Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.118

Na noíle memoravel de 15 do corrente, num am– biente de belt>za encantamento e luz, a PRC - 5 Rodio l11be do Pará . fez inaugurar os seu<; mo– dernos e conforlaveis csludios e os seus novos aparelhos lrasmissores. A • Aldeia do Radio, no popul rnw b rro dos J urunas . engalanou-se para re– ceber as a lias aut oridades civis . mililart>s ec les ia'l– ti ca.c;, e a soc iedade chie dt> Belem . reprt>sentada pt>– las moic; tra diciona is familias paraenses e vdfias outras pessoas de deslaqut>. O céu sa lpicado de estrelas enchia a noite da beleza lropical do Norte. concorrendo lambem para o exilo deslumb1 a 11le da fesla 110 ar livre. N-a ampla ,!errasse , de<;lil<'I· vam ao som de um , blue, ou rodopiõvam ao com– passo de um endiabrado , swing , execulndo pela jazz cMarlelo de Ouro , . os pares felizes . E.'ra uma vitoria para o dinamico d r. Edgar Proença que sorridenle conlem'pla va o exi lo mnravilhoso da c;ua querida C -5 . E 'ra umn vi toria para Roberto Came– lier e Eriberlo Pio. os do is grandes lenlaru lo'I q ue em prol dn no ssa radiofonia não lêm po upado energias . E· rn lambem uma vi toria para nós . p11 ra– enses que dora vante contaremos com o I nl1o!lo e ind ispe11~n vel concur'lo dt> umo lrn smis'lora dt> l'alor. e lert>mo s st>mprt> u bons pro as de esludio -------------- • 1 1 íl ( iJí71 l~ll filC:. 11( 1) NOVAMENTE J U TOS A!varenga e Ranchinho , os , mil1 0- narios do ri so, estão de vo ll a t10 microfone da PRA-9 .. (depois de longo e lenebro. o inverne). A que– rida dupla esleve separada . por 111uilo lempv con linúará sempre 11 merecer elogios .. JEAN SABLON o , c hasso- nier • frt1ncez de voz agrndabd1-; sim1;1 , é o novo ,ca1tt1Z , que opr senta a Mairinck Ve,ga 11 Jeon Sablon já possue u,n 11um - ro publ ico no B1 asil o que la– mente se satisfará ceem o grond r e variado repertorio de mt1'lllll" mlrr– nticionais que vêm apresen tando na A-9. (Po,· inlermedio do rt'presen/011/e- de PARÁ !LUSTRADO no Rio de Jone-iro). ' RECEBEMOS . há dias. de S Paulo uma caria . 11slan'te extensa 29 - 8 ~ 1942 Ct1lbndnni e Ião curiosa quão exlensa . s0bre as audit,: ões desli11ad a<1 ao mun<ln 1nf<111!1I. e na qu11l encontramos, til· Ire oul ra'I . a 'legui nte e opo rl1111 a obser\'açãn : , Niio ba.,ta qu e a,; li ansmissõe s. dt> d1 c11das ã infanc ia sej om feit as por cria nçn s . Não é ba'llt111le . oul rosim , possu írem e las , erdtdeira aptidão pa ra o m1 c1 o– fone . Os programa s infantis dema n– d am uma lecnica e'!pec ial. O s que, enlre nó s , exi., lem silo. com ra– riss imos e xeçôe'I , simple'I prelex lo s pllr., õ exibição de petize'! p relen– sttmrnle sabidos .• Ei~ ai algo 1mpo'i'-ll'el de con- 1t 11dila. Certamente o ,broadcac;. ling• indigenll se ressente . ainda . de programas feilo"> mm e obje– li \'O primacicl dr. clcsperlar no seio das crianças bro'lilc:iras o gosto pelo poder inslruti vo {" não õpenõs recreõlivo da radio-difusão . A mod8 dos ,calo_uros, pegou... I e ~ peia hoje pelas estações CI:'• em carater p~ndemico. PARA' ILUSTRADO Seguida ,ii la diõble. ou subor– dinada a cerlos requisitos: os seus admiradorl:'e aumentam dia o dia . ,Calouros em apuros,. prog, a– ma de debuanles radiofon i·~afl o pela Transmissora , conslil ue. sem duvida, no gene r o, uma o li ma atração . A TE" que enfim os composito– res musicais entraram mi m acordo sob re li su11 propria defesa tJ . B C . ou por extenso a União B ras ile ira de Composi tores foi fun– d ada nesta Capital com o propo– silo de prole~er a classe culT)pO• sitorial Ião divida em ,rodinha&• e grupelhos e. ao me stno temp9 . arrebatar ã S. B. A . T . . ~ ti A.. B. C. A . a cobrança I:· a destribui– ção dos direitos· , musicais.• Coube o Ari Barroso ·e a A lberto Ribei– ro o magno encargo de presi di r a novel entidade. O OUE. hã de mais 5elelo 110 mundo dos sons figura na Di5co- - 25 - . ,