Pará Ilustrado - Fevereiro 1942 n.105

• •···· ' • • • • ~ • • • • . • rn[1~~ [l• • .,· . . ~rn m 1-P rn rnrr ~ • • .. • . . \ . •• • ., . 1 •• rn CD • • . . • . . t •• [P(D[ll(Dªªª ' Teu manso olhar. tão lri s le, é como irrevelada · ·, .'.si.r,fonia de amôr . feita de astros e lôdo, ~ ·1 .J°-· Ternura q~e me chama, em lagrimas, cansada, -. • . .,,L. Odio que._me _repéle em rugidos de apôdo. E's luz que ~ um• cé~ de nascença, um dia, r ·. r~velando da v~ ae a• ~nteira sensação, . -- dolorosa apdteose da alegria 1 - ...· p~la vida .·ao olhl r lhe roubasse a razão . . .... " ·· rte·sse olhar, tão doce e tão amigo, -~-- . o Pom~ouro e~ pérfida Serpente, num 1 · o -de .iel, num teu gesto inocente, num leu' - be1 esconder maldições e castigo. . ' .-1 ' • _ Teu maKso ~iar é ~ssi'ITI como um lago sereno, mas profun,.90 e abismal na limpidez tranquila, nas mõr~~s. cada ílôr, cada fruto um veneno. • Óa · fresca, um abraço Qfídeo que aniquila ... .;, T ú é· a irrevelada , in fo~n de _amô~ _que só minha alma escuta, ,.,,. orvendo, h1pno!tzada, i . t:t/'º' d.e magnolio, ~~ colix de cicuta ... • E s mfo111a, canto de ave, ondulação de. nuvem f ugiliva, . . • ,· vôó de inseto no ar, porque és, nesta embriaguez que me cativa, a terra para alguem que se perdeu no mar ..• . . Tu és toda a agonia e todo o sofrimento de um mal irremediavel. que se fez e que nos fo.z chorar, não de arrependimento mas no dese10 atroz de fozê-lo outra vez .. . DE CAMPOS RIBEIRO • • 28 - 2 - 1942 PARA' ILUSTRADO • • • • • ' l . . • • • . ' . I • ~--~de~~ •

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