Pará Ilustrado Junho 1942

Aspecto da chegada a ~lem do general Euclides Zenobio Costa, ilustre comandante da 8" Região Mi– li tar. que foi ao Rio em viagem de interesse da guarnição que ·comanda. · ,ílilada O l! de floreio que o adul- - Í"',:a --se .• P ~clei\,r-á· dizer qi-ie 11/lr- ....... • ro u com .~C1F ª · tudo o que viu ~~ _ !:,_~"\itn· lo-r110 de si quirnl , .. ,.;,, m..:,.i1..,;o.. !I., com que adm irnve- , • nitidez o · reproduziu mai s tarde de– po is de an'Íadurecido 110 ccrebro . G ra vo.u o s episodio~. os conílilo~. fa los , os persó na gens, tis ideas. os reuni u e. iluminado de um humo- 11 is n1 0 puro . movimentou-os d esor- . de na obrl)e·rite alr.,"IV/s do livro como ·se 1~~·sem ~s proprios veios élagua da chuva que se derramassem pe– los e<1borcinados invadindo os com– pos sem fim . Para mim, como para lodo o ca choeirens e que po de fo – lar como uma les lemunha. habi- tuado ao meio . afeito á na !urnli– d ade dos conflitos re g ionaes. o li– :tº perde esse a r de lragi -cornedi a . lhe cous a absurdo , fanla s lica . qu e e qu erem empres tar e s e re \·es le de um esprcial humorismo . de re- cord açõe I . I d s gos osas e mleress a n es no esfil or do s p ers ona gens, no ma io ria d • t d as vezes Iã o bem reira- a as q CI ue ao come11la r se lh es iama O p . d hob'l' d ro pri o no me s ubs titui o 1 1 1 osamen te pe lo autor. Ra ra– men e no d roma ecurso do li vro a fi cçã o nesca proc d . 'd tificaçiio do ura es prsla r a I en- evilar ue pe_rso nagem como pora t d q O lrpo fixa do se encon– re entro do O'e • smo. ô - 6 - 1942 Ouem do s que sentiram, vil'eram t1 lranquilid ':l de bucolica das ruas de Cachoeira não e11co11lraro111 Guaribão de passo marcado . bar– b,1do . cachimbo de laquari fume– ~ando . rumo ao carlorio do ,seu• finoca . bisbilholondo tudo e assi– nando de testemunha em lodos os registos de na , cimenlos que ali se lavravam? Tornando parte nos •Cavacos, da casa de D . Doduca . nos quaes ela. mastigando os al– f111eles no conto do boca. olh ando por cimo do~ oculos redondos. ar– remlll a va o sua verri1rn com u1110 gargolhada estridênlemenle stilanica e cadenciada rel o boixo lr o vejan le do ri so de Guaribiio. O velho Ri– beirão. ren1len le co nquis lãdor d e mulheres. de sobrancellrns g rossas, a contar gobol(ces. o recitar s ob o seu pse udo nimo a poesi a de lo– dós o~ poet as celebres do mundo e a es lragar a egreiinha _de to dos o s clien!es po ndo -lhes o podre na r ull . O s apelidos do •seu, Anto– nio qu e aga rrava m pa re ce no do t1 de ba nan a. A fofa D . D ejti ni ra. g o rda lhuda, arras!ando chi ne lo, no seu insopil ave l despeito com a boa vidocll do «seu• Cosia. vas tas re– cordações de um passtido que vi– nha nll sua boca como arroios de bacalhau. de uvas e vinho bom . Major Alberto wecavl'!ndo-se dos P_ARA' ILUSTRADO lllmai1L-OS para atravessar a lama do caminho sem relt xa r a s ua 111- d efeclivel gra vatinha . Em casa , de calças mal seguras . a remexer os cala logos e a- construir na cacho– la os mais exdruxulos sonhos de um genial. hipolelico empreendi– mento. Merced es. de ruslica e ge- . i1~rosa simplicidade, sempre pre– sente em lodos o s velorios, s em– pr :! ajudando com interesse huma– nilorio a Oudu.:-6 a la1·ar e ves!ir os defuntos a(é que aquela lerri vel distração (ou · canç~ço de vigília) a levou o fa zer o coíé com ogua servida . co locando-a por muit o len-• po sob a impiédose zomba ri a <l o casá de Dodu ca. se,npre a remoer os olfin el :s . sempre· a olh or por s obre os o c·ulos redondos e a ma s– tigar com o leso~ra a íazenda e a fJ ele do proximo . Bila. a opaixona da fanho sinha , s us pirosa , el ern ame nl '.! no iva a la– me nt a r o utro s n o i v o s perd idos. Noiva se le vezes.• B ra nca de Ne ve e os sele a nões I . . . As primave– !'as de Bilti se a cabaram com lar'.– lo noivtidos, - d iz o escritor. E toda pernosl ica. Ioda melosa : «-Ail ... - Oue tens? - Saudade. ( Confinúa na pagina 16) - 11 - , · ... ( -, • .J • -)a i • · -r

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