Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.118

' . • I .. ' . . , .. ... .. .. · .. ,,. . ... •· . , . AV8íllQA PORTUGAL: 46 A 4-8 - , reLePones 959 b 2393 Emporio de calçadqs para· homens, senhoras e crianças. Tem sempre vôriado sortimento das • principais fabricas do' País. · Os seus preços são convidativos e os seus calçôdos repre- . sentam o expoente dô moda e seguréJnÇô. Visifem-I?.é! que aproveifarão o tempo e economizarão dinheiro! ~~ & ~- . ... - (Conlinll11ção de pagin11 7) ç6es pinluresca.s da matariti opu– . le0nla, secuiar º e bruta. e da sobe– r 'à.na precipitação das aguas. com destacado ··esplendor da quasi quie– lúde do~grande lago formoso. que }- fi(Jdajós, · .: Ressalla-$e. porem . a despropor- • · ~ ão das circufl,Stencias. quanto ao • '.••~ embate dos oi)ejetivo~ que se dis– . . pulam. ; De um lado. o filho da !erra. · humilde, honesto. forte e laborioso . visando, no trabalho. a posse da !erra. na pressuposição cl_e direitos naturalmente adquiridos. E· Bepe. sucedcndó o pai -na livre explora– ção dos casltrnhais 11ali vos. pre- ·.sumindo-se dono do traio grande · de 1ei-ras boas. Jnslalarn-se e Ira– ~ ~alliava . Era forte· e ampara\ia os ·· ftacos . ·. ,. Rebelde. por 0 ih'doie. , rugia d~ colera diante dai;; · injustiças. com as quais a !rama das insidias en– volve 11 massa p1:1up~rrima dos des fa ·Jortcidos da lei, escorraçan– do-a para um estado de penurid perman eºnle. de miserabilidade . em– fim. de s ubmissão á conveniencia · dos escravisado res de shumanos . A siluação de Bépe emparelha-se á de incal éu!a vel numero d e infe– li zes do s eu teor. entr elanlo. e le é q padrão a estudar-se. Imprevi– d ent e, que fora . não s e apercebeu p:a ra a lula çonlra a pufidi aa vilo– r.iôsa d <> ex trange iro s olerle e Ira - • pac<."iro . Em consequ encia, fi ca desa– possaçlo da !er ra qu e pensara s ua . A vio lenc it.1 do go lpe. arras an– do-o. d·csperl a-lh e. fer óz. o instinto da vindicla . E. e1e castiga. com impiedoso req uint e de ba rba rid ade. os seus insas iave is ma lfeit ores . · De outro lado. o li ; ro expõe á luz o traba lho nefasto . exe rc ido pelos dominadores de home ns e de lalifundios. indivíduos que se infiltraram. gléba t1 dentro , ao léo das exil,lencias da lei. objetivando o comercio clandestino nas re-. giões menos po li c iadas do fisco . O inlercambio comercial. que se opera nas zonas assirr. dominadas. !em caralerislicas altirma nles . As extorsões ascend(!m o uma escala. cujos limites se esfumam alem das conjeturas human a'>. Começam pela compra a troco de mercadorias. cujos preços têm proporções es– corchanlcs. Ale onde chegam ? Não chegam nun ca ... Continuam. crescem. amonloam-~e. empolam– se. alteando-se. como em rebojo. num conlimrndo vorlice de obsor– pção. de asfixit1, de eslerlor, de morte . E º neste pandemonio que me– dram e avultam. prog idem e man– dam. dominam e oprimem. os ini– migo s de Bcpe. os 'pirolas sala es. que lhe arrl'balam os lerrt.1s; que o forçam á vinRcmça sagrada na pumçt19 sumttria com a prnlico. livre e inle~ral. de uma jusnça de emergencia. E é com o concurso õmigo das 11guus. sobre que deslisam. cautas e ropidas, a ho ras quietas Ja noi– te. as montarias leves. que ne– livo destemido assalta a vilõ ador- . mecida para subjugar e punir os roubadores dos s eus hnverts e so– cego E é com a cooperaçilo da m la em trevas , no raivar da lempesla- Expede Brasil saques e o Faz· opera mé,,Html Rua Joio Alfr do, PARA' ILUSTRADO de desencadeada, qua~clo q>nlinua é a queda dos Guriços dur9s. rí– gidos e pesados. queda g eralisa– da. violenta e basta. t:orftb • chuva de granada13, mislurõ~ e o ven-. lo e com a chuva d , lo rren- · le de pro'jelis que tsaba · dos franças altíssimas das alias casta– nheiras carregadas; e é com a cooperação da ~ala em furia que _ se paga do dano grande, de que fôra vitima indefeu1. no sentido ,fôral da propria conciencia. Consumada a ,·ingança. uma nova si luação se lhe ' depara na. vida: - fugir IÍ justiça da lei . unido aos companheirôs da jorna– da mõcabra . seguindn a · rola das lcamiabas. com a visã o i~eal de fundar a .Cidade M.a~6a.. cuja evolução repousprá no preslimo e na utilidade prod lera de rnda um dos seus novos nhilanles. E assim 5e dese11rola . o livro l9do. em fór nova e em estilo ' novo. dramali,a ~o lt.do u1n va– liosíssimo co unÍb de idéas. como que progrnmaffc=e1. para o inicio de um novo período de ' mais ca– racterizada lileralura naci cmal. ' • • • • • • • • • • • • • • • • • • Estação de r ouso Em GUARAMIRANGA. com um clima saudavel. BSO me– lr9s de altitude. a Pensão Santo 4, onio. de d. Lili Nogueira. co ilu um ambiente propicio ás peS!fÔlls que queiram repousar. T ralamenlo fam iliar olimo passadio, e repouso absólulo . s a , cidades do com a pontualidade, comissõ ·s- . 6 JQ42 1 >

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