Pará Ilustrado Junho 1942
•• r • • . •• • 1 : E ': de- ~eu in.lere~se, , . · l 8ÜOUT9RíAS ·- ' PAFITAZ.IAS ·pois .- fem ·cl · · pos~uir um··.. ê 1 • • • . . . ê . ARTIGOS PROPRIOS PARA PResenres sor\imehto de arhgo s fi nos• § ,· . ~~--~~ dos m lhor s fab ric~nfes . ~ 1, • = A. FAL8S1 & FILHOS ·está apta a f ~rne"ce-lo-s -por ~ PREÇO . REDUZ-IDOS ! Fone. 2061 - Rua 13 de Maio, 227-Parã J Eis . um · pequeno e bem lwmorislico conto de Ma rio · Elias Leal. faland9 do progresso que leve a ventura (ou des-) de assis/ir ; quando em ligeira excursão ao lmperio Ceies/e, num cerlo dia em que falecera felizmente {ou in-) para o seu bem. ... M' rri. Senli' um ·o;~cpio gelodo, .;.-como quondo' \o . gente .recebe o • olhar duma mulher lindo e «flirt– aliva. ,com forço d~ 500 HP. Coi:no não havia de morrer, se t-m vi'do eu • só vi vio ·ás. voltos com . ,os P1edicós? Tombem ningucm é ·· de. Íe'Úo ! , · :· · · · . · 'fiqµei • cm · fblo, loi à compçiio. E.ra 6 primeira vez que morria . , . Dcmois, t costume, sempre que se morre perder-se a falo. E como sou um rapaz modesto, não gos- . , . !ando de $"obrcsair-me tive que • ficar • oqui-fechado, . . tinuemo s a nossa historia. Chega– dos ã poria, calquei o bolão elc– lrico e esperamos. Ouasi no mes– mo inslõntc, apareceu umo «girl• de cabelos cariados e vestido •cadê-mangas•. Na minha função de hipopolamo civilisado, inclinei– me corlezmente. mcgmo porque não é costume dar-s~ um coice ou pe– dir-se dinheiro cmpreslodo o uma pessoa que vemos pela primeira vez. Ela correspondeu com um ri– sinho canolha de «rouge •. Decidi– damente eu eslavo no céu:-aquilo devio ser olguma ,anja•. Convidou– me 6 enlror. !lentar e esperar, no que acedi com a melhor das von– tades que linha na ocasião. De– pois. ela retirou-se cobrcjando e eu fiquei com uma cara imbecil de curiman de escabeche. .. X X X cpojs . e procurar perdidamen– te os -métis 'sentido~. acheio-os. .E.slav~rnos . (eu e o~ sentidos) nesse momento ·· porta do Celeste Im– perio. ~~ De~~.' 0 (}'-lão confundam co~ o_ (;dcs lmp~rio do Orien– te) .. .{:.r . úrn .·• pi.mgolow. alvo como • ·o ~oslra"dor do meu rclogio. Um · · J1:1rdim• enorme. cortado á escovi– ·nh.a. circula\'õ. o P.red.io que parecia estar de c_ha1,~u· oito., luvas, ele.. iol a elegonc1_~ r.om que se mos• trava . (A palovrli . ,jardim~ é aqui empregada nn acipç~o de parque. · dll ,gorden • . como têm a imodes– lia de dizer o~ ingleus. só para fic1u:cm difcrenl~s do nosso caipira que . chrma horta e dos nossos medicas que denominam aorlo, lambem por pedantismo). Mas . deixemos essas coisas fu– lcis e banacs como um careca , e con- - 8 - X X X Respirei e puz-mc a observar o recinto. Eslnva numa snla luxuo– S!lm_enle mobiliada. o que, aliás. n6o é para admirar num palacete tão bem educado. Tudo era silen– cio: podia-se ouvir olé o liro dum c11nhão 420. p3ssou-se . . . Passou-se . . . Pos– s«:>u-sc . . . De repente, ouvi vozcts. LevaA• lei-me (não podia ir sentado ...) e dirigi-me para uma poria que co– chilava a um cft'nlo do salão. Abri- PARA.' ILUSTRADO • X X X N~o pude mais. Cheguei a uma janela e alircr-mc p1m1 T trra . Cai cm pleno o<;cario . . . olíás, da ca– ma com a cabeça dentro dum va– so de aparar goleiras ... 6 - 6 - 1942
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