Pará Ilustrado - Janeiro 1942

• •• • • 1 • lre_ynoso, o magnifico) pintor das paisagens ama– zonicas, foi entrevistado Ji>elo PARA' ILUSTRADO. · O talento de Reynoso deu-nos o que abaixo: se lê _:_Por que você dii preferencio iis p11isogens 11m11zonicos ? - Porque o pois11ge 111 ,1111uzonico é inclomo vel e s ublime nos segredos. dos leis cienliflcos. encerrndos no s ua nolu rern virgem, composto de um ver– d6deiro exerci to giga ntesco de vegelnis em lulu fen11 z con(ro a miio ce ifo– dora do homem. que lhe nii o compreende o poder de creoçii q, evolu(ivo. Porque o Anrn zonia é um lobora(orio quasi milagroso de químico urol; onde encontramos o solução el e nossos problenrns de indus(ria de , ar mofemofico, litero(ura. musico, esculfurn e pin(urn, representados dentro imensidade dos rios. logos e motos, com o nlosoflo dos gra ndes rlrnmos vida simples do ser que se orroslo no a mogo da selva com s uo mulher, sua geraçã o e o corfejo de miserios. Porque na Amazonia sentimos desobrochor os dios do bononçc, ines – perada e da tempestode ironico , que esc11rnece, orrnncando num frofel louco de cnbeleirns revoltas. de risos so rcos(icos e de choros copiosos a obro de 5 viodo de sua flnolid ode produtivo. Porq ue o mudez grandioso do Amozonio é traduzido em silencio inflnifo • • · Silencio Ião expressivo servirá de sobio lição oos eloquentes e falsos ,Jeaders• (roidores de (odas os doutrinas, que se erguem ilusorinmen(e nas ulfidões dos povos incaufos, porém, nunca no perfeição real nem no bele- 11111 estefi co dos vegetais de todas as es pecies, que engalinha m. cami nham ou \ a joelham paralelomen(e no formo geomefrica. co rocleris(ico e deflnidorn dos emoronhodos, donde conseguem surgir com sua umbelo florid o p1m1 1egou a e em . Jaime ispo do Pará. Vê-se o as– Revcla ., cercado pelo dr. federal. autoridades e do ·~o. Jtpe, I recebt'r a luz verdadeiro do sol e não com o psicolugicos de cerfos hipocri(c,s. que pr cores. Por es(o ex(roordinoria paisagem homem é 111110 criança, na exubernncia mente enraizado. convi vendo (0nvosco , opren n confonle,. dos sombros es111crold1nas do coror-ão folor, das agua; que na SU/1 correnlezn nos l~.v les e llOS logos que no silencio de s ua superri lodios cristol1n11s, reíletidtis do céu pt1ra o lerr -Como cnrnra o movimento t1fu a l do IJ 0 -Sem rodeios direi que o movimento a luai nõo corresponde ao oproveilomenlo d1relo111enle tlul o elementos humonos de valor como no seu ombien opresenlnr algo novo oo publico de qualquer poiz cu rente e nodt1 se tem feito peln Amazonio, 11pesor de dos quo(ro ventos, milhares de turistas que jã lêni (ivos amazonicos. Oue levam? Nodo de efetivo que dos oo Pt1rã. Ho novos que se revelam ? - O P11rã é um dos Estodos tio gra nde N 6 a l vilegio de possuir nlhos inteligentes, nus {!Uõis ~;llo . 1 rornen(o novo. · - Dig11-nos o que penso do resulfo lo dos Biblio(ec? ? .• -,,> - E umo ohmo e po(r,o(ica inicia(iv - Prefere o arte cl<>ssica ou O mod c E ;( º - -sta pergunl<> é bostante intere~so que venero o •Arte Clas3ÍCõ• e ,,.imiro nenhuma desfos escolns que me ensinõrO I"' lico e considero que (onfo a •À rle C lossil ~ • ,o, na n111 1 . . d f o ou J º. 1cu 1mmonc,~ a per eiç1io ambas são orlt As . ' o er1111, • ., , c1 rn n e na mmu iosidode consegue e . li, se um udolh1 ta ec d ( ( . 111 oc10111,r u, d . es,no evtr 1s o e, com outros froços) O t I · mo ermst, eslo nu 111 . 1 - · o en to ,, ã , J 11 w,tes. mos 1s o noo quer dizer que lodos ( I o lem 1 • éJe nclll b ' en 1tll1) o r . . ·1 d ·ontro o o m senso. crileno e mornl dos Ir d - f " e, o e tenlor e d 1 ·1 d 6 içoes de u1 , po ., St'll pos- so o e mu ' t1n o seu presen(e se • . . . vo, 'ene!Iº""º - regrõs mtJis elementares qu . d 11 o m11111n ce co lh Pc itner,lb ou re:ipc1to os . inli(ule de i,1 te e precise dlem"'~ ªt·l~egem o m '"ªº· Qu.,·Jquer coiso que se ' o tus , 1caçii d · .s no- .vos e virtuosos con,o 0 B .1 . º· e •a de s~r nrlt': os povo •,. lt olia. O que erom e 0 ro s,_ tem 0 ~xen1li1lo do l' r~ -1;1 e do. prupi 111 ,Dadeismo,. , l111pressionque s110 cof,~ ll in v osõo desordcnll ~ ',l:u b1:i1110•. 1 . . 1sn10, e • u(u(s • d , r u111<1 õrf~ eg1hma de nosso e ( d. i m,o. . . Nós e< : cr.fO leio d1 vin11s niio modifi . x.rnor lll~rit1 na lur~,o chei11 d~ m• 4".: as derinida no conl <:111 om o111uo: cado st'r t! c su<l lorma d 1 ,ec,mento un,verstil Por . 0 - pincelo- os argas ou que, ermos . 1 · q,,e de1, hgur0-lo 6 lê revistos europeos o pin odr em escol11~ nll ,e,o~. rccon por qu~m vos mexicanos . .u proce ~r como o g,·nnde l<ive,·o dos mo,_ . P61 0 pintor t\ ma ·. d ,.. · ns<!gu,u 1nlluencinr atê 0 ex· . p · neu" e " c,usseuu <le 180), co D . · lllllO ICõSSO ! - 1gt1-nos 0 qu • . 1 _ p . e e necessnr10 poro p1 o fessor de orle? õia ser professo . d. 1 - b . . d " il,de orf'st li 1 - 1 t ore noo asl .:,111 os requ1~1los um ,.r. \ 1. " que ,e t nroo os cond1çô.!, do ens1n-, por,,ue ~ m! ·essorio sa;:,cr • en,mor conforme 1 d a . C ' , t s d ld 05 me O os pt!oogog,cos. ) professor !1ue niio km e.:1" • • .uos qua I ades é um frocosst1do. :)cus rlisci1,ulos nem s1411er ·~~ ro- rios das industrias que 1·equercm ornon1e nlo<;ões. nrf,,I,, 110,l{"e só"T'•u~ ~ pcofo,do '"""'' o focó ,.,.;,. "' , p,od",;' ""'" ,,cd,J,;,, ob••· \. •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0