Pará Ilustrado - Janeiro 1942 n.103

,.._.:·1- . . J , ~ -: . / ~-· . ' •ª nçou nae i.ium , u ,~ • u ai; \oram Ir :Nvl=- ...., ~ bra~ira. i "w;trU,12';!('-; . ·• · mfnle feil - ~ F;r-, ' . .. . ~i_rii) acaba. ~ s bl ..,. a. ~la • ~ ' ·./pl~ra Ve_.chi . do· Riô ~e Janei- •/ • · _.r.o. ;.m ej1çã·~. apresentada com J_ • • e O.d • . ·. 1 ""eiKTÍJ.h- e enriqyecida com vistos•••~ : · ·, ·.:~J1\.lalegoriça ~i!a porl11ppié. •' " ... · .. ,. ·' - Pelo dr. Ari Lage da Silva • • . < 4~- rs. Simpson. d her que • · : d · f ·cJ, · h Houve • uma época em que a ·•. :· • , 0 en(J er s, ° F(JJn d - tuberculose foi considerada uma . _; . : Percy~h Selon - Edilord doença romanti.::o . Chamarnm-na ~-... .·.., -:v. Vecchi - Riü., ,, este branca pelo falo de - · ' · ·· · -::-1º ali dez caracleris!ica á : ;.. :,~.: :-✓ Nunc: mulher al; u;na -ftiingtftlt ~ doente. Alem disso , •• ,C- • d d • • • ../ • ~o rap· amenle ~ cume da mais os pesso r ela ataca as ei- ;· ·•·· . i.'./ àlla ceie r;dade quanto Mrs. Sim- '1vam cre r os cabelos. as unhas .; } pson, · q. dama americana 4 e ~enlavam o !ronco esquio. l W] or um rei depoz a Dotados de certa graça , mov1- .. •coroa i~ '!J)oder'Jsa ,da !erra . menlos moderados. eram indivi- • A mu!1'e/ que pod~ria ler sido duos portadores de beleza morbi- • • rainha rM quil'. subif a um trono, da. Verdadeiros tipos, roman!icos m•governar na ~om\ra os nego- que a tuberculose engendrava . As i~ jle estado' do ~or imperio artes estavam em pleno apogêo. &unQo. • • A poesia, então, palpileva nos co- , _êj:ui I~r-se até "O rei. rações . Os nomes dos poelas eram · ô . ~ q~em devia • des- repelidos de vez em quando. os ~ cadeifi de seus ante- seus versos viviam de boca em l~,..~[tl unir-se áquela que, boca . E os ppe!as, de cabeleiras enarnor~~. o esperava junto aos compridas, pagavam pesado !ribu- ~ graus da }a~~a. lo á doença . Nes~ li(:ó narra-se fidedigna e Casimiro de Abrau. o imorlé1I emoli vamerter •ida adm iravel da aulcr de .Primaveras.. um dos ilu~lre W \àdi~. P.Jl', é esse seu nossos poetas, faleceu em Nova nolTlt de r~le1ra, âesde que viu Friburgo. ao3 23 anos de idade. pela pri eira vez a luz. sob o céu vitima da tisica implacavel. lendo ia fan o I da paradisiaca Florida. ido antes a Portugal. onde passou honra de nosso continente. quatro anos. em busca de um ue o amoi. a transformou em clima favoravel. de melhoras para l\ll ez~ a Duqueza de Wind- a saude algo abalada . sem enlre– lanto nada conseguir. or. Eis aqui a verídica e romanesca lo ri a de sua existen:::ia. domina– • . d semp'.'i:,e pelo coração. Nela são na ·ra'dos seus "'.-,onhos de m9ça, seus lrili fos de beleza. seu casa– mento com Mr. Simpson quente desilus~. seu ca conlro com · · então p G a les. sua ap c iona lis!a cô seu divorcio, _ Em su caso unico oderoso rei ono e coroa . admiravel bio- Drama pungente é o da vida de Cruz e Sousa, a maior figura poelica da escola simbolista. O .Cisne Negro• leve a esposa. lou– ca e tuberculosa; quatro filhos um a um, viu a moleslia arrebatar, sendo ele a ultima vitima. Augusto dos Anjos. grande vul- •••••••••••••••••• grafia foi feita pela senhora Mari– nfl Sales GoulM! de Andrade, e fórma um volume primorosamente impresso e enriquecido com inl e · ressanles fotografia s . que acaba ele ser publicada pela Editora Vecchi. do Rio de Janeiro. • ::~ :====::~=!!!::aa.:======== ====-~ Compro. Ve~a~ t~ç~ de teros~t11:.'Regionois CODIGO S .USADOS: - A. B. C. 5th lmp. & 6th ed. Benlley·s. Borges , Liebi;r'!'e Mas~o ll e 1ª· e 2ª' ed . Pri val es . Rudolf Mosse & S upl eme11! , Ta nner' s Coun cil. W estern Uni on. • Caixa P ostal. 275 - Teleg. •Maza ltob• - fon e . 687 fi lhos fra nça , 63 ====== Belem- Pará- Brasi l 24 - 1 - 1942 PARA' ILUSTRADO lo do parnasianismo, cuja poesia cheirav11 a necro!erio, a enferma- ria. para dar nauseas aos leitores. 1 • como disse Agripino Grieco. mor- -- , ......... reu tuberculoso aos 29 anos. ~. . . '. Poeta talentoso. escritor. la~""'\ •· · dador de !anlas · pagina s liricas.. . •:. · Alvares de Azevedo. com menos · de 21 anos de idade emudeceu a sua lira viliml.l do lerri vel mal bi- , mies. Ainda numerosos exemplos j de poetas que a tuberculose c:.cifou a vida na sua faina devaslàcro'r'ii. • poderíamos citar. Mas preferimod - ,. só fazer preferencias aos qne per- r lencem ao rói dos nossos predile- .. los. e. se assim não fos se. nume~ rosissimas seriam eles. porque tuberculose. doença antiga como é, conlinúa ainda como perene ameaça .ao homem civilizado, in- vadindo lares, roubando energias. deixando. por onde passa, a ruina, a miseri11. a morlc. • oür·o·.ro~ (SUZ4NA (>.POS) -lt As folhas chorO.-caindo. Tris!emenl.e, pelo chão . . . Sonho .. . Saudade ... Abandono .. . As folhas choram. caindo . . . Saudade . : . magua do Outono . . . Magua do meu coração . . . <-< · E as folhas choram. ca indo . .. Sonha meu olhar perdido , Perdido pela amplidão ... E as folhas choram . caindo ... E eu. ent ão . chóro ... ~e nl.ind~· O Outono em meu coração .. . • ....................... , . . Cumprimentos de Boas Fesfds e feliz Ano Novo • · Recebemos ma is as seguintes fe- • lici tações de Ano No vo : • ~- A. Ne bi o lo. rev isla •A Pla ni t ie• . • do Amazona . po r inlermedio do seu represen tan te nesta cap it a l. sr. Tif o Livio da Cosia Gomd. • • • ' ,

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