Pará Ilustrado - Maio 1942

' · .. ·Meio dia. O morro-coxo e0chila. o sol resvala <levagarinho pela nla, -., torcida como uma costela. Aquela casa de ' janelinhas com dôr de dente tfmarrou um coqueiro do lado. Uro pé de meia foz e9eerc1c10s no arame: . A visinha da frente grila no quin tal: ·- João ! João! A bananeira bolou as lêlas do lado de fóra. l.6 em baixo, · passa um trem do suburbio riscando fumaç ~. · Na po_1:ta d~ venda um negro bocejou como um lunel. RAUL ~OPP· • • • ~ .. . . . Nova ~ •• ~ urn lRúlll íl rn m rn ~ E' inleli ge nle, esludiosa. deli ca– da. alegre, mui!o simpalica a Te– rezi nha Bibas e cursa co~ olimo api-oveilamentó o 4° ano do curso normàr do co legio .Progresso Pa– raense . . Religiosa. possuidora de grande fé em Deus. não dei xa de assislir a missa aos domingos na Basílica de Vir'gem de Nazaré, onde as suas mãos fidalga s des– fiam o !erço. com OS" olhos ergui– do's ao· altar. Depois. quem passa a avenida S. Braz. é ccrlo ve-la . -,senlada á poria de sua residencia. em cornada cad~i~a de emba lo, a!ente111enle lendo com certeza a l– ,C,um li\iro util ao seu preparo e f ;scolhido po,: sua esf'remeéída nia'– mãe, a professo rli Esler .Nunes. Bi- bas. de quem ela é ~ enl evo.•. ·B 4(,nenina ·ado rada ; dos o lhos. E õ menina moça que a inda não tem faceirice; é modesta e. quando vou visitar a sua gen il ora , que, ocllpll.– da. demora a lguns segundos. ela b e deliciar com agradavel pales– sa " . t d' tra. educada. nna. cu10 a~s_un o · ~ c! nver.sa . é bom e a prove ,tave l. 1 ' d 1 . ; Gos fa muito e seu_ co eg,o e . Je seus mestres e vive . ~empre • . do · mesmo como o lmo que sprrm • . . . d· desabrocha.; na 'pnmavera rosea e · seus 15· anos. ri· me a sua mamãe que ela wJSStt• , t de escrever e tocur piano, gos a ·1 bem como é otiv~ em casa naqu1 o que for necessario. • Perdeu cedo o seu bom papai , q uando O lembra. en tri s tece; e. • • \ 7)êdka,~ a ~({a 1Ji8.M ,,, mas. Deus"li'a . ~~··-fa ie- la feliz. po is, que é merecedora · de venturas . Üuando a vejo, ºle 0 mbro-me dos tempos idos. quando a professora Ester era mocinha com esse ge ito alegre e modesta . Tem olhar riso– nho e. filando-o. atenlamenle. faz. na _kmbra_r os olhos das virgens morenas de Jerusalem , pois. nas suas pupilas doces como que pas– sam sonhos e esperanças. Em br.eve. ela se rá diplomada e oxalá J esus a proteja e a monja de Lisieux, cujo nome é o seu. oferte-a sempre com as petalas al– vas de sMs 'rõsás~ ·· ·· · ·· - E' vir1u osa e, assim saberá en- · frenfar ,a 'e·xislencia com retidão e acerio'. (iosto muilo da Terezinha e penso que lodos a querem e esti– mem. pelo seu modo afave l. deli– cado. que é bem de men in a e de moça bem educada. Be1em. 20 de Maio de 1942. Jurema Vitoria da Cosia Sfiévenarf .................. Leia e anuncie em a revista elegante da cidade • • .. • Preceptora · No domingo ullimo colo~ grÂo em professora normalisla, p_é / 0 r' Colegio Progresso Paraense 8 se– nhorila Zenobia Alvim Soa'r~s. • {;. lha do sr. Jontts dtt Silvtt Sottres comerciante em nosstt praça · •e d. d A . . e sua. esposa on~. urea de Melo Alvim Soares, /8 falecid 8 A recem-diplomttdtt, espírito . feligenle e de11ofodo aos J· m- . . 1vros viu, assim. coroado de ., . 1 · r ... x, o o seu es10rço e dedicttçâo chentt d,._ ! .. d I · .s n · v tto ,m tt e ttptt empreendid d d . tt sempre cerctt a e esfimtt e co ' 'd I ' d ns1 erttç§o an o e seus meslres · sutts colegtts. como de • • • •

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