Pará Ilustrado - Janeiro 1942

. . • \ . • . . ( Registado no DIP) RSPResenTA nTeS e m TODOS OS SSTADOS DO ·PAÍS Expediente NO ESTADO Numero avuls o . alra zado A ssinaturas : Capi ta l (ano) . Int erio r OUTROS ESTADOS Numero av ulso . a trazado Ass ina tu ras (a no) 1$000 1$500 20$000 30$000 1$200 2$000 35$000 Anun cias media nt e conlra los . pensa dos serviços. por ma is de um mez. Na a nle-vespe ra d o casament o o chefe . a ugu ra nd o-lhe um ,fe liz negocio» como cos lurn ava d ize r em ludo qu e era rendo so . deu-lh e es ta dis pensa. pa ra a lua de mel. com venci man los e ma is uma g ra– ti fi cação . E fo i com vo nt ade de voar. de sa lta r de co nlenle, qu e G a rcia deixo u o esc ril orio de seu pa lrã o . S eus ,colegas de traba lho . ape– sa r de in ve jLsos da dila , d es pedi– ram-se a legres . a ugurando-lhe uma feli z vida nova. e a té o guarda– liv ros . qu e era lambem o , ca ixa• da casa. com um so rri so como quanrlo passava rec ibo numa con– ta graud a . a fund ado entre as pa– gi nas do seu , D ia rio • . acenou-lhe com a mão . numa despe dida . ao mesmo tempo qu e dizia : felic i– dadc . .. Uma vez ludo pro nto . no se- '°!!!' gundo di a . depois d e casados. Pe– dro G a rc ia e Juli eta. emba rcaram para uma ci dadez inha do interi o r de M inas. ond e os agua rd ava o do no de um ho tel de qu em G arc ia era ami go. X X X P assa ra-se um a no desde qu e - 4 - • • .) ~ • y:- • . • • • 'if' 4 a r e i a se linha ~ . f;resfJ. áros- Em sua casa . !lent ado · , , , . moda cadeira. Garcia . envJtto ,_os as e Juli eta cada:· cobertas, es lava ~ ente. • ~q ifere nle . • -!,_ Uma noite . •depoi s d o •cinema . a de_. ma nhã e volta ~a, á. n ile . ele e sua mulher fo ram . como ~- , m siquer. á hora de d ei~a r-~e. costume, a um café e ao lomél'!ll • ,. :;, _ , augur~va _mel hor~s . cc1m~ Ctizia ~ um refresco . senl iu-s e mal. .-#/'. ! , ,uma sua irma que viera de_ Peri Dias depois O medico declara~. nambuco. ~a ra_ _ ca3e dele . _cu1da-lot • I va-o como inutili zado pa ra a vid .. L U~a no1_le. Iª . e:a_m _alt as ho ra sr de ati vidade, no mínimo, por uns · e Julieta a inda na o linha a pare"' meses. . cido. . Todo O éuidado er·a-lhr. neces·- Garci~. aíl ilo. pensando l11r-se . . t L eborrecido por ler de aturar i.- ,.-_ . sa rio pa ra evita r a para isia gera l ~ d b _,..,. resenç a de um doenl_e. man'!Iou lkJ-.• 1 _ • os mem ros. · ~~-~- t, E d d · ..-..;_ ., ca r o le1efone para casa d1a:sua mãe . . \ · ., era ª co erra pe ra tt i ·,, • Com ce rt eza ela es la ri a 0 .-fá . - . ' · - e da ca ma pa ra a ~ · a _q~ ,- · ~ d G • 1 G a rcia passava agora _. f o ia co ntinua r .. , areia es ava . . A a legria fu gira-lhe. "ic"a·ra ma- o nfo rm~O ua nd o se res la bele- gro . pa lido . um tant o sll~ado. cesse. es ía\.~~êi:Í o,:- Juii ela vo lta ria M I a se u.s braço~ meiga ce rn o semp re· o~ não era esse o a r mi) f ôra ;. . . • , que Ga rcia !inha de s r. · e Nos primeiros di as en- R esponder1"n-lh e da cas~ de Ju- 4' fe~idade. Julieta mos lra liela, co m gra nd e espantt: ia nt e , dados11 , solicita até em s des ta· pergunta . que Julielàão ~ ·perlin enl esJxi genci as de d eslav a lá . ,nem• a tinham isto Com o co rrer dos di as. nesse d ia • · · JL. • X X X -=--~ fo ;.se mt«l ando . . . . . C omeçou p~r evila r-lhe a co;n- M ezes de pa nhi a e ás suas pe rgunt a , res- do . dev pondi a fri ament e. dando-lh e a en- a té aqu tender sua con tra ri edade . s ua ave r- qual a são. Com q Uma !a rd e. depois de ler ela vo ltado da cidade. G a rcia pergun– tou-lhe ond e li nha es tado . R espondeu-lhe ela sernmenle. que se ele pre..: isa va dos cuidados alheios . e acentuou • alheios • , como poderia querer sa ber da vida dos ouiros . . . -filha - conlmuou Ga rci a quero a penas que me · :::on les s e · vis it aste luas ami guinha s .. . C omo vão . . . S a bes bem . . . Eu vivo · como um enca rcerado . . . S emp re a qui , nesta cadeira . . . Sem sa ir de casa . . . - E po r você ser um ,res l de homem. pens~ qu e eu lenho obri gação de esta r o dia lodo a con1 a r-lhe hi stori as de fadas? . . . G arc ia nunca du vi dara de s ua Julieta. po rém agora . com gra nd e trist eza , prevendo a lgum d esastre, começou a cis ma r qu e o •mas , profeti za do . se a ind a não linh a PARA" ILUSTRADO C om qu e na apar. Julieta . Jul ie! de lealr soube Gare . seguir cam inho , c dos que verdad ei mu rmuPou como e vendo: .., J · '. Oxa lá t>nc reende r AN Te l~e. 8 4 Ru a C o ns . c·. oão , Belem-Pa rá-B r1! "' 10 - 1 - 194-.2

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