Pará Ilustrado - Fevereiro 1942 n.105

r • • .... • • . ' • • • • • • • • • • respondeu ela com uma calma Ioda aparenle. E refletiu consigo mesma : -Só assim. vendo-me, se convenct>rá de que não sou nova. como lalvez julgue; de que não sou bonila . com0 lal vez p~nse• . -:)rei; vou pedi-la em casamenlo e espero que me. responda •sim• . Já eslamos fados de !anta solidão. Toma rd logo mais á larde o bon– de da ,; duas e meia. Eslou alegre. P él reço um co egial cm dia de fo lga . .,.... Não fica rei surpresa se real– mente o for . A voz · tnasculina soltou umd ri st1 da lmagina li~ trnienle , .Cirila viu o des.i pn71amento ,que viria a ler o ra p.~7 quaAdo a defr ontasse: ouviu proler· _ s as w11avras ,que lhe sai– riam ,:lo!' la.bios. quando li enca– rasse e ' lrmul nu o pequeno àialo– go r~•1r '-C travaria entre ambos, •d ialo .~,., encerrado 1 por um .Passe •b m ... A s Ires hc:r ':I, , pronta para rece– be-lü fo i se!"b ~ proximo á jane la 1:la sala de v.' ·-: ~.-;. Trajava um ves– ti do de ·.çl· ,i· 11 euse, azul com fran– jas . Não se c:slira com a intenção • de ca ti va r o mancebo. Não lhe passara !ai co isa pela imaginação. ~o logar em que se achava . av istava• perfeilamenle o fim da rua , onde passav ..i o bonde . e veria , a n– tes d~ S t' r vista , qualquer · pessoa que al i aparecesse. D e repente, ou- vi_1 1 o rumor do bonde. •••••••••••••••••• Estação de repouso Em GUARAMIRANGA. com um clima sa uda vel. 850 me– lros de allilude. a Pensão Sanlo Anton io, de d . Lili . Nogueira, conslilue um ambiente propicio ás pessôas que queiram re pousar. Tratamento familiar, olimo passadio , e repouso absoluto. • -Ei-lo I f:. lo ! E seu coração balia atora forte e desordenadamenle. Porque não e era ela uma menina de dezoilo anos. uma rapariga ainda nova , como o rapaz eom que ia avislar– se . Um homem de branco . de ca– belo ruivo · e chapéo na mão, apontou na esquina . Atravessou a rua pelt1 calçada oposta e olhou para citna, quando passou em frente á casa dela. Não era ele de certo . E surgiu. andando vagaro– samente na calçada do lado de cá, uma outra figura : um homem alio , elegante, que aparentava uns quarenta- anno s. Um novo olhar de Cirila . para o extremo da rua, mostrou-lhe que 'mais ningnem es– tava á vista. -Não veiu - murmurou ela ; perdeu o bonde. quem sabe? Deixou a janela e poz-se a pas– sear de um .lado a outro da ">a l11- st>m dirigir à visla para a rua, Depois, porque o si lencio e a vas. lidão da s!lla lhe op rimissem o animo, tomou a direção do ja_r<lim; e alcançava o ullimo degrau da es– cada . quando deparou o hom P. m alto. elegank abrindo o porlao . Ao avista-la, os olhos del e se ilu-· ✓ • minaram . Encaminhou-se para ela, exclamando: -Cirilal Não leTe ela, a princ1p10 , pala– vras pa ra responder . Aprnas eslen– deu-lhe a mão , que ele a pertou entre as suas, afeluosamenle, - O senhor não é um joven como pensei que fosse . E ' tão ve– lho quanto eu, se não for mais. -De certo que si m. Sou velho . como lhe disse que era. e você não quiz acreditar. Sorriram ambos. Sentaram-se no banco do ja rdim e ali ficaram a conversar sobre ossunlo que so– mente aos dois inieressava. Por fim . disse Paulo Angarila : - Temos que ir jantar com Clo– tilde. Ela nos espera . ' .. ·,, e04 ~ -~ - Çerlo avarenlQ, ~mando• mais o · dinl'lei"ro que a Deus, puze4,..m st>u côfr~ •,.sla inscrição : flil 'di , . .. . . Ch, islus•iTieus - •Aqu,i está o · mcl.lt "\ . Cristo, . • j _ • · Uma noite: vieram ot-Jadri!lc-.s, ~ ' • roubararfi Jodo o dinheiro. e d'i!_ • \:.. xaraJ no cofre esta J)ulra inseri-• ' ; . ·• ção : Resurrexil non esl hic & ..• .' .Ressuscitou não eslá aqui• . .· . .:e, ......... ................ 1 " . .. ~ .,. . . : . -CloWde l , Oue Cfolilde ?, , in- ·· 0 • . , dagou a ~oiv~ .- . . y ~ • ,., .- -:.. • .. , E o •noi.v·o .: .disfarça[ld~ nos ,. la- bios um ·$Qrriso, resp'on.deu : • ,., \ -Sua sobrinha . r: • ~'· . -Mas como é isso?- inqu1rt:; · ela muito admirada . Eu nunca ln(\ di sse que linha uma sobrinha com esse nome. • -E' que eu son muito irmigo do marido del a . Foram eles dois as unicas pessoas que visitei. quando cheguei do Norte. E lendo vist o lá. ne sal• de visitas . o re– traio de uma moça 1.~':{I 1.ás boni ta· .. • pergunt ei quem er,il .~ .-._. , , v .Este aqui,_.fal~Çiilde bei- 1 jando o ~ ral -=-•es ta ªG •i é .tia Velha ,, ssa · q! erida e santa • lia Velh . ~p~xonei-me p .r es.,._ sa m0ça . alravé~ o seu rei ' l ' Obtendo de C.otilde º.•vumer. , ~ seu tel efone, e permissã~-para tele fonar-lhe. telefonei . . ,. - E ela respondeu louCiril ' rasos d o r café do m o do Brasil e o melhor do Brasi ' é do CAFE' GLORIA A ' venda nesl e concei tuado ·~sla belecimento AVENIDA. PORTUGAL, 27 .BELEM-PARA' COMISSór.5 - CONSIGNAÇór.S - NAVEGAÇ\O ESCRITORIO EM BELEM: Trav S . Mateu'! 1 ~ Tf.Lf FONE . 1744- CAIXA POSTAL '2ú3 Endereço Telegrafico : Zê.JULIO Ct\31\ Matriz : ARUMANDUBA ALMF.IRIM bulneço Ttle:g , ttôcu : 7-1:JULIO - 58 - PARA' ILUSTRADO • . I

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0