Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.118

• .. ,·· :.. . , . . r lo. em frente ao copo de cerveja. eonlinua,ia· imovel. Depois ·de um silencio. duranle o qual. sem du– vida, os seus · pênsamentos se ori– enla'l'am .pa,:a . o mesmo objeto. Justino pergu11lou : -E de lá não ha ainda noti– cias? Henriqueta ·corou e. pensaliva . replicou : . -Não, nenhuma' ·noticia . - O l'~J ro~el não respondeu ? -Ainda não . · - Não lenha· .duvidas, então. E' de crer que . esteja ludo acabado . - Pobre Desir~ ! exclamou Hen– riqueta. e cobr:indo o rosto com o avental desalou a chorar. O profess~r levantou-se. foi apoiar-se nos çoslas da cadeira. e. lralóu de a consolar com polovras lemas. , -Vamos, senhorita Henriqueta! Não deve afligir-se assim . Ha per- · . l'., to de um ano que a senhorita tem · a. certeza disso. Visto que os dois colegas dele que foram repatriados, o ano passado. com o regimenlo. · lhe disseram que ele desaparecera como desertor. deve ler sido apri– sionado pelos piratas que pulull.lrn pôr aquela colonia . H :nriquela. porem, conlinua va soluçando, penalizada com a idéa de que um homem que ela amara e que estreitara 'ão peito pela pri– meira vez tivesse morrido. e o seu cadaver se achasse lá longe. a _apodrecer debaixo da terra. entre • os chinezes . ·: - Pobre Oesiré I repeliu. Ama– va-me lanlo 1... . Se não houves– sem passado a<; coisas assim. es- ..!ariamos agora casados. . ,- Cerlamenle. replicou Justino •muito triste. Mas, a senhorita não . • • acredito que, por perder seu noi– vb , não haja quem II ame tanto como ele . .. Henriqueta tevanlou a cabeça . .•.. Bril~ vam-lhe as pupilas 1.1lravés .. , ' .. as lagrim~s. Poz-se a brincar com . • as filà 1\ do avental enlre os dedos , e grociosa,n1enlé, ·opezar da sua magua , perguntou : , . .. ·.·. - Ouem é, · llr. Justino ? Ele olrai1.1-a p!lra. o banco , onde • se sentaram ao lado um do outro, ( ConfinÚB nB pagina J4) -4- . . . • •• I . .. .. . . ~ .:rk ~ Ida Lupino. a grande reve– lação cinema!ografica de 1941. proporcionou a .Columbia Pi– c!ures> um dos seus grandes filmes para a temporada de 1942, com a sua magistral in– terprefação em -Mislerio de urna mulher> um drama lragi– co, tendo como galã o seu marido na vida real. o mes– quecivel interprete de .Q mas- cara de ferro" Louis .Hayward, aparecendo ainda em outros papeis de destaque: Evelyn Keys - Elsa Lanchester - Edith Barrelt e Isabel Elson. Ida Lupino e Lo1.,1s Hay... ward, que reportem na vjda real e neste filme o doce jogo do matrimonio, reparfe111 com inovidavel gloria as honras es– trelares nos papeis cenfraes. contribuindo lambem .com ex– traordinario exilo n«;ji empol– gonte drama da ;,-o1umbia Didures" o vigoro/a direção de Charles Vidor. , . • . . _______,.,_ _ -i.:: ._ ; ... L Expedi HO lSTADO ui o l. 'xX) :.'. )O OUTRbS 1ST llld • - Doutor, mi nn~ esp9sa anda agorn muito neurostenica e por qualqug desconfiança tenta me es~•c~r-. e<Jtn o meu ' ' . . proprio guarda..t:htiva. Oue devo fozer para ' Vilar isso 7 , - Passe a usar capa . meu amigo . ·• -~ 1 • f :l í_-. l!l lítl t: .e ~ 00.. , 1)4 T1 P.MIS • ✓ . . - t '

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0