Pará Ilustrado - Janeiro 1942

• I , _, .. \ • _, .- • .. , •• • • • • 1 • . . . E' uma nova seção com que "Pará Ilustrado" brinda os seus leitores, certo de que enconti·ará o melhor acolhimento possivel. . : . Vai, de certo, ser a sua seção preferida, pois tratará de assuntos sociais com singelesa e sem .,. pretenção de grandes meritos. • .. . Não vai falar mal da vida alheia, mas somente 112.ticiar j tos agradaveis, interessantes e que prenderão a sua atenç~ e curio-• sidade. • Será de uma elasticidade a toda a prova, não se esquecen– do dos aniversarios, noivados, bodas, batisados, festas, passeios, ar- • tes, et c., etc. e tambem das "conversas". . . . Manterá um corpo de vigilantes para informar o que se passa por toda Belem, num relato suscinto elas ocurrencias pelos cantos, ca fés, bailes e até mesmo das confidencias dos "gargarejos". * ~: * .. . , no entanto, você estiver agindo, não importa em que mis– t ér, n ão se deixe impressionar pelo que póde ser dito nesta seção, por– que seremos incapazes de falar mal de quem quer que seja, pois, ao contrario, p1·ocuraremos dar um "geito" para tudo coner-lhe bem. espalhou-se a noticia de que esta seção estava com um no– ticiario do "abafa" foram tantos os pedidos que quasi não sáe re– gistro algum. . . . notamos que isso era um abuso voltamos a catai· o que foi jogado no cêsto mas pouco ou nada encontramos. . .. o professor Angelus Nascimento, altas horas da noite, pin– tava o "Tupan" - painél bastante ap1·eciado na ultima exposição da Bibliotéca l>ublica - tambem assoviava baixinho um trecho do "Guarani" , talvês para melhor se inspirar. .. . o jovem Erico Araujo veio interessar-se para nada ser dito dos seus passeios de onibus fomos obrigados a atende-lo, á vista da grande consideração que nos merece. !' Â Cll,,(jJz dati edi!iadati ( Confinuaçiio da pagina 16} tondo-se entre ge midos. achego-se ó fi lha e .consegue beij ei-ti oinda viva . mo rrendo de– \.. pois com ela, abrnçodos a mbos ao codo– • J. ver do moço. Derrocovo-se ossi m um grand e costeio de amor, de paixã o e de vi ni1a nço. Esse fo to é o que ho de mais verídico. ~ 5 alcslom- no os sr.is cruzes colocodas ó ma rgem doquclo pequena arlerio, q ue dese- j o no rio Pir,rnhns. e que fi cn o qualro guos do cidt1de de Sou5õ. a longí nquo rra do meu ber~·o. • Ouem vai desto ci dade parti 6 Burbolha \ ~ "alo, alêin de muitos oulros . encontro, ·~ueles confins, ó beira do caminho, du~·s cruzes. uma ju nto ó outra . Afirmom elas que ali morrerom duas pessoas. Moradores daquele sitio dizem que foram dois eiros. Por c11usa de uma fufi li- lidudc, dcs11viernm e arra ncondo- se dos fo cos chocarom-se como selvagens: e se esfaqueando nu ma quosi loucura. des- • cerom o a lio olé ao sopé. onde co irom ex11 ustos, com os corpos go lpeados e san– grando. S ucede tombem 110s caminhantes deporor ó noite, ó orlt1 dos es!rndos , cru zes ergui– dos de fresco, junto a codoveres 11i nda qu entes e enc:, orcodos de so ngue. A miío qu e vibro u o punhal leva nto u a cruz. convencido o ou!o r de q ue ossi m nõo lhe seria negado o perdão dos céus. Tem dessas moda lidades o caroter sedt1nejo, !õo digno de csludos especiais. Exislem os grn ndes cruzes das co lamida– des. que ossinolom ep0<:os remotos de pes– tes que pMsorom, - o colero, o bexigo e os sêcõS, dev11s1odorns de vidas. pela fo– me. Ha ainda oufros falos curiosos. mais ou menos 1denlicos, que niio volem ser narra– dos. fales que equi ficom dão perfeito icléa da s ignificoção dn cruz dos eslrcdos. diante do qual lodos os viojeiros se descobrem, no mois franca atitude de respeito e humil– dade cristã. DAS , C RONICAS SERTANEJAS, PARA' ILUSTRADO .. ..)· -·· corrente o an do iluslre dr. · medico paraen do PARA' ILU Cavalheiro de pr. ciaveis e · proíissio em nosso meio, vai ser cercl'lJo , grand es provas e}~ e seu lâr~o circul o de - f ••••••••••• •• ( 1 ~ R8PR888n'rAnTe 0 8 PARA ' ILUWf ~DO ~n • ~,icA, DARA' ILUSTR:t\DC,aüm n– tando o ambito• de s ua circul fl – ção no interior do Estado, es1á ins talando s ucu rsa is nas sédes de todos os •~i~.ipips. Em Bragança , um dos ma1~· prosperas mun icípios s s a te rra, DARA' ILUS T tem como seu represe Ce- lio Melo, inteligencia e de- votada que com o se to des- cor!inio corresponderá ltura a confiança dos nossos amave~s 1,·– tores e amigos bragantinos. • -· 10-~• • . . &

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