Pará Ilustrado - Janeiro 1942

.,. • 1 • O nosso brilhante confra– de pernambucano Aristofa nes Trindade, presidente da va– lorosa embaixada do Santa Cruz, concedeu-nos a s eguin– te palpilanle entrevis ta : -Oue acha do movimento es– portivo de Belem? -E' bem expressivo o movi– mento es portivo da cidade de Be– lem do Pará . Re ves te-se, o mesmo. · de muita vida , entusiasmo. emo– ções. A caraterística do povo pa– raense é o entusiasmo. Daí o seu . •movimento esportivo diferir das de- ..:.. mai s capitais bras il ei ras . Um prelio inter-estadual oferece ao vis itante, a caralerislica de uma emoção sempre nova. Na ass is lenci l1 ha uma grandiosa promiscuidade entre as pessoas de divers as pos ições . classes e ctislas. Ha, po r assim dizer, um só lodo. a exi ~ir dos s eus atl etas o ma ximo das s uas energias. O puraense, impondo uma superioridade c:le ca rat er. de independencia , não s abe s ucumbir. Exall a-s~. protesta . ascende, co n– tanto que se não s inta diminuído ou humilhado. Por isso o interes– s e no movimento esportivo da ci– dade generosa e a co lhedora é mais intenso do que em Rec ife. -Ha mais entusiasmo a qui o u l'm Recife ? -Nenhum po vo é Ião entu s ias – , fo como o parnense. da ndo o es li– • · • mu io do s eu apl a uso e o ful gor · da s ua solida rieda de, aos seus a't letas . O recifense qu e busca o destaque fr en!e aos seus hosped es com as a titudes de ga la nt a ria a b– d ic a, vezes muita s, desse mo vi– mento d e aplausos . lran sfe ri!ldo-o. quasi sempre, aos vis it ant es. O pa,raens e é aco lhedo r e inqui eto : • iis cerebro , menos coração . O ► I nambuca no a fi gura-s e-me mt nos a ai xonado, mais so bri o . • •-t - Es tá sa tisfeito com o Ira ia– ' • •me~lo soc ia l e espo rti vo da !erra? -O tra tament o tem s ido d e uma ho;~il a lidade impress io nan te. Iso– lado. d irig indo vin le e um ho mens . quas i não dis po nho de tempo pll ra coll'Stituir amisades. Tenho meu lemp0 asso berblldo d e tra ba lho . d e . abri· ações. numa lut a des igua l e pra ame nt e imposs ív el pa ra quem irige s em saber d ir igir , . . 1 • ' . • --.:.e ..... como no meu caso . E. •apesa r tlecepções. O campeonato 11acio- . dess a pobresa de lempo para bu s- ,-r •nal de fut eb0l foi umtgrande exem-~ · ca r a ami sa de dos para enses , cre io- •• pio : equiprs de ..,..ksftbrados, de ' . • me plenament e sa lisfeit o com a alcol a tras, nesse cles r.te onde, com colhida que me lem sid o di s pe n- raras excessões. aparecera_m ...ainda, . • sada por fi gura s de expressão nas aJgumas das ultimas reservas ~o- •· • sociedades espo rti vas de Be lem . ·, de nossa raça. E somenle:a••·• ·.( • do Pará. •. • • m a i~osição do regime, am• ·- ·~. · - Como enca ra O es port~••~ oris la o es porte pôde te~ seu . t .. _:. sentid o de aproximação~ oc ia l ~ •,• •: -5enlido de a proximação s~ci-• ~~ J ~ · - O espo rt e. como sentido qa, • 4' - O Sc,nta Cru z possue o me- aproximação socia l. é uma grn nd~ •~or qu adco de p ernambu co? mentira . perdõem o positi vismo. - O S ant u ·C~·i:J z ~ a alma da O fut ebo l deu esce u muit o d<\ seu cidade do Red ·e. Clube sem pa- ~ .· ní ve l soc ial. notadament e co , a trirn oni_o , .sob .~· rorrio' d v!st~ e ~'ll· ...· impos ição do regi me pro fi ssiona- fin a nce iro .. ma:; uma .e 1e d,e.• . li sta .e Ha. e:n lodo o ter rit o rio coqu eluche d o~ espo rti stas . ' bras il eiro . em se !ra lando de e~- nambuco . Ape sa r dessa po ~' portes , de urn a a usencia a bso luta dade reune. entre .seus aêlmi o- de caraler. Vi vemos uma epoca de res. a _grande maioria de ê{ltel dua is . medicd's. bt.~!. padres. • • • • • • • • • • • • • • ♦ • ♦ • • oue aon111nHo ! jo rn a lis tas. uma elite q • tac a das demai bafej fortuna . Seu do s melho r s alualmenle, bucanos. -A t lem impress io na tec ni ca pern amb -Os paraens de jogo defendi os clubes nac io1 defe sa cerrada . medi o recuado e a li e;n fórma de U . O fa cilment e ao arco grand e visão de ela e puls ivo. T em po co amrn • ~ med t> SllC 1ficios p N • - a p"lleja . S~ os ern ambu c ,• Sa nla ,:_ruz _ 1' vessem a , ccmb1ti vidade dos para enses. se– Es le pirra lho é o Luiz Ambro-– sio, filh o do sr. Nelson Be-nles, fun cionario da Prefeil ura de Be– lem, e de s ua esposa, dona o Eli a Benl es. NOSSO borador lalenloso Cor r ê a cola– Pin to enviou-nos um lele~rama de vo– tos de r::eliz Ano Novo. PARA' ILU5TRADO ~ n ~.ãjtQ..ollt:i nais. O ~ ara ense. em jog~, é ma is bravo : o~pernarn bu– ca no menos impuls ivo . A lec n· individ i!! a l a fi~a-se-rne equ , Em con jun to o oJ per lem melho r en ttlidime po upar as s uas res energias. - O nosso pub li co lem tra ta do bem os j o g a ,1 o r e s p~rnamb uca– no s ? - O pub lico é o ma is entus iasta d o selent rião . Sa be a plau dir. E. ape nas dessa excitação nalu~a l ue se verifica no dese nvo lvi~ as pe lejas. é cornu~ alivºo • e cado. T em nos tratado co rno i n eiras e co:no amigos. Es tamo~ lisfei– lissimos com os b ra sileiros nasci– el os na S iberia verde-esmera lda do Se tentri ão bras ileiro . 10 1 -- 1942

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