Pará Ilustrado - Março 1942

. . . . • • ~ .,., A , ida aventuresca dos pilote.; de embarcação que lrafegarn no rio Tocantins da riu m0l. ivo para uma série • n_ i,1lcrcssa nf es coment a ri os. · • órn fo ca lizar.Jo o as p ec to âu 1 az d ,> seu traba lho, ó rn ~ , ~ o d.:spr eso pelo perigo de .// ... ,~quê são lodos os pilotos Ião ~ rodigos. O rio Tocantino. a pesar dos encantos do seu cen6ri o , i- um dos ma i5 ac i– dentados cursos dagua que a bravu ra do caboc lo dominou . Através das suas cach0ei ras ~ e corredeiras fal a is, o piloto , sereno e dvminadc r, condu z · o •mo tor, que de mont ante .. ) . - • • \ , • • • • •• • ) r . . .. ·. • léva o p romi scuidade de gereros e produt os que aba rrr -tam as casas •av iadores, e, de ju– san te, tra nsporiam o produto que dá opulen– cia ~ riqueza ã reg ia: ..::.._ a castanha do Da rá . ia riamente. durante ás safra s castanheiras, viole ou trint a •motores, drsatracam do bar– ra nco esque rdo do rio Toca ntins, em Marabá . e largam-se eguas a ba ixo no rumo de J ac undá , pequena vil óta de transbo rdo da ve rti gem im– pressionaRte e impiedosa da •ll abóca, e .Ca– pi tariq uara, . Até. por a lguns intanles, pilotos e ma rujos. dão ex pansão ao seu temperamen– to a legre e jocoso, a ti rnwfo piadas ás cabo– clas, ou fazendo troça dos que se acova rdam ant e o perigo de sa lt ar o •Cap it ari quara • . Depois se vão ca lmos e fri os. Con fi am na sua per icia , lambem nos seus •San tos, mi la– greiros que in vocam num ciciar de labios en– quan to os o lhos agudos devassam o nive l • d agua e ana li sélm os efeitos dos rebo jas que espocam numa vo lupia de da nsa macabra . Nervos tensos , muscul os ri jos , atitude tigri– na, rapidos mo vimentos , - um descuido leva o .motor • éÍ ponta aguçada de uma pedra que simboliza mort e. O barco ziguezagueia . Descreve curvas . Escreve linhas de audacia sobre o leito rovollo das aguas a loucadas , e vence. Ga lharda e di scre tamente . Como um predestinado que nasc eu pa ra dominar o pe- • • • • • . • • ... • • • • . ... . ~ ·• . ~ . • e 1 1 -.i • .•, . .. ,..,.. . . .. •• • • •• • • : .,. . . • ·- , ~~ ;- .. • ; • Í. . IÍ . . :· ; : .. . Texto e . •• fotogtâ:.· fias de LIBERO LUHARDO ·. $/ ·-· \.: ... .:~. . . . . LIBERO LUXARDO .• · ·• ..... ..,,. ... _ ·. ,.... ~ . . .. :.-. ...!.. . ~ i: •ri go. ~sc~evendo !ias . ag uas. • • ' t ··' •de. rio Toca ntins a l'iisl · • • • • 1 · e' : • dos~ ti•o m e ~ s esqu~<'.ÃÔ· "1. a nonimos, qij,t' • CPI exa ltar. ' .. • • • • f

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