Pará Ilustrado Junho 1942

• .. /- . • •• • J J_<>iio, Viàn.:,, nosso infeliqenle co– aborador, ltpresenfo-nos hoje, .mais. uma das sut1s produções. <? excelenfe cronisfo é urh dos méJls altlorisados pt1rt1 bordt1r cb– menltJr~os em lorn.o do livro de [?t1lc1dw Jur:1ndir, pois, pe,fence .,,__d sua geraçao e viveu i1 m·esmd • r vida em Ci1choeira A noticia d6 vilori6 do D 1 . d º ' 6 Cl- 1O no c o n c u r s o V Accl . D e . ' li- om asrnurro• estoirou 06 cidade uma b b O . como lotiramºho:~nas ~ _'.'.eOev~m~gos en- . f . · , ..,er uma co,s orm1davel ! Os Í6Zºt d . - e- ' 1 eiras nao ,orm6r6m o mesmo c,- N- . 1 >ro ap 1u garam a mesma coisa F . . . . 1carnm apre ns1vos em arduas con · 1 O - Jec uras uv1rom, certo vez 0~1 . 1· f 1 . d , u Cll 10 a ar com esagrndo de rotina ad .. lraliva. àssislencia social p . m1111s- l 1 ' 1 eCélfltl e asses mo pega'! sub 1. 1 _ • d , · t1 11nen açao e isso ecerlo não se, ia bom sunlo para u . 1 as– b t m escn or clC"sses que a t'm no peito lufado e ~1i·am no r manso da famn l1lernrin N dia eu v, •llei para C0ª6 p. C"S~e 1. 1 I .., ensanuo no • u o do li, ro Ch · · · • O\ºC" nos campos dt' Ca<"hoeirn D . · · e,e St'r uma co,._a lrt>mencla D 1 1 • o,qut> naque a erro quando cho,·e h 1 D , . c o- ,e ois. Ires d ·as na-o d• 1 ... 1ce11- {t1 . para s air nn ru11 . São duos ro1sas C:1ue ."m _ Cachoeira raia P"'la demasia : e chu\'a de inverno e cantiga de golo no verão Ou ter– ra danada pra ler ~alo . Nas noi– le s lindas de luar, ~ ceu de um azul límpido. fora da palhoçt1 pa– rece dia . O peset,dor que dormiu com a modrugnJa no pe11samenlo se ec;panla na rede: _ Maria . Golo 1á cânlou? - 10 - ., ·--, ... de~·· - Contou fPra de hora . Inda rão é madrugoda . E' moça que eslá fugindo . O pescador \'ira 1rn red~ e dúr– llóle d" novo. Mas q \1011do um con– ln r1_nun c inndo a madrugada é uma inferneira. Responde um oli , culro nculá . dtczeno5 . n111hort's de ga los engro som 1111m ,,ozerio mt'do nho: Sei lá donde vem lanlo galo. Fe- 1,zmt'nle os do is f'xces · 0 os não se junlam na mesma esloção . t. assim a gt>nle pode oclrnr poesia naque la cunfusão ho , monico denl ru clt1'- 11O1- lec; lindas, Sf"CB5 f' \'Írenle..s do , e– r ~ l cachoei, a no . X X X Fo_i o meu compadre Jn\'ita que num aesord irthado bonde do C ur1 o me dt'u a · non.1 da cht:~' da cio , Chovi.". , Voltei imrdi<'llt1 ,11e11le á livraria do Pinheiro lá jó t'SIB\ a separado o ,, o I um e poro mim . Como mu ,los, ju 1 gava que len11·0 parti casa . naquf'k embrulho. uma po ,ão de h, ... 1oric1s de bolo . de le11dt1~ e11c:n11lodas. ele fl,,rt''I dt· mururéc; nenufares. o iho! de cll– blocas feiticeiro~ . lindos folgul'dos de montaria'> , 111 uiús \'O!lndo . btt11- clos infindaveis df' 111111-rerll'I e11r1.1rt'– cendo os campo,; f' li ch11 ,·a al<1- gando lud'l . lra11,borda11cln o rio . in\'adindo as fflzendtts dt> Qado . Novamente no bond!.' o dr ;\11lo- 11ico. sentado ao lllf'U lado, per– gun ' a, a l om ares de'I< onfindo : - Sobre que as~1111lo vt'r<1t1rá o livro? - Não ~ei d r. . 11inda não li . Mas e"prro u111t1 0L1 o de foi ego nbrange11do º"' p ro blemas viln1'1 do municip ;0 , cauh·rizt111clo os s II os mazela .. . os ab ) , r lo'< economicos e oulro'I esret los inlrre"'"ªnle._. Como !!e !-t' v1 ,llo'lse t,,do para d~nlro de si mf"smo o dr Anloni– co c-011clu10 pausndumenle : - Vou comprar um lino dt''ISt' . nrpOlS , O suc;lo pns-;O11 . X X X .J11r1:111dtr é n mais palpilank 1 firmução do conctilo de p("r~("ve- 1ançi, , de vonlode 011i111ada . Na objetivação clo'I seus sonhos de nnda va leram ns dur11'! prov11;-ôe"' cio es!reqão do corredor da pe11- sao no R,o; os prnlos sujos do hotel S. Silveslre: as cestas pesa– das que le"e· de ( 011du21r ao lodo do t1111õnle da donn do ho'lpedo– gem en1 que c!IIOrn,·n de fovor, ; a impl1rlo11cia c1~1 \'ouirão do dr. PARA' ILUSTRADO ' . . ' . Guc;lc11·0 Bt1rroso . , , " fon · ,"' : n ~ prolongado t>spero po t umt1 ,·agc1 provavel ã beira de üm cni ofe. T6lvez . 111uilo,; vt:ze • pt1rtl'l suhi- · jugar o dt·snn1mo t1vossa J.Jr,.j,a11' re-lomar n corog" m ~ n. conftlttlÇPi • rm si mesmo . lei e de recorrer t1O'I ' s II r I o 'I dt1 irn11gi1rnçã · crra cl orél. umn vonlode lou,·o ele • \'t"ht.-f: de · •,,. dominar , de reoliznr. nsas • d t ro esvooçondo no cr~IA> o ca r<.:•ci nh o mora,;ilhoso· d!." do . st1ll011clo na mi o . indo lá ~✓ - - '-.\... vindo cá, desped~~ o dd~ u11i-•J- .À. • ma ndo élS coi'IO". 11as · rrn l~ õÇÓ<' 'I - -.~ ns'lomb1oo;c1s deº· que i: ,:·o ._ ~ e o conhe-c ime nlo _ dr si• . ró~•.\:) ~ \'ollou ao f>ard· , 01110 botl\'l'°TTl soidn an it"' · : 1 o, a , lei , N, vo~ fraca,;s o s . Gi ro u t'ITI lorno do • 1 pe ixe lriln..' vir.o u . mexeu. s t• ;•!f..,,V Hl o i11lennr t' lá , nas p. oge ~ rn , quil11s de .S1Jl1•nlr1 ra , . um ( 'tt. ···•.t'" crt'1·eu ,Cho,t'• . X X. X . CJi ove noc; Campos-. ,·de Ca– choeira• é um lino h11rnt>na111e"le simple'I . .S1111plcs111<'11le or i~in:;--; .,..-'1: sua rt'nl.dode e'<l11prnda . 'O .fe 11 aulor. li\'re d~ p rri..(rnc ei)os,..., _1nfle– xi1·el na "ua forçll ·e p~ 1t'1 1t1çã do'I li mn'I t''SCt 1 11it·t1 •~1e11le 0 acu1dnde cln · wa· .. I 1 bux o, u opt'llr 5 os mance e111 mo1·i111e·111c.,··-;. xj10nla 11 t'os sem preoc11pr1ç,io de fc.,rma prt rne: DALCID/0 J l 'RAND/R 1942 ,.,

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