Pará Ilustrado - Fevereiro 1942 n.105

1 • • .. • .- • • • • • • • • • B·ft A. r- 1 l ~ . . • . . • • Ergue-te colosso. minha terra, · Do sono cm qu~ fe julga a Humanidade, Ergue-te gigéfnfe, a l.ia herdade . . - Paç/ica lranspoz a infrene guerra 1 • • ·• ~ livro do passado leu descerra, • • Rohusca nele o feito, a heroicidade, f -Reü~e. ~ gladio leu em soledade • • E parte a defender a tuo terra 1 A ser~ que outros campos já falou, Ainda não contente, vem, babando, Caçar as tuas rezes inocentes ... . Avanç8: meu Brasil, alguem chorou E foi -~·m coração de mãe buscando O filho que morreu rangendo os dentes! ·. : .Fevereiro de 19tl-2. • • • Anfhero Soeiro ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ •.• ••• ~ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ .., 'Uma~~ • Nos Esf~dos Unidas ha «damas de honor~ ,profissionais que acompanham as· noivas durante a cerimonia do en- ...--,.__ iace . :r ·.- · • - • As ~b~iljtP.;• e elegantes cobram 1 afé cem dolare~·- p~r dia. O pai da despa- • • sada encarrega-se de fornecer-lhe o traje e as joia~ priciosas para· figurarem digna– mente no cortejo nupcial. 28 2 - 1941 - . ,. . • • lllii..l ASCIDO na Thuringi11 . frede- 1"'11111 rico ,Nilzsch passou os anos da adolescencia em uma alemos– féra sal,1rada de musica. diz van den Barren . Durante lodo esse pe– riodo viveu solicitado com igual força pelo ·dom musical e pelo dom lilerario. Dominou este ultimo. se– gundo ele proprio declarou: «Ouan– do me é dado meditar alguns mi– nutos. procuro palavras para uma melodia que sinto e uma melodia para palavras preexislenles. Mas as palavra!S e a melodia de que dis– ponho não se unem entre si. muito embora brotem de uma mesma alma. Tal é a minha sorte! O filosofo-poeta acreditou du– rante longo tempo - segunr:lo An- . dler. que escreveu uma nolavel bio– grafia de Nielzsch - • que o pen– samento em.ana da alma da melan- . coli·a.. . Mas tarde compreendeu que lhe era mister peneirar com a musica a linguagem das idéas em. si mesma. e creou . pela expressão da alma sonora , a prosa mais im– pregnada àe melancolia que os ale– mães jamais escreveram , Varias melodias musicais escre– veu Nielzsch . Sele delas foram publicadas recentemente. por inici– ativa do Nietzsche - Archiv•, de Weimer. Uma forma livre e audaz. uma correspondecia intima entre a ex– pressão musical e os sentimentos não expressos, uma espontaneidade singular. fortalecida por um refina– mento apurado. e uma evidente maestria na arte de pôr em relevo , PARA' ILUSTRADO • • • por meios adequado~. os inpomde– raveis de que é feita a poesia, !ais são os caratt ris ticos desses .• lieds • ~om respeito aos quaes pôde-se dizer. sem medo de elabo– rar em err9, que. não .do::smerec~m ao lad_o dos . ~efüores .mestres ·ro- manlicos. · • . E certo que não ·se acha . net'es elemento de sinlese Cijpàzes de apontar a obrà de ~ni verdadeico inovador e- qu_e a .. renovação, se existe. está unicamente nos . deta– lhes. A contextura desses · .lieds, leva-nos a um terren~ conhecido. Nietzsche fõra profundame~le im– pressionado por Schubert e Shu– mann e assimilou uma segunda na– lurêza de seus modos de expressão. Desse perfei.lo estado de assimila- . ção transparece o vtilor d e s s e-s «lieds,, qu ê não é, com cerle1à, puramente lransilorio. Nielzscli musico não apa çeceu de modo- 1:1lgum como um simples amador ~u como um. inleleclual subtil que .fabricasse , musica com o cerebro: mas ·, orno um verd?.'.\ deiro poeta dos sons. cujl\s melo– dias denotam uma esponla~idade real e uma riqueza lalaile de ins– piração . ♦ ♦• ·. ♦ ♦ ♦ ♦ ♦• ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ •• PURGOL81T9 PURGATIVO E LAXATIVO IDEAL • • • • • • • ·./: .. • o . • . - 45 - 1 • • . , • ' . • •

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