Pará Ilustrado Junho 1942

• • {;04n~ 1fav.iavw. Peieiia, Jóuie e a ().lU vida -Jl,e,n,a,n,s,o.,s, e i,eJw.edo.uU>.d- -- Â,d- " f<tddaáeüad " - - (J "co.iudo.i f"O.to.Md-" Soure lrm 11:11 rio de rrrNlll'-OS e fc-n·edoum,;. .\\.inso e doi<lo ao mesmo tempo. Tem gullrdéldn 11 1s s uns ll~Ull" . como lodos º" no'I , /\ · 11;!_11111 dr muita l,.!enlr . Dizem que a olm11 não se llÍO~a · fica \'il'endo fozen<lo n lenJa e11co11lad0ro do rio .. n11qucla.. ole~ria rebrilhante das 11111- . . . . 1ezias . . . Soure é lllll lo!,1t1r. .aprll':li\·el. A ~ente es<juece . pela nlônhã. deixa-'!e · o nnvio do · Ho,;anae C'nclie mcies de ar puro, o homem r fi·ca-5e sosinhc. feliz. quando os pul– deslum- brado com a nalureza. · Ouando o sol lel'anla-se. •um sol cl1fere11le ·e l,mpo. ll'I mnr~ens parecem ee dar bóns-clias. Os pe<1ca<lore5 des– cem ou sobem o rio, deix~ndo nas tigua'I suas enormes sombra'!, desarticuladas e iruprecis!lS; do fundo. sur!,1elll C/1- beçosnegras e ouve-se frrndas. como si surgisse Jul1 o mi !u– gre encantado dlls ogutio;, E o rio porece pru-ar, inonimar-se. para 0111·ir O'I 'IOI'· risos espallrndos pela su superficie. Rolo~ que ontigMnc:nle eram en– cantados, oiam oinda febri,;, ner– vcsos. com saudades da suo Ira- O canoeiro OS'>Ol'ia '. . . E ach11 • )- diçi:io ... ·• "'( g raça do \o li ce do'I l!olo'I. ., -:\li! Mns · no fundo do rio \r.lupill'I r . se estende 1uxurianle e feliz por denlro Jo tlC011cl1t go das aguas . .. 1 ex.isle um palacio. enctrnlaclo onde moram os lr1dn'I , l'il'endo o de:<– lumbramenlo dos sorlile~io'I ... Rio : . . As luos iãros e'lperam a indo ! Os ·; 5rus rnbelos flutuam . enwran odo<s com os mio'\ dd lua ... l lo V,torio'I R.-g,a'I em seus cabe los! . . 1:. 111!,.!1111111 ... con recri<) de perder o seu anwr pe'o · rio Jesfoll111111 flores de 111111 mt· : lle111-me-quer, ,\.\oi -me-quer O ,:orpo mo reno e e-;gu 1n . vi,·e senli11Jo cJ ne e~~idll !e d · l)Ul1 :11 Sal\'aler,r lem a sua esq ,._dri– llia de • rassadM'r'a'I•: .Nº"ª Pe. rolo, . • )rocemo,. ,PtigêH'I> . P<1re- "Y ce nome de moço q nila_ São •Curicaca'5• ligeiros . voan– do_ ··pel·a· ·•n1perficie <las egua s . Em– pregam-se t>xclusil'amenle na ,:on– dução dl gç. nle ,jue v:ii b. rincar c om as ias ... Ao~ <l1 ;~go~·• ~Íl eirn., . enclten~ de ge1,.e .' , D ã o a im– pressão de lt1tas de stirdinlrns. Mas dentro. rei na 11legria . Es5a ale~ri~ de fu~ili\'os que se estavam irri– la,,do com a ,·1tla np resirnd11 da c idade . Vã o esquecer o 0·1Ji.1e â · .')ua lro pontos . os pingentes. o «ca- br inha. que come carne e o'\ po 'l!;, ._ l\111111·1d ados na sua \'ida de lodos 0s <li~s. Como a'I prni11s s ii n hot1c;, reconforlanles, iodadas 1 1.. )ut1ml o ú • Porlclt1a encosla , a gente \ ê- as «pas– s 1de1rt1'i • qua• 1 -..e~uros é\O ntlvio : --0 ' Fumaçt1 ! \ 'ou cont igo 1 • l1c1rnense ! ,P11raem,e ! Pega es,;e embrulho . Cui– Judo ! J: Jct ! Paul I o :hn : t.c;stt ma la preta é mi:1lrn . Poucu'I 111~ta11le'\ dt>pois. llS 1eus a penumbro !'linda cobre o rio - \'emo'I llS • passadr:-iras •, velas cheias, correndo para 5_,1vllkrrn !. . dr. astro t:hegou. { Confinúa na pagina 27') PARA' 11,USTRADO õ - 6 -~ 194.:l

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