Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.118

11,,o.~ de~ I Dei aos homens o amor: dei a fart ura, O perdão, o denodo, o esquecimenfo: A faculdade de enganar: a jura: Dei a felicidade de um momento. Dei a molestio, mas lambem a cura: Dei o remorso, compossado e lento. A fé - para ampara r na desventura: As miragens: o mor: o firmamento . Dei o sonho a melhor das alegrias. Dei o pecado para os pecadores. E a morte para o fim das agonias ... Dei a doce es p~ranço ao desgraçado ... Mas remata o o fé l das minhas dores, Terminei nu cruz, crucificado ... ~ -de~ I I Por amor de um amor, lrõt , pequei ... Vendi Jesus. meu mes tre e meu amigo , Esquecido. talvez, que havia lei. que havia m~tra vida e outro castigo ... Sei muito bem o mal que fi z. Errei, • E meu erro feliz, louvo e bemdigo: Se aos homens todos mau exemplo dei. Morri pobre de amor cÔmo um mendigo . Morri, crispando as mãos, num desa tino . Lamentando a desgraça de meu dia , Cuspindo maldições o meu d no ... -«Oh I Mestre, qu eu traí, vendi :- Jesus! - Por um olhar de amor eu trocaria, O meu tormento pela tua Cruz .. . ~de ~ III Amei Jesus, ame i ... E os meus cabelos Enxuguram seus pés; e o meu cl¼i nho Comoveu sua voz : e os meus desvelos Encurtaram seus passos. no Cllminho ... Presa de uns olhos tristes, paro vê- los, Andei de léo em léo , num de olinho, Mergulhada em profundos pes delas, Bebendo fél como se fos e vmho .. . A's vezes. recolhida no meu culto, Acompanhava, pela esfrodo largo. O meu credo de amor junfo ao seu vullo ... E. ao fim de longas, de continua lidas, Ficou-me. opentJs, o lembr nça amarga, Dos nossos duos desgraçados vidas ... ARMANDO WUCHt fR• (Da Academia Alagoana de Le!rd ) • 40 A.NOS •.. AÍ COMEÇA A VIDA Sim, contanto que você asse- gure a plt,na vi– ta li d a d e do seu coração e elas juà's artérias co,n o": uso de um produto como IODALB. CORAÇÃO··– Vida do f.. orp IODALB- Vida do coração LAIORATORIOS RAUL LEITE S. A. Segundo o Preside-nle Getulio Vargas, o Tcairo é um fator predominante de educação. conforme o decrc-to 72 da lei de amparo e proteção ao Tealro Nacional. O ator e autor Oivaldo Ribeiro, atualmente entre nó 0 s, escreveu e tem encenado a peça anti-nazista «Coisas da Ouinta Coluna, que é uma campanha entusiastica contra os inim igos da no!lsa soberania . Embora não seja uma joia lileram1 let1tral nem por isso deixa de ser uma joia patriotica circundoda pelos principias da Democracia . Por isso mesmo é uma peça que de-ve ser levada em lod os teatros do Brasil, não sómente para o publico que -..ai ao teatro por exibição , achando que o ingresso devia ser mais caro, como lambem para o operariado que necessita de divertir-se ao tempo que possa .colht'r desse diverlimeuto o ponto basico do amor a Datria. E para i!lso, «Coisas da Ouinla Coluna• é otima. • Senhorita - SU"HA' PINTO aceita chamados o domicilias, poro alis~mentos, monic~res, · sobron– celhas e ondulações de pestanas. Trabalhos : com perfeição e a preços modicos Chamados pelo te- . lefone, 998-Re.,idencio - Domingos Marreiros, 296 .. •. ' 29 - B - 194.'.l ARA' ILUSTRADO - 27-

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