Pará Ilustrado - Março 1942
, . • •· : . ' • . . . . • • · · • ·- A ci-.i liz~~ão é o conju nl o das •-,~~ jn ~ iluições d e u 1,11 0 pc,vo num1:1 de- •• · 1 •. • , · lerminada• e p oca . !'?. "d rft nição é t .. t• . 1 pe rk ila .. O Brt1s il na ep"oca ~ s eu ~"t • ,. • • d escobnmenTo cont ava a penas· com . _ -. . Jlovos se lvagens. O s uni cos povos " d o con line nle america 1;0 qu e linh am 1ema. c~vilização inc ipirn!c eram os ,\.\aias do Iuca la n · e os Azlecas. E ' i1~len~ssa 11li ssi 111a a c.vi liwção mcxii a na: do T cno 1 c hldlan a nti go , sobre lodos 05 as; ,eclos . T em o . , ... va lor de uma exprr,enc ia socio lo– gica , na qua l se ass is te ao dese n– vo lvi menlo len to e penoso J a ía l- - . .; • la de civi lização da p ri111ili 1 êl bai~ baria .• • : L"endo-se alenlamente a hi stor i'a do Mexico . d ecompondo-a á luf da experienc ia , a trav és das melhores '- fo nles, vê-se, a hi , cla ramenlt- , Jcomo :· .;_ • ,estes do"3_ est ado de evo lu:ção 1í10- .. ; 1 do genero humano - a rba ria • .· ê civilizaç-o ~n con lr.a m. se comb ina rne ..- st c , 1 a lem. 0 1111-1.... t{!Sll . ma mo rt1 i . a c'-...,es,'eit os já s 11 pe !·ior . que vai se. i'4-' !e cadf ~~ w1 ais se e le– ndo e se apro~ mando de um :,,~ 110 a u, da co mplelament e imerso :1 p 0 rim [ti'tia b a rba ria . Dei.a. s ua rigidez, o d ir 0 ilo é ent "da pa rle co nd ent1<.L •·. l'I uma r,:.:.,.:· .de in:, o~~,'i.l.~ !aliva e ao·t gride sma•i •l~nl am•·nlc> . C us– <- cr1~r- e a .evid tnci a_ de que o • l!, íl 1 . • . ' !' 1 d iri:llo não re ().e mais . ue men le . a s condicf>es soc iais d e uma ce rta \ ,;, ca . . O mesmo acontece com o r ·.1 '\t tle um cu lto qualq uer em relação, ás do ulrina s rel ig iosas e morai ~ in·s-~iradas po r esse cullo . A :nora llao contra rio , não len– Hõ carn íer fi xo Mm ·\..stavel. mas apenas a vaga e ind eler~ inada apa- encia de um cor po de do utrin a . não .só consegue sempre adapla r– se ás mud an ~ essenciais do am– b ien le social no '.:J ua l evo lue, como lambem, ás vezl s, lhe aconlece an– teci pa-los. qua l fóco luminosu q ue guia os povos na vi da lenta e fa– li ga n_le do p rogresso humano . Es!aS-i(c o nsidert1ções vêm á ba ila . a proposilo dDs az!ecas. Eles edu– rnvarn os fi lhos com Ião grande res peito aos progenil o res, e com conselhos de ta is o rdens que, na 11 n" sa civilização do seculo vin te , podemos aceitar de ol hos fechados. No proxi mo numero d tssa re– vista mostraremos o b ril ho do go– verno domestico dos uztecas. P o r aí. e por ali de grandioso ainda . 28 ·- 3 - 1942 • - , .J • • • • . . '- ' .. . . • • 1 • • . ' ...t . ~li\., BílTl~mo ~ "mílGUílRI" • Ü ~J1ieÍeilo Abe lardo C ondurú, cercado jornali s tas . as sis tindo a _decol agem do C lu be, lcigo· após a cerimonia do :.-.■ de s uas gent ilíssimas filhas e av, ao ,Maguari,, do Aéreo bb(;smo desse aparelho. nse10 C.. Deix a eu procura r no igarapé da lua boca ~ t1 canarana da minha vo lupia . , . Deixa eu cam inha r, fel iz, pela serenidade do tf:' u corpo a lvo, quente e pu ro , a té encontrar. no deserto das luas curvas, a alucinação total dos meus sentidos . . . Deixa eu repousar ã sombra da arvore dos teus cabelos, e procurar, na lua face fina e quente, o fruto gostoso do leu beijo ardente . . . ~. Deixa eu repousar a minha cabeça nas conchas pequeninas de tuas mãos . E esperar que o luar dos olhos teus, que as es trelas cintilantes das pupilas luas saltem, pulem, corram e caiam desfei tas em lagrimas pelo rosto lindo . . . Deixa eu ficar no igarapé da tua boca, remando na canôa dos teus braços, aspirando a brisa dos teus seios tumidos, extasiado com a tua beleza, obsecado pelo leu amor . .. GEORGENOR FRANCO • • pode-se d izer em teses gera is, que o estado rea l da civilização de um povo. em Jado mo rn enlo hislorico , é quasi semp re mel hor qu e o seu di reito e inferi or á mora l professa– da pelos seus doutores : precisa- 1 ment e como a p rofu nda s enlença de R oyer Colla rd , na qua l se ad– vert e jud iciosamente que •0n n'esl jamais au ssi bon ni aussi mauva is que les pro pres opinions , . PARA' ILUSTRADO . • • A. M. - 15- • l • • , • • • . • • o • .. • • . . . •
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