Pará Ilustrado Junho 1942

~ ~ ~ J!~ 0, a~i ... J)tUa 4ue,n, o.eu ~.ª . um ,-to.~ ,ia ~cffe!ii- · _ ~ ~-- ,· ~ • Na solidão poelica da es– treita cela. imerso em profun– da nostalgia, f rei Candido des– fiava, silenciosó, . _as contas do rosario. Era Agosto. · Um finíssimo raio de luar. proielando nâ_ pequenina celõ <lo frade ia · pousa r sobre õ sua e a beça~ fo rmando umô aureoLa. • D e p ois de terminadas as ornções, frei Candido lomô das chaves. e com ..i 01a de la s abre uma gaveta onde se amon- toam papels. Tim um embru– lho amarrado com descorada fila cor do cell, e abre-o. Coi- 1~~. ·-·&os·_· pés, uma fotografia que : o -, fi:àde beija sol uçando. . Lê ; uma. por- ·'\.11no, as trinta e d uas cintas . -e.. depois de as , , )-oscula r ~a rfrih.osamen te. guar- ., da-as no rnésltlo lugar. Todas t1s 'r'loi1es, tá há de- 1 zessele ano~. frei Candido cos– tuma faze r o m o . ·' • a cidade e . . . residia õ elegante fam ili a de um rico proprieta rio. composta do ca– s~r e de tres filhos~ Ricarda o .:A'1 R OY~!. ~Y.PI WftlT SR. COffi PA MY. ~::f\ _A nô°v.a ROYAL e mal■ ~~ravel e produz melhor · serviço, com mais ·· rapld~z , SOUZA, MESQUITA MANOEL BARATA, 367 TEL. 215 -28- . . ~ . era o mélls v e Ih o. Educ~do · ,,-· · ·curava, repree~dera!l)~no; amea- ' primorosamente, possuía, ·. a·lém· çar·am-no', · ru-~ ~mo, · · ~ de um delicado espírito religio- · Qí( ,te -·ctislo. ·RiGaJ"cio , nada - so, lqdas as boas qualidade~ pôde fozer. . .:• • ·. . · · , . de um menino cuidadosamente O r em é.d-i o ··ern esquecer, \· inslruido. como _disse o· ma~i- ·ilh so poe-· Ao voltar ã su a terra, de- ta da « Fóol1r í\r1 ~ ~ · a'\ : ;,/ · ,i · ·- • , ' . . . ,O remedio é CflqE:·cr. M11> ·n/io se e - .. · • - ·· • • (queêe. Ei,: u~ • Supôr que sf ~sq ' · o _bem que' . 'mil .· . • • ·-,. ' (5~ qui¾li.,• \ ~i'~ar'dQ(p . ._,~,f o.s!'bs ~ -. meio~..:. 1t é}·r'0. ~ ".'S:luecer 09l)e~ arn e,r.· · , . · ·_ · · : ~ . .. .. , _.,,,.. E. pay~u: Peºrliujj~t1- bem_ longe. Nas su~:rf'I M A s~'. pa is, nunc deixou lranspa_t •-""·_ ~e~ 11.ada do ·"!-..:'{~--~- ie •. Q:.. ·. . , .. mtijl)O. . • -- .·.,. '-<_Já Ire~ a-nos se t~nt ~.n... • sa 0. O§ ,P~~]l~e ôth j~ e tfvesse. esquecido .: q,rn:;do"· -re– cebem uma caria acompánhada de uma fotografia de Ricardo, já com o hahífo. . Este se· fiz ·., 1'r. 1, •.:.· . d 1 . d ._mor. p01s e cone mr o curso e ~u_manidades numa Casa Re-. . bNEIDe _ ltg1osa, enamorara-se de Mar- la. a loura filha de um CP •,al ~;;.;..-._:;;;;;.;:.:..-=:~z;:;.,..~....: humilde da vizinhança. ~ 16 correspondeu-lhe sinceramente. Os pais de Ricardo. que a principio viam naquilo um pas– sa-tempo de crianças . na d ô disseram. A mãe de Maria. entretanto. sempre a advertiu de que «aquilo não dava cer– to•. Ricardo era filho de pais ricos. fino, educado, e ela. a pobrezinha acolhida por com– pai xão, no venturoso lar no orgulhoso proprietario. Mas Ri c ardo perma neci a fi el á no iva qu erida. N ada lh e p arecia se rvi r de obsla-c-u lo tJ tão puro a m o r. Amavam-se verdadeiramente. com ~sse ai or s ublime dos que amam pela p rimeira vez. O ve lho casal mili onario, ao saber do terrí- vel futuro que seu fi lho pro- PARA' ILUSTRADO No Cu rso de C iencias L 1 1 - · d. e eras co du grao e con l11b·1· 1 . 1 • 1 is 6 no do mmgo u limo o j o v e n Anl . - Joel dos Santos que f oni o · ez o curso com geral aprove itamento ô - 6 - 1942 •

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