Pará Ilustrado - Maio 1942

• • • • • • • ~~~~ ft)l,edúida #, ~ de wn~, na • ~ea 1unma1 ( Conlinuaçiio na pagina 16) Prestou afirmação e entrou a exer– cer o logar de lente de Português des– ta Casa, portanto, a partir de junho seguinte; e nesse põsto se manteve a té fins de janeiro do ano passado, quando, atingido por ambas as com– pulsórias - a da idade (70 anos) e a do tempo de serviço (43), solicitou :ipo- • sentadoria ao Governo, que lh'a con - . . cedeu, em decreto de 10 de feverelro ,,. de 1941. • Na qualidade de catedrático, por dí– - . versas vezes dirigiu, interinam~ntc, ~. • • ·O dr. Feliciano Méndon.ca iniciando .·a se ssão · Festa . da ·' -~ r E$merald~ _. -·~ O Dir elorio Academico de Me- >-;.. dicina realizou a lraaicional te~\a ~ da Esmeralda . no dia 9 de ·maio , ,. ' Membros da foitilio Pereira de Barros, deixando o recinto onde foi realizada a cerimonia postumo ao preceptor Cornelio de Barros. esta Escola; e desde a instituição de n osso Consêlho Técnico Administrati– vo dele fez parte, por nomeação do Go– vêrno do Estado, que o reconduziu no cargo de membro do mesmo, :1té o período 1938-1939. Duas datas, portanto, limitar am sua permanência neste educandário : 1 de junho de 1900 - 10 de fevereiro de 1941. , De uma a outra ... ; 41 anos de tra– balh o.,, mais, muito mais, de um quartel de século de magistério ! Sabeis, senhores, e muito melhor que eu, talvez, que ensinar é tão duro quanto semear. ,. O esfôrço do que lança . o grão ar> sólo e se fadiga para o vêr tran sfor– mado em planta é tão penoso qual o do que espalha idéias e espera que se fixem e robusteçam, se espalhem, flo– resçam e frutifiquem. Educar é tarefa recomeçada todos os dias. . . é pelejar incessante em que se exaurem fôrças para a obtenção de pequenas vitórias e em que se torna indispensável armazenar provisões de coragem para suportar derrotas fre– quentes. Cornélio Pereira de Barros foi tra– balhador animoso e incansável, se– meador paciente e confiante: susten– tou o mesmo rlttno em todo o seu la– bõr fecundo. Recordava antiga pêndula de cas– telo feudal vibrando o seu tic-tac sem– pre claro, sempre igual, sempre exa– to, fôsse dia tranquilo ou noite tor– mentosa .. . Não era à semelhança dos altos cumes alcantilados, de acésso dificil. 2 .3 - 5 -- 1942 - De encantadora bondade, afável de trato, singélo de maneiras, acolhedor de gestos, compassivo, generoso, emo– tivo ao extremo, oferecia-se aos alu– nos, poupando-lhes as canseiras e as decepções das ascensões arriscadas ... Resolvia em ação, a cada passo, o que o " Boca de ouro " aprendêra de Libânlo, o Retórico: " Não é o discípulo que deve subir • para alcançar o Mestre; é o Mestre que deve descer, para chegar ao alu- no ". · Conhecendo-se sua vida intima, fi – ca -se a pensar que, certamente, agra– dou a Deus, por virtudes bem cultiva– das. No ementário de familia, escrito de seu próprio punho, ha lições a'dmirá– veis de Moral, exemplos eloquentlssi– mos de Fé. A ternura com que sempre amou a espõsa, os desvelos com que cuidou dos filhos - êsses 11 que o precede– ram na Eternidade, estes 7 que lhe so– brevivem - apreciados sob um ponto de vista humano e social, seriam, sem dúvida, as melhores de suas lições . .. • • • Para homenagear sua memória esta– mos reunidos neste dia que marca o terceiro mês de sua morte . .. Miramos, demoradamente, seu re– trato .. . volvemos, depois, a vista para os desses outros a que se foi juntar e levantamos, contritos, o pensamento a Deus, repetindo, mentalmente, a frase inicial do Introito da 1.1. Missa de Comemoração dos Mortos : "Réquiem a.etérn~m dona eis, Domi– ne e lux perpetua. luceat els." PARA' ILUSTRADO • • p. p.. nos salões da .Assembléa Paraense, lransbordanle de alegria e de eleganci a . • Lá eslavà, rad iante de fel icidade, . 1 a sa nta Maria de Na zaré 'He rman, al heia ã musica e aos pa res que baila vam á sua volta, · ouvindo atentamente uma • hi storia · bem in– teressant e que o sr. Pa ulo Ó livei– rn procurava c01,ta r-lhe. A s~n ta Maria de Lourdes Borges. Lea l agradecendo com a mavel sorr iso a gentileza de um rapaz desco n'hec ido . A senhorita Ana Juli a Roffé fala va ao dr. Edga r Proença sobre a festa do algodão. . A senhorita Ruth C astro e o sr. Artur Figueiredo da nsand~ • uml\,. conga bem cubana. . . . . l f esta ch_eia de beleza que espera– mos se repila por mu itos ano5.- G . • • • •• • • ♦ ••• ♦ •• ♦♦ . .. 80RV8T8Rlíl ílí178RICílri~ ·Rua 28 de Setembro. 29~ Jun to ao Cinema IRIS Especialidades em · c,e;,,es. sorvetes. refrescos e pico/efs. . Aceita-se encome;1das a preços modicas. Pedidos pelo · FOME, 2610-"Belxior" - 21 - •

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