Pará Ilustrado Junho 1942

• 1 • OFERE..C:ENDO _os SEUS SER- . ~ . -·- ... -· VIÇOS · N PATRIA - Eis uma jovem que se veio inscrever _no serviço volunlar-io das -m u Ih e·r' e s en:iericànas. •Note-s~--ª simplicidade ·do seu cbsfume ·de~ÍÍi; tendo como ' • _u~ico enfeite· ~m-~ .'sola branca. e Ann Thomas, encantadora artista da Na– tional Broadcasling Company, exibe aqui um modelo de floreei. em selim azul. (Fofos da lnfer-Americana) ( Confinut1çiio da pagma 9 ) -é aescomedida no seu vocabula– rio. A' gi_tia _ pléba, ao dilerio des– carado e·· eivado de malicia. junta os palavrões de alcoice, a termi– nológia_, de deboche, dos marçanos. sel)"l ~eni~ .a~ decôro publico, e e~ fl~gra_nl . ôesrespeilo de si pro– pr~a: As a,iludcs são réles. Nos • !!_arãos, as domas já não merecem u_m· convile, um pedido para uma ~ansa . .· São _chamadas de . aceno, e ao fi11al da musica ,' co'mó enfarados da doce companhia, ·largam-nas em meio ao salão , sem uma frase gen– til, . sem um agradecime11lo, seu um galanteio, sem mesmo um geslo gr11cioso de afaslamenlo . Enlretanlo são lodos afinados na léria capadoçal, no calão, que proferem sem cerimonias, pouco se l~_es dando a presença de pessoas a quem devam. alenção e acala– menlo, e deanle das quaes deviam eximir-se de amoslras !ão depri– mentes de uma educação, e tão folhas para os alicerces de um ca– raler. • Não devemos ignorar que a creação dos filhos . na atualidade , ---- ·22 - . é um problema de res~luçõo difí– cil. Paes que não tragam reservas dos principios austeros de ou!r' ora, paes que desconheçam ou descu– rem da doutrina cristã. não a mi– nistrando á prole. de mistura com os ensinos escolares, esses paes não conseguem atenções . e acala– mentos dos filhos , esses paes · neo ponerão lhes daf o timbre de uma vi da de respeito ã sua autoridade, de respeito á soc iedade. A moral relig:osa. a moral cris– tã, é beb ida ·no lar, E só o lar póde dar ao homem esses complexos que o devem guiar na existencia, porque é do temor a Deus que resulta _o respeito ao se– melhante.' E' do temor a Deus que vem a moderação de costumes, que vem o traio ameno. a polidez. a temperança, enfim a repressão aos geslos e impulsos no proferir de · lermos e expressões pornograficas. mesmo nos instantes dos acessos irosos. A assislencia a essa ordem de coisas é um dever que se impõe ao Estada Novo. Se nos falia edu- PARA, ILUSTRADO ·' A GUERRA NÂO PREJUDICA ·t, , F.!-.E◄ GANCIA-. Não obstante o polt,: ,-~_,c:, ·._ . • ordem oluol dclermínor economia êlo ·fozen- do, os êoshirciros de N~va .York nado per..e der11m"'110 seu genio creodor. Este si~J'I-=~, ~ clt!g~nle costume, no .quol não ho rum- •• • quer emprego exce~sivo ~e -tecido, é ~lt,i; r_,zodo pelos gronde:1 boloc~ de m11terio plos- f ·. t,cl,. com um arlislico motivo no centro. O lorgo chopeo verde e as luvos do mesma côr, dão um11 nota serio 110 conjunto. cação domestica conveniente se , nos- folla a religiãó , ,é jU6lo. ~~e o. .. * der publico ·repri~ a dissolução ·. t,'.~l!e ·se alastra, t. · Os nossos irmãos de além-mai-, o acoimados de ~mpregarem . o linguajar despejado. cqnlundenle, e de que livemo i\qtl'I"'exemplos. ain– da hoje rememorados, .viram-se for– çados a oulr~ -gimen, 1~ .a-:' O(lr ~ za, a inira _ncia .dai. m-;;didas gavernamd~ .· ·1a · " _ .a·-.;....,..., prisão cor~nal e es!iw á J eclu -<1~ .. . ~ão celular por Ires mezes ~ - ·'1\õÍ.S. E assim. ms !erra de Bocage e · Alfredo Gales. o culto de Pornéa . :.·•· já não impera. Precisamos fazer de nqsso solo essa erradicação. que a precarida. de da nossa mora l religiosa e a falia de assisíencia domeslica não -tem podido realizar. Agitemos esta bandeira de r _ denção. Redimamos os nossos coe_ lumes, edifiq'-!emos uma nova rn~– ral. para maior grandeza da familia e do Brasil. •••••••••••••••••••••••• Leia PARA' ILUSTRADe õ revisla eleganle da cidt1de 6 - 6 - 1942

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