Pará Ilustrado - Fevereiro 1942 n.105

• . •• . . . • • • .. • • . . . .. . • • • . • • •• . ' • • • ., • ' • . • • . . . • • • • - • • ·uno ncnonn com nPnncn onze t • A praça Onze !em a historia do samba, ti ardando uma recordação que não se apaga mais. E' ali .que os maiores sambistas lêm exi– bido o · seu talento quando descem com os ran– chos carnavalescos para o grande concurso das unda-feiras oordas. :··cuica, panlei- • ro, tamborim ! E a prnça ostentan– do a alegria do • povo e a policro- mia dos ttanchos, cantando► gi~gan– do, des i. fian•do, ! mostrando 91 ; Ilia• brasileira. • • • Vesli u ·11 camisa listada e soí por eí ... ,,,, .,., ·. E- o cordão en- lra~ m batuqir~ St' . l .-. /5,,'5ÇO- . las ·de ~ mba lra– , zem a canção que• o ~ co vai gravar e vai percorrer o pais de ponta a • ponta. O Sélmba foj. feilo para esse dia e depois está cnn– lc , o por Ioda a parle e f. zendo os films da America dó Norfe i A praça Onze era um recanto sagrado para · o · sambista! -'-Eu quero te pegar este ano na praça Onze 1 - diz o sambista do Morro para o da Vila lzabel. -Favele, agora , não dá nada na praça Onze! Era a tropa do Morro · do Vintem ajustando um · encontro de sam– ba com a tropa. da Favela. O sambist-a a– bia o que valia a praça Onze, onde a consagração era~ feita pelo povo, que aprendia logo os sambas e acom– panhava; as sco- las cantando aque- les .que tinham pe- g~do. Os sambistas vão chorar o des– aparecimento da– quela praça. Grande Otelo, q u e desceu do morro para o ra- • • dio e para o •ci– nema, sambista da rnça de Sinhô, deu o primeiro grito de saudf.lde, com– pondo o samba • I • :sucesso. _:. ,· . Na prt1ç11 Onze formidavel «A pra– ça Onze vai de!– aparecer • E s s.e samba foi um su– cesso do Carnaval • • • • • • se consa!Jram os niaiores sambistas brasileiros. Entrefi:inlo, a praça Onze vai desaparecer l A re– t;'tande ~tel,o. que passou e tra– duz o deses~ero da gente do samba. modelação do Rio atingiu a praça Onze I Ha ver– dadeira desolação entre a gente do samba que cultuava a praça Onze com uma especie de mis– ticismo. Era ali que eles davam expansão no seu talento e que as canções faziam celebridades. Dali saíram os melhores sombt1s do Brasil e foram para A praça Onze vai tempo. porém, a praça çõo dos que bate~ o fazem a cuíca roncar / desaparecer! Dor muito Onze ficárá na rec~rda– pandeiro, o tamborim e A praça Onze vai desaparecer/ para a gente do morro! Oue tristeza 28 - 2 - 1942 PARA' ILUSTRADO - 41 • • • • • • .. ' • ,t .'

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