Pará Ilustrado - Fevereiro 1942 n.105

• • • • \• , ,. • • ., l . . Chegou lambem para nós o moment o decis ivo. Nosso Brasil sobra.nceiro não · nasce'u para çalivo . Da liberdade. no . peito o senlimenlo - tem vivo. Vamos agora lutar é contra a Barbaridade. O B~asil nessa missão age agora de verdade, • pois vai bem e ito grilar pelo bem da Humanidade: Não podia a nos_sa palria se quedar covardemen te. Do contrario: os filhos seus rolaria'm na torrente. O resultado· ·seria, a peia, o tronco e a ·corrente. As nações lolalitarias querem- o dil,'eito esmagar. Japão , ltalia, Alemanha·, -querem o ·- mundo escravisar, "mas a· nação brasileira tal não pode tolerar. Em cada peito brasileo bale um li vre coração. Bras ileiro não nasceu para arrastar-se no chão. E ' preferível morrer a s er servo de alemão. • C o ntra o Re-gimen Nazista . lutaremos com vigor. Vamos mos trar · firmemente lambem o nosso va lor. Assim faz o brnsilciro cjue a seu pél ÍS tem. amôr. • • Nosso Bras i 1 ,ião deseja ver no mundo a escuridão. Es tá soberbo , do la'do • onde se ergue a Razão. Vai em prol da Liberdade trabalhar como um leão. O Novo Mundo não pode ficar de braço crusado. Este noss'o continente hoj e vive ameaçado. Está exposto á cubiça • do vel ho lobo esfaimado. ' O Nazismo alvoroçado a sua ve la ho je enfu11 a . • E le te nt a a travessa r iara cá na s ua escuna . E ' preciso pôr-se em guarda con tra a ta l Oui nt a Co luna. Essa ge nt e trai çoeira age na s ~mbra da n?ile. Mas infeliz do t.1trev1c/'o qu e nessa empreza se afoi te : Entra no a rame farpado , • se grilar mu ito , no açoite. . - 50 - . ' ....,. • · •• • ~- .. • . • • • • O Brasil não quer conversa com padida rios do Eixo . Foi por causa dessa gente que no mundo ha remeleixo, que o nazismo imperl inenfe só fala em murro no quçixo. Rompemos as relaçõ es com japonês e alemão. Italiano lambem 1 vem de c-arrinho de mão, amisade só existe com país que for irmão . Ninguem quer mais ler negocio com quem é folalilario . ; E ' ser quinfa-colunisfa quem pretender o contrario. Ouerrr infringir esta norma é cabra muito ordinario. O dever do bra~ileiro é agora vigiar ; ler cuidado de verdade com quem quiser se mostrar. A decisão do Brasil a genle !em que apoiar. Nós estamos lado a lado das nações americanas. Vamos mostrar quanto vale os que gostam de bananas e vão agora enrascar as !ais potencias tirana s . O Brasil furou na venia e não quer mais léro-léro. Japonês ou alemão pra nós não diz quero-quer~ : não vem soprar deste lado com sua boca de méro .- 11 1 O Nazismo aqui não forma, aqui não tem colação. O Brasil é democrata, d~ sangue, de: coração, não vai nessa cantoria que canta o povo alemão . Não queremos essa coisa, essa doutrina nazista. Isso foi coisa inventada por ge nte malabarista pra tapea r meia du zi1:1 , igual a fogo de vista. Japonês foi trçi içoeiro co ntra a America do Norle, inas nõ l ua falsidade o J apão não leve sorte. Agora, é vivo , ele vai. sentir o frio da morle . Japonês andou fingindo que era um an jo de candura , rnas de repente mostrou , quanlo tem a cara dura , agredindo de emboscada , pensando que era brav ura . • • • .. • • . . (J 2j Essa gentinha irritou · a gente d o Novo Mundo. Esse golpe, francamente, foi na verdade profundo, . mas foi golpe que enver~onha até mesmo um vaga bundo. O Brasil logo falou pela vóz do presidente. • Essa ação do japonês W. foi ação muito inclemente. IP" Ouem quizer diga o contrario, que fica logo é sem dente. As nações americanas ·fizeram coligação . ~ Houve a grande Conferené_této • p'ti ra maior união e mostrar que nós aqui • não lemos medo do cão 1· fi ·-( Vamos agora 1car .,, numa firme posição . V t1 mos pôr a vista em cima do llll nazismo a lemão; vamos pega r japonês que se mos trar esp ião . • Contra as Ires nações do Eixo nós vamos força fazer . Não queremos transações co m, quem só quer nos morder, com quem vi\'e eférnamenle a discordia a promover. Üuem não gôslac da verdade que bem longe se reuna. Üuem achar ruim a ..:oisa na certa é •quinta coluna,• merece arame farpado num campo lá da Pavuna . Ouem torcer por alemão só pode ser traidor, se torcer por japonés por nós nega o seu amor, ·se pela ltalia torcer rebenta como um tumor. PARA' ILUSTRADO ,, - • • • • • . . . . . . L1terat.ür· . . ... • • • • • • . ... Por ií' · . . Nesta guerra •pavorosa a Alemanha se desgraça . Na mão do russo valente: .. o tal Hitler se esbélg~ça: : • enquanto o povô . in glês · lhe criva bem a carc..-"lssa . . ~- . . . ' •Vai4a America do'Norte • lambem lhe dar um · sQpapo :' n~s• vamos do nosso lado • ,~eler-lhe um .lii...o _.,q · papo, deixar •Seu. ff'ril·· €üir • • como ~ um gen ~ es-i: o . Mussoli1~í. fi ~~r • é vendo o m·undei da luaf J aponês. h-a de, rodar •.• direjtinho ..L>ma p<>rC 1 a • 1 : , ....côt'iendo de ve nta rá~ • • ~ .. , doido no mundo da. lua l :' Queremos· ver breveinen'tb o !a i na zismo por lerr<' ~'– Alemanha hoje resiste . e pelo radio inda 'Lérra mas pode arr u 0 mar a Ir;,_; que na certa perd e a gu1 Vive agorn. o Nov~ unido numa--i:.orr nle . Vamos mostrar nossa • deste lado .,do ociden te e mandar muit o ·- reforço para o lad o do oriente: J aponês é lraiçoeir«'. mas agora come fogo ; a lemão é convencido mas na certa perd P. o jog italiano, coita do, vai chama r Ch icJ a Diogo E no meio dessa luta a frança Li vre a pa re e; na figura de D e G a ul e . . cada vês mais se engrandece . o francês livre na gue rra ' nem um momento esmQrece. • • 28 - 2 - 1942 • '

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