Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.118

' ,.. • I • .. ~ali ~ mató. O jogo omisloso enlre Poisandú e Club do Remo levodo o efeito no dio 16 do corren– te, como decorreu ero de esperar, num am– biente de perfeito hdrmonio . Somente onfes do porfido, houve um incidente. Um cido– d90 quii: entrar de graça. foi retirado do esladio e levado ii policio. E' muifo cinis– mo querer ver umo parfida de groço. foi bem feito ele ir para o xodrez. O 16Q" primou pela cordialidade, pelo ncie e distinção. Nunca se viu fanfo Írolernidode e educoção. Gen!ilezo oli ero mato. · O que empanou um pouquinho o brilho da tarde foi a grosseria de um jogador que quasi deu no juiz. D epois disso, a unica folha que notamos foi a de lodo o lime do 1->aisondú, que se solidarisou com o gesto do jogador. felizmente, depois só houve uma sombra dosagrodovel. A do diretoria do Poishndú. q~ devolveu umo foço que lhe fqi' efertad , como quem diz: , Pegue esso porqu pendure no pescoço, . Tombem foi só isso. Outro coisa que enfeiou unt fonl n partido foi esta não ter lermioado. Gue pugou o enfrodo ficou no orl!' vejo. , O cidadão que c(ueri'o ver o jogo de groço, com ê:cr~io deve estar pensa ndo que os autores dessa •tscornofeoção, foram parn o xadrez. ·- ºU m dos nos:o de'stoc:od para en Y reportercs foi Ver-o-peso, Fr~ enlodores do– f■minlo urubú de pclQdo. um do!I Mais as!!du quele al,,4.Jm velho , • ondar. mol11ndro e cab O nbsso enfrevisf11 molfro de UTTIII conôo. nó ~ir'eçãJ d• poent stava pousodo no O olhar comprido . "' ' -Então, amigo u bú, em que pensos ·,, E o corvo , viro-lota,, soltando um s us– piro e lenlondo parodiar n · •ceio dos Car– deois, : Em comq é dif~r~nte II vido no Porá. Deu do~.,éspi1tro.f e 41 conlinuou, - Ouolcuf~r ~Jjo etl .enlro oli. Se conti- nuor os,im-: ."· - Ali oonde? - Ali no ~- -,:i,ferio. Vou comer f gente. E o nosso ent evislodo reclomou : -Antigamente e~ comi a i>elos tripas de peixe que olirovom ii lumo, bofolos podres que desciam pelos esgotos, frufos t1rruina– dos que despejo·,om nos ctirros de lixo. J-lojc. porém, ha umo • orçiio de compeli– dores e eu não encontro mois nem coron– guejo podre. lndogomos : -E que pretende foz:r n,gorn ? O urubú informou: - Nós urubús já reunimos. Vamos emi– grar paro o Coucaso. O geito é seguir pora oli. E depois de soltar outro espirro · - Ali sim, a gente só come olemiio d tenehte pro cima. Gordura uh é mofo 29 - 8 - 1942 . , = Jornal sem a . Feição comum O nosso querido, fomoso e insubstituível diretor, esteve ocomodo olguns dias. Ape– zor dos insistentes noticias que mondamos para os nossos confradt:s esfompor expon– toneamenfe, bem como o noto do radio lo– men(ondo a enfermidade do ilustre paníle– torio, não foi possi vel reunir nem ao me– nos dois visitantes paro oponhor um inston– teneo. Seria in!~ressonJe uma chapa do nosso diretor enfermo recebendo o visito de admi– radores . A doenca do forrolidovel jornalista potri- ~ ·•··· cio foi oponhoda no planta do pé esquer– do. Justomenle nessa plonfo nascerom uns broto~. A principio o enfermo julgou que ,fosse çoisa mesmo que só dá no plonlo dos pés. Um viúnho disse que o mol era no riiiz. Aconselhou que se passasse iôdo no , pé do plonlo dos pés e o resu ltodo foi o planta colneçor a cresct'r, assustadoramente. O medico assislenle do diretor de BA- RANGANDÀ declarou que não se troto de broto, novo no planto do pé. O que deu foi umo porosito . Durante varios dios, o nosso direlot -sou– be o que foi colher os frutos do planta de um pé' c:o~ro a mão. Aorox1mo-se o Festa de Nozoré. A proço Juslo Cherrapnt voi de novo se engalonor. · As dive~ões vão ter logos ali novomente. A direw,r:a d11 m11is lrodicionol fesfo do Parii deve primor por nos oferecer coisa nova, coisa ined'l,,~ coisa que o povo ·rece– ba c~._agrodo. ,C' d • A repeliçã~ dt u ó chapo todos os anos, acobo ,s~ t~ on monolo~o. E' con- veniente que ns emprezos fealrolS tombem nos surpreendom com revistas locais boni- evemosl ··r. to~~ peç!JS genuina- poroenses. J.~- ,_ -~, , ~ resa de ser a .,r;~ l~a, e: ito uma ex- ~lilº , feiro• .º" ~ rganisodo. O ,oi Jler oportumdade de ver um11 • coiso em que ho muitos anos niio põe os olhos.' Voi ser um espetoculo delironte. BARANGANDÃ vai .expôr num11 vitrine solida e bem · vigiodd um pedaço de filé de boi. A entrada custará cinco mil réis. As pessoas que quii:erem cheirar o filé, pogorão mais dez lqstõe.s. ua1Jw Bara~~and.ã. 11taud6 q,~ A ceno é no inferior de um • bo– tequim. Os dois amigos bebem no mesmo banco. Combinam um pl~nb~ '. JUCA - Pois é isso. Eu sei que minha esposo é louco por fjlim e eu quero expe– rimentar o emoção de ossisfir em vida ~omo será o de~oloção delo no dia em que eu morrer. ZECA- Então , qué desejos- fazer ? :JUCA - Nós roubomos um defunto no necrokrio. melemos no caixã o e tu levos poro coso dizendo que fui e que morri. ZECA-E lu onde ficos ? JUCA-tu entro em cosa escondido e fico olroz da porto paro gos<1r o emoção delicioso de ve-lo inconsolovel no suo su- • posta viuvez. ZECA- E• perigos,,. E se ela tiver uma síncope? J lJ CA- Eu oporeço e desperto-o com, um milhão de beijos. ZECA-Então esl.i ' combinodo. VorQos oo •serviço, (soem), 2.0 ATO . ' . Coso enlulodo. O coi~iio dt> s\J- poslo marido repousa ntt sa io. Z:ca f,' •. vem fro zendo o espos o de :.luc11 • .... . .. :.· ... ' .. , pelo braço. ~ Zr.CA-Ve11ha có, dono Ludoniea, venho se despedir do seu e~poso. LUDOVlNA - Eu não esper que ele murres!!e assim fõro de casa. O . compadre\ Serafim jii foi ovisodo. Eu mondei oguro mesmo contar o -que !e possa. • , , • ZECA-Tivemos que requisila-lJ e traze– lo do necrolerio. foi um desoslre poro O ·• finado J uco , , LUD ~, VINA~ Tão bo'tll ·que ele ero. ZECA - (PrQ im? dD qiixão) E a senho> ro vo1 ngoro poro a sosa dos seus pois ?· LUDOVINA - Ah I não posso ir. seu Zeca .. , ZECA - N~o. pode, porque ? '• LUDOVINA - Porque eu só eslavo mes– mo es_perando que , o Juca morresse, pro me _unir com o compodre, Serafim que ha muito lempo que me aperreio. JUCA - (Soltando detí-oz do porto) - tol empregado tanto trobolho I Vejam só 0 que eu escapt i. Mos eu niio morri niio, mulher, estou aqui. O compadre Serofim vai ficar d11nodo. - .s - " ~ ,. 1 • 1

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