Pará Ilustrado - Janeiro 1942 n.103

• ' , egistado no DIP) enTAnTes em TODOS OS eSTADOS DO PAÍS Ex ped i e n t e NO ESTADO Numero av ul so 1$000 > alrazado 1$500 Assinaluras : . • • • ., • h.Jido Pamia ,: . ~~da como eu proprio; ma~~!amen..,• !e. qua ndo uma lagrima trilhava enlre s uas pes tanas , ijl)Z-~ e a rir • como uma louca . . . po rqu~ a rnu- •• lhe r !em para ãs ocasiões graves nã r me um riso e uma l!lti~a . e, sabia---- .,.r~ã a~ es lav menle opo rio-..a~~ ou "cfi'ira . .- • -~m io ,onde -De que ri a~or,.J -,_,,~er~ • ~orli: de~eus lei-lhe. I . . e r_1ca. Aof ½ ssenl E ela , rindo sempre, inclinando- hlulos de~ renda se para mim , arrebatou-me o livro bens .. . e espero a impeluósamenle e exc lamou : rafund a da ca pital. ba· • -Tolo I Nunca s abe rá o gosto Ficou ca lad o por um na .;'• C a pital (a no) . 20$000 Inlerior 30$000 que lêm es tas coisa lei a cansado •pela. longa na rraç. !1en\<? • mais I E ' pecado! .-,,m.a • rua• vagamenle, n\\l." ',:-': ºE riu o utra vez. ..se passou nuo u : . ·"•' ,- -' em mim? . . . Oh I o ul gor de'-, - E ho je. islo é. hon~ rr. o ~ • , OUTROS ESTADOS Numero av ulso . 1$200 a tra zado 2$000 Assina luras (ano) 35$000 Anuncies medi a nte. conlralos. aberta s; e em um jasmineiro . que ide lanlas flor es parec ia coberto de neve, as mariposas brancas persegui am-se amo rosamenl e. Vi– rou-se ela pa ra me o lha r e deixou ca ir o liv ro; aba ixe i-me p1:1ra a pa– nh a-lo. mas Ião d esas tradamenl e. que escorreg uei e caí t1 seus pés . Estendeu-me as mãos , s uas mãos bra ncas e vigorosas de rapariga s aud tive l e me a judo u a leva nl a r. rindo forl emenle. tão feri e, que uns pass~rinhos que bel isca vam os cacho s de u'1a levanta ram vôo bu– lhe11famenl e. Eu eslav a desconcer– tado pela s ua •hil a rid ade. e as per– nas tremiam-me {anlo como quando fu i examinado em me ta fi s ica. por um rev erendo pad re de olh a r mão . «P erdoe-me «sua reve rendi ss ima, - disse-me. por fim . rindo ai nda - e leia um po uco em vo z a lta. Sã o versos•. ram ve rs os d e amo r, doces e aixonados. N ão me rec ordo do J titu lo nem do auto r . Soment e s ei ' que á med ida qu e ava nça ra na leit ura , minha voz tremula fi rmava– se , !ornava-se ampla e ma lizada , ca nla ndo as estro fes lealra lmenl e, dando-me a s ingul ar impresseo de ni!ó irn ir de minha garga nta · Ouan- \ pa rei d e ler leva nl ei os o lh os ·ecebi neles seu o lhar tern o e olhos negros e a fascinaçãa.~s I lino . que é um gran el.e · ~úrn ori sta , -:_-· denles muilo brancos, vibrantes de nos co locas fr enl e ã. fr~ nl e• Err. ·. •• riso 1... um can lo da , peque na s a la; enco-. E · l · { 0 sabes me- lhi da na som~ra curno..u"' s - ... IS º Sim , u b a ~ I j ra ma is. a _ivi n ei uma lhor do qu e eu I á esqueci como se dá um beijo 1 • • • bra nca e uns~o lh;inh os qu Desde aquele dia nos namora– mos , com desgosto de meus pais, qu e não se resigna vam a perder um filho bispo . Ao term inar o ve rã o , regressamos á cidade. E passou-se tempo. e mais lempo . e ma is e mai s . . . Chegou um dia em que, já rl ominado pela obses– são que encheu Ioda a minha vida e me dei xou a alma vazi a, - em– barquei rumo ao Brasi l. s em me des ped ir de ninguem. Minha lula , foi a lula de lodos. Meu lriunfo . o triunfar da vontade. O Brasil era ainda imperio ; sua população escusa; o emi graçã o qua si nula . S ofri muito nos primeiros anos . Conheci a fome , o iso lament o e a nostal gia da pa tri a dis lanle. O çp o is fui para o int eri o r, abando nei as cida des. ent ão em embrião e ergui minha lend a no coração da sel va. Oh I minha primei ra cabana de !roncos de ar vores. a inqu ie tação das no il es com o revol ve r embai– xo do tra vesse iro e o fu zil de pe._ dern eira al raz d a poria 1. . . Ma is !a rd e, a vitori a . e, depo is de d ez a nos de ausencia, já ri co, voltei á pa tria , Ao chega r, soube do casamento de minhll namo ra da , a quem esquece ra compl etament e. A noticia me incomodo u, entreta n– to . Somos leio ego islas , meu filho, que eu . senti ndo-o - está cla ro , - ... minavam curi os.amenl e . . :· mei-me. O s. ~lhinh os cu !·· afundadós· sob a\ e das {alpebras, ' v pago de emoçã qua1 a conhecer. co o se . .vo~ ç do passado os d es lumb ra~se. qua nt o s ua mão , uma mão bra n pesada, muil o gorda . a perl a~e . . mul a, a minh a . • P~re mulher ! Est á doenie .• .. O ua l~er ·_ cois~ . '. assim ~orno hi~rtrc,fi a ..._.:q ue• ·:~- " eu ! E uma nassa de c_a~ne 1n,. ~ t· fo rme em uma c:-a deira de '·ri das. ·. Fa lamos. Junt os r' ordamos a ~ o- l cidade mo d a . ~ • - Perdoãs!e-me , - perg untei-lhe em voz baixa . 'E qua~uer da voz d~ minh a 11,aJllorlª· pareceu no•u ace riJo: · - Mei, 'lfflíigo .~!~lllltdo: longe 1. . . ~ .-, · . ·. - Eu não me ·pe-~doar nl rep~q ei. E chorei·;· beija'"ii d tamer1. sua pobre C o desvenl o lhos_J ___ s me aT:>ai sorri so i ·quie tador e · · o, pe la jov namorada qu e etu não sou be ,m á minha vida. Arn~r . bele za , m ooooooog (1 ú} IT] [TI □ (B IT} ººººººººººººººººººº o oooocooooooooo de Co lonia, Ex lra los , Bri lhant inas. es. Lo ções. Pas las para den tes , rnulamba . Pó de arroz . P ó de Talco e mais arti gos do ramo de P erfumaria . ' o o o o o o (D [1] íl (D rn I Fo:'.v;~~:lu~: 1 o 000000000♦♦ ♦♦000000008 PARA'-BRAS PARA' ILUSTRADO 24 - 1 - 1 r ) •

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