Pará Ilustrado - Junho 1942
.. ~ ·, . . ,,. • •• ~ • ' ~ .. . ~ .. E • • • 1, ;. - . Os irmãos N~bre , vigorosas expressões arlislicas do meio, receberam a seguinte carta : Bel~m. 19 de Maio de 1942. M éús .car.qs irmãos Nobre, fe– licidades .· sem conta nem rói. Venho ·agradecer-vos hoje o grand e prazer intelectual que me des tes · com o vosso ultimo concerto. Cantando o dueto bucolico .c;ia .Mascote recordas– te-me a epoca dos meus vinte anos. A esse lempo veiu por-. lli . uma companhia de opere– tas, trazendo como primeira dama uma artista de nome · Marchese, uma das rnais com– pletas ca.ntoras que já --.mnheci nesse belo genero de tea A se~nda ;,Jtttle .era umfi. senhora de q ~~-; perdi o no- 01e; sei, PO.f~~- que tinha uma voz de_quas1· 1 o · ra lfo. Pofs bem, m éafos. E sas duas artistas .ca~lavam o celebre d ueto l'\ ; -Mascote : de modo tal que nunca mais. ouvi cousa semelhon te. E devo dizer-vos que mu itas vezes tenho assistido a fo mo- sa opereta de Aud . Os· irmãos Nobre "me tro u- ., . J,rnria~0- e. toda 85 Íehres i){Jlus fres ·de méJ.lr céJrafer icuràm-se •eficélz- . 'menfe com . ~[l(!) [JJ@ [3 íl [j] (tl lJ :produfo ..sóbej<Jmen[e experimeQfodo ~s .regiões. imp<J}urj,<Jdéls .do A l io A o:re p11_ri1 onde envi <Jmos anJJ<JÍ– menfe mil hfi.rçs ._de -,:idros q_ue /em 'feito . im~n,s?s,, c_µras sem u_m unico , 1 in~u.cesso. Dep~,to: •• FARMACIA · · ·. ·. :· CENTRAL · D-, . ALBl~O '.. flÃLHO & Ca. ProÇB da . RepublicB, n.° 4J. PARA' -B~ASIL ...., ___ -8- xeram á lembranç·a aquela . in– terprdação de Marchese. Estou a folar-vos de coisas tão velhas que não podeis ler , . ' . \ '· . . .. 1ui~~fStun,e . . ~- ..... ação da 1e e ... ra , lembrança nenhuma delas, meus_ . ' hro- jovens conterraneos. ª" ...,.,.,~• .,.,."' rreira Mas vou tratar de coisa do ., i" : vosso .tempo de menino. Veiu ãb' • aqui ·uma-• companhia lirica tra- ·. zendo como figura de proa o .u:C'fi!iíl-'ltl · • uma sra. Aida Aloro. um belo soprano. Da mesma compa- nhia fazia parle um baritono . Ra faet que penso que s e chaml ]l.va mes,; <: irelor :Vinci. Ouando esses dois a r- retra d' O li v. lislas cantavam o celebre due- f ernan .·.d to do 4· alo. da Giogonda . S ilverio fer:r 1 arrebatava_t:R ~ ... pla féa que já selho Fisce l, , A vinha elelri5~·df desde o pri- Ramos Junior. · meiro alo, co~o soliloquio de re irli de Carvo Barnaba . Anronid · ·ós · F oi o 'irri recordação q ue ria .Joaqlll me trouxestes com o vosso concerto. d Deixo-vos aqui. -.poi s, os meus agradecimentos. Conlerraneo e amigo . LAURO CHAV ES Q PRece1ro DO DIA P odem eliminar bacilos tlfi– cos, d urante mu ito tempo, pes– s oas que se curaram da f~bre ti fo ide o u que jamais tiveram essa doença. Por isso que ninguem suspeita do fato, nem eles proprios. tais individuos são especialmente temíveis como propagadores do mal. 5. N. E. S. • ••••••••••••••••••••••• Leia PARA' ILUSTRADO a revista elegante da cidttde PARA' ILUSTRADO '·! ;, Os. jovens ,:•· bra · Clube . a xa em seu s'cio '°1 , sue de. melhor e mais solvem~ leg~·; e emp t pr , aclamaçãdl um~flilf)e. no eleva· poslo ~ç presidente de honro es- • se clube. o nosso mui prezado ami~o e brilhante coloborador, dr . Jose Alve Maia , nome que ocu– pa logar destaque no mundo intelectual poraense e prestigio . _ discutivel nos fôros sociaes. m Por oco ião dessa signific 1. . . a IVa cerimonio. em que os direlores homenageavam O dr MA· . d • ul6, \'6flOS ora ores se fizeram ou . d t d vir, es a- can o-se entre es es 0 'd I novo pre- s1 en e que. em brilha t . . n e 1mprov1- so, assegurou exilo e progr · d fi ·d esso in e m1 os ao fcste1ad Alh b Clube. 0 am ra 20 - 6 - 1942
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