brasilei ra s. ' Ap rese ntou . C ant a B rasi l., ,Os quindins de Yãyã •. ,Léro-Léro , . . C hõ-c hó , . ele. E os jo rna is não tiram de suas co lunas o nome da formosa Zaira, c a n I ora qu e ,!em impres ionado rnuil o o M exico,. O ue muc hac ha de ta lent o, Za ira ! excl ama 1~1 os d iarios. Rea lme nte ... la . Bonequ inha, es lã pegando. Pas– sado o Ca rn ava l. a tropa lenta nov11s composições. Foi o qu,: Lt1dy Cape i e Cus– todio Mesquita tlzeram. lançando essa valsa, que é cllnlada por Car– los Galllilrdo. "J',e eu fútde,dãe Utn- dia ,, ... T ambem é uma valsa. fizeram– na Osvaldo Panloja e Orlando Monzelo e gravou-a Nelson Gon– çalves. V Ili indo a ,Se eu pudesse um dia ...• LOCUTOR - 27 - , ~\ • 1 • • • , • • ' \ .. ... • ., .. .. )
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