Pará Ilustrado - Março 1942

r • • ... • • ,:. . . . . • . . • - . . :~• . ~-: ·,11;.'~/}_A:,;.~ .. .. .."""~•: .. ·· • . ' · "t: . ·. · : '· •• · (CônfinuqçiiQ••.J li p aqintJ • 14 ) ) . . .. .. \ .. . . . ... . .1 ." ~ h·~ve ~ d esab.ido uma lempe"!lt~~e • •.. rio lar _do c~merci an te Mo rei ra . '..._Um barulho inferntil. O a~cl a lho :·:. · ~ só r:tiit114'11• vir a ebai xo ct>m ec.s ba- ._,_, . . . .,qºuçs .d~ splado de sa pato. ÜtJ~i a.. ..., • " se a .qv eda de cacki rns , a se es- • • · pa liflre~ n(\ chão, lili11 t11 r de vi– • ·ti·os , de louça quebrada . de mi s– . lura C0!11 chfi ro de mu lh er e im– . pricações~ vocifera çõ r 5 d r ho mem. Ninguem ali dentro devi a se en– . •lendc;r. O negr.o S rvrro . ~L'1't' n~1do ; i ·. ~~ mai s · os a n, mos. pas;<;1:1 .! os os pri- . meiros minu tos. ou1111 do fi co u ob– . • sprÍo, qu ieto, lev~nlo u ll rn brça, filou-me com insislenci a e, llO mes– mo l,,!mpo . destJlo u ll r ir. Esse se u • gesto- llinda · me tornou lll l'! ÍS per– plexo. lslO' não obs tllnl e, no tei qu e hll vill se operado nele umll com– J?_lela tra nsmutação. Rill sa rc_lls li rn– _..1'8enle-. chei o de lllegri ll. E, não •.mr Jí! ~do lempo pll ra fozer t1 me– , --\{}Or inqag BÇãÕ· . . foi nll rrn ndo o • ·-,;o-~u~de iudo q · que. eu tJrn bal' ll • ·de . c!'u vi r. Soube , fW\lã~ por seu • inlermed io, que o capilll lislll -luso · ~leva perdido. litrn1efti' co rreio . • "'- ....1 ·,. • 28 - .) - 1942 "' • .,,·. ~ •• .. • , ., • •• de proced imenl n exemp lar, v1v111 para a CllSll de negocios e o lar. Mas ll sull vida, ulli mamenle , po r um Cllpricho do des tino, deu umll re viravoll ll. E o resulltJdo tJli eslo– Vll. Chegll \'ll em rnsa em laslim11- vel estado de excit tJ ção lllcoo lica, espllncav ll o espo~ll. llS fi lho s, que– bravll moveis , lou çtJs. ludo o qu e en conlrt va ao alc a nce dlls mãos. A principio .:ons umill lllgumas be– bid lls es pirituosas. D epois . com o decorrer do lempo e do vicio, fo i IÍ cachaça, consi derã ndo-ll subsli– lul ll dn tJgua po ttJ vel. ll po nlo de do rmir a braçll dll com umll garrafa da pu ra agua rd ent e de ca na de Abaelé, Üna ndo o negro fol ou em cachtJça, nll sua fi sio nomia estam– pou-se a inda ma io r Sll lisfoç ão . Co– meçou a pu lM, a da nsar como se estivesse em terre iro de pll i de Sllnlo , sob ll inv ocação de Xa ngô, dize ndo-me na s ua fo la alrapll lh a– da , de a fri ca no que veiu pa ra o B ros il e nãa co nsegu iu llprender o p ronuncia das pll lavra s d tJ li11g11 a portu guesa : ,Os b ranco jud itíro ASSISTENTE DA FACULDADE DE SÃO PAULO C LI MIC.A MÉD I C.A Tratamen to c li nico da s; afeções rn rdi a cas. Hema lol ogill cl in ica. TrnttJmenlo especia– listJ do dtJs a nem ias. Exame~ henrn lo lo– gicos. P é le e ll nexos Doenças venereas. T ra tamenl o d o!< lumore~ cula neos pela d ia le r.nocoagu lação . CONSULTO RIO-Av. Porl 11gtl l. 1 - t.º T elefo ne. l 7Y4 RES .- Av . D as 10 ás C onse lheiro Furtado , Te lrfone, 1033 11 11 2 e das 4 112 ás 152 5 112 com nêgo mas nêgo fê is rnchaca p ' ra branco bêbê., E gril:i va bem ollo : ,CtJc haçll, vinga nça de négo, vin qança de nêgo dll Africa .. .• E' po r isso q ue tJgo ra . quando enc o nt ro um be bado, e me recor– do de Sel'ero , das suas historias bo 11 illls da Ango la e dos enge nh os de P ern amb uco. eu me co nvenço cll d ll vez mtl is q ue a cachaça é mesmo uma vi nga nça de negro. ========= = == ' PARA' ILUSTRADO Em •· to urnée" arl islica segu:u no d ia 25 do corre nte o aprec iado con– lerraneo Ade– lermo Ma tos, tenor btJs tan le aplaudido em nossa capittJ I e que com gran– de sucesso já rea lizou u m a noi!tJda lírica no Teatro Ama– zonas. na ca– pital baré. O tenor Ade– lermo Matos percorrerá as capitais norlis- 1 as de S à o Luiz. Terezina, fortaleza, Na- tal. João Pcssôa e Recife, 011<lt dará varias re– ci tas . mostrando lls-sim a sua ed ucadissima voz e o seu grande pendôr á 01 le que abraço · d d . d 1 1 u, m o <ore en~1ll o pe o 11stilulo Carlos Gomes. Ao 1ov«>m e talentoso cantor os melhcres vo– tos de sucesso é o que lhe deseja PARA' ILUS– TRADO e_ oqui deixemo5 o nosso agradecimen– to pela v1s1la de despedida que nos fez. • • ◄ .. e • t f. • • • • • ..