Pará Ilustrado - Janeiro 1942

> J • ... =.•. . • •• •. ,ilfA • •• J • .. , · .. •. .,, ' --~ ~,N\Uti-JEftES EN\ ' • ., . ~ .') . . / · ' _ _ M~ila gente pensa ser tarefo .dificial o lidar co_m mulh~res. ão i-~~.lii~, facil. mas_ di.~c· Iam ão. Y"- ,, e. Ja se fo1 o tempo em que predominava a n ga e quatro e_~a ras b9-~s e um co:açaos1 1 1 no o :s, [li' · , . ., pijama . Hoje em dia , o querer falar a uma mulher e . · lirm<t) elevad , de~ wé\ o significacto. ana eonlico, é c'e1 • • sejar arrancar da sua bôca a confissão nalu e qu · i ante. O. 1 .,3 •· •• i O homem de inteligericia muito vas~ o geslo n es . e elica\Íos, de l ludes firmes e irrevo v qu~ ' nada consegue atua lmente . Os morulislas, les ão am a exi l«:_n ia 'tnlejr- preocupados com uma~ usa · o equilíbrio dos ocul Os que ai nda roe fm Íà-zef vida campo N ,d.o_iil'à_ção ás suas hemoplises lilerari~ eia-. • bam figurando na lista dos es a oais, ~ - çaneo 9s'1, e d'Q'quete~~J.L.e pas~m o dia es pdtlando af . praleleiraAs do A1hrqui vod h . o . ~ • J •• 1 •d N. fil✓ ,-,' -~ f s mu eres e 01e oge 1 :~ ..-..µ,~~~!!.!;!~~; 2.ld ~ -';:~~~ Rºncps e exame. ão · er 1,;e • • • ~ palestra adubada pela poesia. ne tampouco IIJ orc\_u ra relativamente feiJ:i ando • o .tipo, que a ..:arrega sobre os oss s uu.J-<....,.,"-' nte bonila quando descon- fiam que isso lhe traz vantagem. ~···· Preferem atender o luxo d o 1':Q~ tc,:. _eixa de. ·com ar um quilo -~~ ..• • de carne de porco para gastar os Ir- .._,;.;:,;a.:::,::...:::.:.;;....."T""- - , ão e ~l<;m a id · menlada nas rodas femininas . <'-,__;. -~ O que mais preocupa as m não I rem que fazer . Ll\Jcõ -se dis lhar, limitam-se a mudar de penlead'ó :1,,,1::-•--.... ana . 1 Como eu, as mulheres sãol <9>a l enl ao ,molhare vêr se estão sendo alvo de olhadelas: Não gosto de dar esmo las. faço a • • le de mulheres, não as négo nunca. vou só, enlrelan ~prefiro a nar o u . Repara bem, Iodas as veze que entrares numa onfeile1ria le do con u t las sempre pedem sorvete ao te ve em solicitar um café. sabe o qu o sorvete? está no preço, caro ami go : custa ais caro. ~ ~ Não le aborreças nunca. o saberes que nome da m lher~ e ou adoras an le comentado na s ban cas de café e salões de bilha es. Não pe cas ' c;_oH!rQl_e de li com isso ; as «sobras , nunca es veram ao alcance e Iodes o apel les:------' Jamais deves confessê r a uma mulher o grau de amo que te prende a ela. Procl a-f ela não se aperceba do leu verdadeiro sentimento, pois do co Iraria le será feita de vez e quan' s111ha, bem desagradavel. pondo á ,prova de fogo, a paixão que dizes possuir. Dizem por ai que quando um homem bale em uma mulher , experimenta ele sensaçã da vel. que por varias dias e s emanas alé, vive embebido numa ve rdadeira onda de delirio. . 1 ão cr Acho que nu.ica baterei em uma mu lher, mesmo ela furtando do meu bolso uma nota· de ci,1co mi ás mulheres , não s e deve manter a contancia, Conheço certo moço , nascido em •clima quente,. qu de parle, dar preíerencia ás mulheres legalmente usadas. Demonstra viver salisfeilo com esse seu nego pra ludo, não esquecendo entrelanlo a questão do ,stock., cuja renovaçe o é de capilalissima i111 po rlan E11lre a mulher que: néga e a que concenle, prefiro a primeira . As mulheres que negam s ão · las qu e já consentiram mui[o e veem agora a necessidade de negar. • • As mulheres que falam muito não têm a língua Ião comprida como di zem. Pelo con!r,, : sã - la, custíssima , e por isso procuram falar demais, julgando corrigir, equilibrar ou fazer desúi "'.!, cêt s i bem que chamassemos melhor de essencial virtude . Ha quatro dias, mais ou menos, uma da s minhas bôas amiguinhas chegou a dizer que o meu ~• ,.,o • cerlamenle, era ass istir as mulheres serem vendidas em hasta publica, coma.casas pertencentes a essa classe de ho– mens que nun ca se lembram de pagar o que devem. Afirmei-lhe que não concorda~om o vende r m~lheres. f: la não ac eitou, porem, e pediu : ,Dê á s u11 proxima , lança• o nome de ,Mulheres em hasta publ ictt•? lu i~ a p ·inc ipi mas nada c0nsegui. A prova está clara . Nunca discordes de uma mulher, a menos que ela le cha e mentiro " CViÜdÜca f ~i endo alcançado brilhante exilo ~ seu primeiro recital no salão obre do C onservalorio ,Carlos ornes , , o tenor Adelermo Matos e é Pres ident e do Dire!orio Ac a- ernico de Musica e diplomando urso S uperi o r de Arl e Lirica cl~ gra nde es la belec imenl o, fo i. á Manáos, sob o a lto pa\ roc in io do C entro de Cu ltu ra Arti sli ca , da r ais de ca nto. iniciando, dessa sua primeira •lour- '' ~ li ~ Na formosa Bragança , na noite d e 31 de dezembro do ano recem findo , a sociedade local promoveu animado , reve illon ,, na residencia do coronel Naseazeno Ferreira . Noite de encan to e beleza , em- ........................ née, a rlis lica, sendo ao mesmo tempo porta,for d u m a mensagem da nossa esco la superior de mu– s ica á mocidade arlislic11 do Ama– zonas . PARA' ILUSTRADO • balada pelos ftnos e me lodiosos acordes de uma a fin ada •jazz,, a.s– si na lava o termino de um a no e o inicio do outro. Tudo era riso a legria, enctnl~nló'.' . f óra, a lu z arge lea da java as aguas ondul a ,,. A' meia noite, enqu artificio espoucavam no primenlos e v ~" Novo eram trocado E nesse ambie nte d r - sociedade braganlina viu I tnçao a 1942 h · d egar 0 , c e10 e a legrias e P..-:! la de novas esperanças . 10 ' ....

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