Pará Ilustrado - Fevereiro 1942 n.105

·. • , . ' / Foi numa no ite de Ano Bom que o 9t:onheci. Eu hav ia combi– nado com uns ami gos um encon– tro no resl a uranle •Wonder• pa ra lá passarmos a noi le de S . Sil- veslre. A ne ve qu e começa ra .· a cair desde a vespera apresentava que– rer diminuir. Eu já veslida es pera– va que isso acontec esse para s e– uir viagem. Finalmente resolvi e omentos depo is a minha pequena Buicb envereda va pela estrada coberta de uma es pessa camada· de neve. Um outro ca rro percorria comigo o mesmo ca minho, e eu, logo a primeira vi5la . s impalizei com o ra paz qu e ia gui a ndo . O tempo co rri a e a lempestad e redo– bra va de int ens id ade enquanto eu maldi zia a rr.inh a ignora ncia sobre ass untos m eteorol ogicos. A eslrada qu e no principio da viagem não es la va nada boa torn a ra-s e pessi– ma de um moment o para outro. · No meio da estrada o meu car– ro. fico u impedido de continuar a ma rc ha po r ca usa da quantidade de ne ve, o mesmo s uced end o com o carro de le . Acont ece u qu e por esse moti vo tivemos qu e passar a noite de Ano .Bom junlos . em um hotel po uco re comen el pelo seu as pecto . Fomos re bideos pelo proprielario tm homen . ho baixo e gorducho . qu e fala va p s c.olovel os e imagi- nou logo que · os um casal de • , ~ cem-casados; ,, P erg untei-lhe S\; is liam quartos disponi veis e ele diss que sim : ao assinarmos nossos no es no liv ro do hotel. notamos qu os sobreno– mes eram iguais , El e chamava-se S idney -Smilh e eu Mary Smith . ~imo-nos da coincidencia e ele .convidou-me para ceiar em sua • companhia, a nt es porem, linha pe– <lidÕ ao ho teleiro pa ra manda r se r– ,.. ~ r uma ce ia . • Sent amo-nos em uma mesa re– donda bem no meio da s ala. Tirei a ca pa e com o vestido azul fr enle– unic a bordado de fio s dourados eslava. linha certeza . bem sedutora e certifiqu ei-me quando ele me lan– çou um olha r de admiraç ão. D aí a 4P>ouco a parect·u o c ri ad o do ho– tel lrazend o em uma ba nd eja a ••••••••••••••• •• • _:O sr. vo i reolizar umo fesfo ? 1 - Então, telefon e parti 2-7- 1-9, pedindo o nosso fo(ogro lo. Publicado, em nossos poginas., um aspecfo de sua fesfa, PARA' · li LUSTRADO (ornará perd urodoura II lem– kbrg nça de suo alcgrio. •• • • • .... • ' "ti I;. •• • . ... • ~ " I • • • -: . • • no TB • • ' 1 .: . ;.._ • ceia que ele pedira . C9nieçá ê · •comer silenciosamenie e depoi ·- • di sse · • ~ ·"' -"--1s la é. uma no il e em que bom fogo ser ve ol imamenle. ' t • • ~ de 11ttUta de 1/AM,u (bielw.eid4) loJ1s -FILIAL DE BELE 1 -PIIRII' R.JOÃO~ AlíRtD0.49~ (]) PARA' ILUSTRADO -:E ' conf~lavel - re,,wondi. ·: • V1 que p~ aquele -~'rr\in~o não faziamo~ progress ().~ S~\da ., perguntou-me : , • '"":•• • (. : -'-Parece que vdcê nã·o . ·•e-, ··:" de conversar, n¼: · - Eu so rri vagamente pondi : \. - Por favo r nãoº p eslo u gost a ndo . E' p um_la nlo preoc upada . , - Prefere fi ca r só e _p ensar? - N<io . N~ quero pensa r: - tl em, enf.ã o Feliz Ano Bolll , Ma ry. • . ; - f!eli z AQo Bom . Sidn~ \ .- - Assi m ficõm os bons arfrgos . NJ:i meio da ceia ele . fez • uma .. geslão . • • · --Olhe-me -•di5se-~ ' ce que ha uma his~ po nós ambo~ esla noill'. V aqui Jo,-.!Te. no meio de ú pesl ade de ne.,e.., E.sf ~.,f .. · se tivesl'Si ou!~ .'.&s · ':~ . . lamlrem. lsfo!, •s1g. · .:_ alg sa, não a c.ha ? · - P1ova~ .1 ~Esto•u r a con fo r-11 minha hisl.a_ri .s e ,t.ii zer con~ a sua . • -,,_ - P o is bem~•:'._ dis~e - 5/ ge nh eiro e ia b c ida não pllssar. a no ile de verlin~o-me. Mas va fal a r urgenleme go. Agora é a sua -~ - Eu ia enc)!1 t,· ~ familia e un s wn la ura nle pa ao conlrar sa rnas i os a impr conhec íamos a a si mpa tia •irr es i um do oulr !imos jun 10s a c os de n d epois fo ivado e ago ssimos festejamo a 31 d e dezem PU RGOLSI PURGATIVO E LAXATIVO IDE

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