Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.118

' • Do Rio, pllrlJ PARA· ILUSTRADO • ~ ~ Nossa mf'sa de trabalho eslá repiei a . Fe!i"zmenle rica de \'alores e a tenções. Estamos alrarndos em nossas noticias. mas. daremos conta . . . um a um .. . lodos os volumes. Um a um será lido carinhosa– men te e daremos nolic 'a em nosso . C orreio L1 krario , . de lodos os volumes receb idos. · Hoje. apenas . faremos monsão do autor de •Tempo e Eterni– dade , . X X X Jorge de Lima é o poeta que vibra e pa lpita d entro de uma R ima sadia . cheia de Brasili dade . P oeta naci onal 1sla, \'erde e ama– relo compld amenle. ele canta no ritmo dolente do nordeste as cou– sas ~ elas e !ristes de Nos:rn Terra . E le sabe cantar. Sabe tradu zir no ·,erso a melen– coli11 proÍLJnda de umo Raça . Med ico . pintor. literato e idea– li sta , Jorge dt: Lim t1 é um intele- ctu a l que m a a pena com se- gu rança . d eu prestigio en lre os contempo ra neos de uma geração do i1ada . Seus v r<1os . cl1eios d e doçura e melancolia, cJ1e1os d re615 Ver– dades . pu ros lamentos brot ados da - grande Lagoa que é a Alma <lo Poeta , folam si11ceramenle n nos outros. Falam 6 nós . . . em surdina . nós que senlimos a Dor Uni\'erso l. .. Sua P oesia cheia da Alma ino– cente do Nordeste brol11 d,, Alma Romant ica dos igapós e das 1ga ras... J orge de Lima é bem a Alma de uma .Casa Grnnde, . Recorda a; noites en luarada,; do Paso;ado . Fa la dô hi'ltoria de canaviae'I ao ve nl o . trnz recc,rdações . Ha ritmo e motivo na Poesia do ilustre Poeta que recordti bem em nos outros o c11scalear da corre– de11-a'! cantantes . O soluço nosla ~gico d11s il11nrn– ratys ... Sua cadencia parece uma igara mislerio~a deslist111do sonolenta em noite de lua pelos igapós lendarios ... A Poesia dp vi lorio,;o Porta filho do nordesle é cheia de colo rido ntimental e valor esleliéo Poelo moderno, cheio de pcrso- 1 lid(lde. 11a~ceu com o re, o luç-o 29 - 8 ' - 1941 . . . . Â,~'tio.- (Ú Ut4ta~ da 1ja,tuia, ~ lnstanl aneos das fes tas comemorativas do an iversario da in~taloção da Bateria Aulomovel litrroria e é hojr fi gura de proje– ção em nosso meio I ullu ral. Mo noel Anselmo. em belo , rn– sam de mlerprel11 çiio ciil i a , mo-.– lrou de perto o Poeld que fala .do mel I cao;a das caldeiras , . dti •Yayil da rede de lucum, . do lcdio e do negro. da .Mu lher de Pai Joao que •> bronco furtou•. ,das cantigas das la\odeiras, . •da • Yayii que· tomou aluii, , .dos ne– to-; dos n ulal <e'l• e •caÍLJsos, de . f. -Je.,t' orle o poela e roman c"is– !, ~ •Ranguê,. •AnJO• e .Ca- l•·) • •perante a realidade hu- . '!Oc1al, !em v~r!'->S cheios f • ·• ona Ião bonitas, que dôo ~ •I k de chorar, . · ' • Poel11 conso~rado ele .Q PARA' ILUSTRADO Ar.endedor de lompeões, . grat os pelo oferta dos vo lume, Jo rge d e Li ma . o ap111norado d isc1pul o de Escu lap10 .,urgiu ,á guisa de parntisiano, prenhe · de feé rica imag_inação . btrndeiou-se paro o nêo-formoção literoria, conquis– tando entre seus Pores. um afor– tu nack, Titulo de Poeta .· A Jorgé. de Lima, ·o poeta pre– miodo. filho de · Alaf.!005 , mestre da Poesitl Nacional conlemporane? · poeta cuj/1 eloque1_1cia . ·mcloncolta e meditação· faz I mbrar o ·casco– ! ar dos arroios d11 Terra das e d . y aras . dos pagelonÇ05 e .º saCtpere- rf. os no5sos agradecimentos e parabens. ENSO ARAUJO LOUR - 15 - .. ·.··· •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0