Pará Ilustrado - Janeiro 1942 n.103

1;>.;<. . :,,~... . .: -~::::::\ ,;!:!· •º·88 Rrm,n~RílrlílTH TílGO •. . ' . • . ~ t eva nlei . mendi go, as mãos secas para o céo sem estrelas e_ grilei. -:idc:ia~e . .. .• niJ~~~Sotl-da • com voz faminta . ao ou vido da noite. Minha oração era para a .5.P'nbra )~~- e flo;.s da vida1 • • / cega . ~ue jaz ia. cimo um deus caido. no céo deso lado das ilusões perdi- . ga •pa.'1 316 . Na penumbra J_ das . E o lamento fdo desejo revoava em !orno do abismo da desesper~nça. 1 ~ ee ez mai s .densa do aposenl•• •~como u:n i:.assar~ qu gem_e em redor do n 1 nho . . . . · · •~ : ::,~pobre emi~o chor~ora s i- •' • M~s quan man ha ancorou na costa do Oriente. mendigo de mim! . : • _•. J~n,i~amenle. Toda a , nha pie- - dei ~-~ rif;}i : •Bendito eu. porque a noite surda me .1egou seu co- . ·--:, ~e i para ·a lris lez de s ua • fre vazio!• .: . 15h lula dor fecundo . E con li- E grilei : •Vida . luz, voz, som, sois prediosas; e preciosa a alegria • ~ aland~ com a voz enrouque- que vos conheceu afinal 1, e:· repenlinamenle) . • X X X • I Sala nan rezando o seu rosario junlo ao Ganges, quando se • · • · · ~ ~Ela tem Ires nelas. .En vi uvou -~ · -~~--, aepress" , como sua• filha 'IPͧ.. • ••.-: · ,_ que ,ainda não ~onheço. rfes me- ~ um Brahmine andraj oso e lhe disse : f' .,:ç: ·. : esmola para um pobrezinho . • ' .,, p ·• · - l b t • .• .: · J 4 1 pinos . rao am em meus ne os. · :·•: E. falve dl um,dia . em a lgum mo- • · · ·• .! menlo:- J realmente descen- f dentes. ua, eu, que por viver in- • lensame, le. ·não soubt viver .. . Vi– : ver, viv;r. ~ . é oul~a coisa . Não me con~o1arei lluncd.J.: acabou-se. uâo risível. não· é ~irdade? Be- .. le~,4noc1dade e ene1Jiil!Os de mi– na ora~ . evoC1:1da e amada • uma #•ra~el anciã ·doente, Jir.l «n~u;1\.adamenle •e usa º-'• mui lo irandes, de ni- e 1 • • •umas grosseiras chi- nelas e~~ .. E eu . .. ao despe– dir-me.._ mir .✓e: em um espelho. M eus or s humi dos, minha calva brilhante e f :-rfn elha, meu ventre enor e ' t\_ancJ.g/o calde. alra– a pesada correnle de s •indigenas,, eram uma uma liç,fo . Tambem a H'"rleu em ridiculo e ris ivel a z audaz ue zar para á can– a do amo r e da fortuna! . . . (Silencio . O sol poz-se no hori– .. Em uma janela vizinha, uma .inha . vestida de branco, olha a rd~~-Ad ivinho no regaço um ,' t ' ~erlo .. . uma' piedade vaga, n– o 4 ludo o que linha. lhe respondf'u Salanan ; só me resta o ITJeu priwai10. --Pois Silva , nosso senhor, visitou-me em sonho e disse-me que viesse. Salanan lembrou-se , de repente, que achara uma pedra preciosa entre os seixos da ribeira e que a escondera na areia, para alguem que preci ~asse. Disse ao Brahmine onde eslava a pedra e o Brahmine ~esei:iletr.úu •a pensativo . E sentou-se no chão e esteve meditando solilario até se pôr o sol. · . Levantou-se então, e caminhou lentamente até e11contrar Salanan d. disse-lhe : ~ · · -Mestre, o que quero é uma parcela dessa riqueza que des preza to das as riquezas do mundo . j/ E atirou a pedra preciosa na agua. 'I X X X Dia após dia, minhas mãos ergueram-se á lua porta, pedindo , pedindo. Tu désle-me e désle-me ás vezes pouco , ás v~zes mui lo. Eu escolhia á minha vo11lade. Al gumas coisas pesavam mai s. oulrns empreguei-as para brincar e quebrava-as quando me cansavam . .. O mont ão de ruin s e olvi-• dos das luas esmolas fez-se Ião grande que te escondia. E me cansou-se de esperar e esperar e caiu vencido. Agora peço-ie tssim : •Ten, len ! Destroça ludo o que h sfe pir\ de esmolar l Apaga esta lampada da lua imporlunp sentinela I olhe-me as mãos; le:va nla-me sobre o mont ão das luas esmolas, qu e f i&tobe n·a,•. n.u- L dez infinita da lua presença so lilaria !, ,,- · _ Damos abaixo nove modos de modificar uma pessoa sem a ofender ou provoca ressen– timentos: 1-- Comece por um elogio e uma apreciação sincera. 2- Chame, indiretamente, a atenção para os erros alheios. 3 - Fale sobre os seus er- ros antes de crificar os das outras pessoas. 4- Faça perguntas de dar ordens. em vez 5 - Não envergonhe as o~;. Iras pessoas . 6 -- Elogie o menor pro– gresso e elogie todo progres– so. Seja sincero na sua apro– vação e prodigo no seu elogio. 7- Dê ao proximo uma li~, na reputação para zelar. .>-.,. • 8 - Empregue o incentiv@. Expede saq•es • e ordens telegraficas para todas as cidades do Bras il ..-•faz operações de credito com a max1ma pontualidade, Faça a fa li a, que você qu:r . corrigir. parecer foci l de cor– reção. Faça parecer facil ••a coisa que você quer que a outra pessoa execute. • mediante modicas comissões João Alfredo, 54-56 Telefone, 3 9 - Faça a outra pessoa sentir-se feli z realizando o que você sugere. 24 - 1 - 1942 PARA' ILUSTRADO • • ••

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0