Pará Ilustrado - Janeiro 1942 n.103

. ' , Üt.ando se fala em mulheres, • ninguem contesta, a conversa é logo arrastada para o campo das cou– sas inuleis, sem impor!ancia frizan- \ le ou interesse imprescindivel. E' como se lralasser:,os do preço do sa bão. O juízo, porém. e elas azem a nosso respeito é bem di– e ·ente, engrossado pela vaidade cie quererem valer muilo, ocupar u es paço que afinal nlio lhes per- tence . Julgam que as temos como elemento capital da nossa vida, qu ando no entanto servem-nos ape– n~~ mero accessorio. ~ ~ esta duvida . grande . parle dos homens perde uma soma con– _sideravel de tempo , preocupados ·com a arte de admirar mulheres. · é que podemos dizer admirar. s que assim procedem. cerla– nenle esquecem a exislencia de emprego ou função mais lirica, com.:> por exemplo, afinar piano, vender rapé do Ceará , locar har– moni ca, ele. • Geralmenle, repara bem, Ioda mulher feia diz poss uir um caudal imenso ~ ~ admirndores. Acho que - ão menlet,i 1 alé certo ponlo. está claro. ~ saber perfeilamenle .J que para uma,.. .mulher• feia se jul- 11,_gar cortejada i.Jà;;IJ que o condu– dor do bonde. ~ o • lhe entregar a senha, ensa ie nos labios um sor– ri sosinho, muitas vezes ale , cheio de malícia ou dosado de repugnan– cia, mas que ela não compreende. ... ■ ■■■■ ■ ■■■■■■■■■ ••• • • f ez• onos• no dio 11- de juneiro corrente o gra- cioso :ienhorila Morio do Penha Aroujo, !Ilho do sr. José A raujo e e:ipo:ia. dona Raimundo A lve:i de A roujo, afilhado e fi– lho o~fiva• do mojor Pire:J Comorgo. - I R – • • .. ·• ai4 \ - f!de s n~nca aconlece o "l"IN~&.:ii~~~ ._ • a gl sa~ a d decepções em sur e nunca Os . defeil demonstração dos revezes por que sim e á suprema têm passado. Nesta classe de mulhe- As de h~. pref res, porém. é muito frequente a força- samba · sin~ :a d da manifeslação de orgu -.!llllllllii.. s sico fa me de e n """ & cilan a de fun porque são orgulhosas ? Não sa– bes? E' porque ignoram ser esse senlimenlo a consciencia do pro– prio valor. Si elas soubessem di s– to, estou certo . não seri am orgu– lhosas. Diariamente enconlramos a via– jar nos bondts esse lipo de mu– lher que a muito custo , pa rece, enfeila os labios com um sorriso leve ou di screto . G eralmente ma n– lem-se séri a . irrevogave l. int ra nsi– gent e, desa percebida de ludo que o cerca . Pois bem. C rês que Ioda elo enc erra v ir tu d I.", di screção. extmplo de retifi cada supe rio rid a– de? Pensas q ue Ioda ela represen– ta completa indi fe rença ás miga– lhas da vida ? S i pode res, qu ando a vi res a bri r a bo lsa, repara bem que faze ndo companhia ao ruge e ao ba lo n eslá uma pou le de jogo do b icho . Ao conversares com uma mulher evita sempre que ela conheça as luas virtudes. si é que t1s lens. A vir- PARA' ILUSTRADO ....,.S•ll23' per rf · meias de , Não aban que gost as por rece le oferec final acaba:; ei primeira 'por u segundã p · Procur da mulhe dize alu lan los, apenas fazer · .d li 1111ada, .-u~ compa . rio . , · ,t· . As mulheres qu'e d ar e ,911e ~~iri e~~giar e que se pa nada época sem 1 re, é pelo falo uni c lefem sido arra lo con!r'a a v mem. ~ , ulhe eterno,.ob~j~lo procurando s entusiasmo a engenhos. cu · ProfessorB men fo du 24 - 1 - 1942

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