Pará Ilustrado Junho 1942

• • ~ ~ vvvvvvvvw,. ( Confinu11ção da pagma 7 ) Tão inesperada modeslia e o miste1 io que continuava rodeando a figura simpatica do arlisla. au– mentaram ainda mais· o inleresse do publico. que. nos aios seguinles mais ainda aplaudiu ·e vitoriou o desconhecido canlor. X X X Ao terminar a opera. quondo o misernvel comico da côr\e reeo– nhece o cadaver de sua ,figlia Gilda, , quando a ira e II dor transbordam naquelas netus que são lamenlos. ·naquelas frnses com que o poderoso genio de Verdi inlerprelou II situação comovedorn na concepção maravilhoso do poe- ta , o enlusiasmo do publico che- gou ao delirio.. . ,Meu senhor. Respeilaveis soudações. Dev.o-\he uma exphcai;ão da minha estranha conduto de ont~m. e ·se a dou, crei<1. faço um grande sacrificio. E' quosi certo que jamais nos tornareraos a ver: não quero. no enlrelonlo, parlir de , Milão sem manifeslar-lhe II minha eterna g ra– \iJiio por ,lrn\'er próporcionado a ocasião de salisfozer O desejo ffilÜ5 veemenle de \oda a minha vida. Sempre sonhei fazer-me ou.vir pelo publico e escular os -s~us aplau– sos; a si devo. meu carissimo se- POGOS \ POGOS l POGOS \ Para as fes\as de Sto . Antonio, 5. João e S. Pedro . Àos snrs. comercian\es do in\erior. convi- damos a fazer uma, visi\a á (g[!}~[!l . i ,. JJtnrae - · . - e fada as feb res p mau casal, ,- cdram mente co ºUJilUJillID produto _s_obeiJ!p1<;nfe .. nas reg10e!i-~1mp ·J,µ d p.da :; Acre pa(_a _;'c{ ' mente mil/w feifo imerí" Deposi . . ALBIHO.. FI . . ~.; ~, Praça .!._-f]'a . Repu HUf, . ·., .. PARA.<BRA$Ji~ f. \ .-- . , #. .. cunda', horrivel . . . Para repre \ar aquela personagem -~omen·,- _. d ~ vestir a sua 'toup~ t.:arac \&r i~t, ·. . ca. Compreenderá o s ~ "' , • -(~ lo, que _co't·l aes ,.G-::.,~·..,,, fí- sicas meu rer,-c1 ,e.rio leria e re- • duzir-se exclusivamente a .R,t,ulet.:"'W" lo•; muito pouco para um artista Cada vez qu'e. aclamado pelos especladores. apareceu o formida– vel· barilono no proscenio. repro– duziam-se com mais calor os ,bra– vos, e os grilos conlinuos .de ,Pidnto , . ,Pianto,. A ov11çiio foi completa, imponenle, continua, atroa- dora. . CJCJS3\TI(D fi:lrTillJí~©ªª ..t ~ e / mui-to menos o inda para um em- , · · ·-- -~p{·eg-aTi·o. · · O cantor, p~eso de -uma emoção profunda, sal11mdo-lhe as l11grimas dos olhos, lev11v11 as mãos ao co– r11çiio; porem, niio com esse estu– d11do geg\o dos drlis\11s habituados a taes m11nifeslações, m11s instinli– vomenle, como se quizesse guardar dentro de seu peilo lod11 a grati– dão que lhe inspirav11n\ aquelas espont,meas horas de admiração. Num atropêlq, turnulluosamenle, vitoria ndo o 'admfra-.el :Rigolel\o,, invadi u logo a• ,caixa, do teatro uma mul!idão de especladores. an– siosos P. a ver d artista .de perto. pt1ra felicila-ld, pàra apertar-lhe o mão; porém, logo o grupo se de– leve atonilo. !)ô encontrôr o em– presario, que, perp\rxo;· meio lou– co, não atinava com o que acaba– va de acontecer. Apenas o grlisla se retirara de proscenio . · \riunfante. com uma ce– leridade mt1rnvilhos11, sem mudar · de traje , em companhia de seu criado e envollo numa larga copa preta , havia des_aparecido pda por– ttt lrazeira elo teatro. Disse o potleiro; qu1t uma car– ruagem fechada • espereva-os ali. lendo-a lomodo rapidamente e par– tido a galope de fogosa parelha. X X X No dio seguinte, após uma ler– rivcl noite de insonia, o empresa– rio recebeu a seguinte certa : - 30 - de CORREA & ABREU para verificarem o .formidàvel sor\imenlo de novidades em fo– gos de Slllào e Jardim, proprios da época joanina . Rua C. João Alfredo, 38 canlo da 7 de Setembro Preços exct>pcionaes nhor, a rea\isação desse sonho dessa dukissima reali dade. Não sou modesto. bem sei, porem. lenho a certeza de ha\'er deixado 11 recordação de meu nome no mundo da ar\e. esse mundo mara– vilhoso, onde não posso viver. As l11grima!> que on\em ver\i em cem,. juro-lhe, meu querido senhór. não eram fingidas . . . Eu. como a per– sonagem que representava. sou aleijado. disforme. . . Deus, cujos designios •venero e aca\o . paz uma alm11 de- arlis\a em meu corpo cor- Perdoe-me· 'rinis me·· c:õ!ro se- • , ii~~r_. e lenh~ ... - Ji~ . !·eo: por JJÍe.::-,__ . _......._ 4pe. pelo meno~. 'de não desco- o segredo de seu des~rf\r'J~O àgradeci_do - .1-'ia11to• . ,.... -~\:- .. •:• . . ""'.:.. ~ • • • •' O' o ·. .,l:.~UiÇ;ãt> ,. d4' . repouso . ,... . . .. . . . .. - i · t··· ~El'tl -GÜ . lRANGA. " ta .. ,, ,. ' l . .-om:f,:lima 'f:-6'--'lf.?VC BSO';me- lro~.:tie aThfoéic ,,T,; Peh·são Santo Antonio, · ogticira. conslilue p1c10 ãs pessôas usar. Trai · · passadio, e repouso absol DOR? 1 1 Expet\ e sf\ques e ordens lelegraficas para todas as cidades ~<lo Brasil - f-é\z. -operações de credito com e1 maxum, pontualidade, mediante modicas comissões 1 Rua .Jo o Alfredo, 54-56 Telefone, 3 .~ iiiiiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiÔiiiiiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiip .e:::, PARA, ILUSTRADO 6 - 6 - 1942

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