Pará Ilustrado - Setembro 1942

.. 1. ! '• ·· .... . · .. 1 .1 . , Um{) cln. lf lhar<'5 ,1/,a.~ dll .-1 mB?.pniB Cent1r10 dr magn1f1.:r11,;1 , ondr ·a• selva tem '\US'luro~ de lftijo-;, e 11 finfõ de prece. .: : V~11U'ila ! é'I o baft'jo d11 Crea– çâo l • Hn nos ltus crepu'lculo-; o Íon- 11,sia qut• empoli;{a ! ~o morulhar cla'I lua.., agud'I rt' rnlla'I. a, ondin~s celebr11m a eter- na cavalina de soberoma ! " E'<1 opulenta dt' fou<1lo r qran– dez:, 1 E $ ·11 dona,rr do., -sonhos 1111µ0· luins Porque o Belo não obedece á lei do!! ronlraslr" 11111<1. ao deslo– camento da forma-; excel<1111s A, lu11ci noi!c'I enluarada'\ lérn o pom– pa alliva que rmbriaqa o espi,rilo. C!haleaubriand. o ~olorista m11- x1mo das Leira~ francezos. livt•sse ~oscido 'no coração das lua':! go- 111\ ranl f te-,~ com a doqut>ncia dr seu I hn 'lublime Plasr'n dn p11ri, uln porv11 l'l'IO– nl\o, ho!\ ,lc 11er li prrola do tx– tr~mo n·ork. • Na frrr,ca 1nzida d<' leu <11olu , demoram tr,ouros ainda 11,explo– rtdo~ Assun romo L111nartin'e , u uu11- ye!I de ,Le-11 · Confldtnses. . num pen-somenfo aureolado, dizia ,Não ha glorias de homem <1em t> sir– riso da mulhrr, . num plagio mo• d1ficado conclamo : Não ha glo– rias parti o Brnsil srm o sorriso da Amazonia. Ouem. ausculta ndo l" senlindo– fe, n6o rccl"be as blandici11s do esfuis? - 6 - - L) melhor Chie do mundo e u du P.irastl e () 111elh01' do Brasil e (> Jo CAFE' GLO~IA A' Vl"nda lll"sle conceituocl > . l"'ltbbelcc1menlo AVENIDA PORTU< it\ 1• 2l B I f M l'~RA Üis1·irq11111Jn pelo" ,,lhos cupi– dos do 1·isitante. tu. Amazonia: se apresenta flrxuoso e louçã. como um corpo til" mulher 1ovrn. que donÇM'le nuc. o l"xolar um olor dl" carne turnt'~cenle 1. . No fimhru, dos leus natoso'I l" poulados rios. modorrem os jat.:a· r~s e na suntuosidade elo'! trus "-~=: I! ~ ç;,, ' ~<:t 'l ERFU dr 'I 1 1111 rl"'l f, pui o em rle possuir orl,rnr, 1 do, n d I' ur 1 gos. fm ,e, f .sbri 11 1 eslll aplo a forreçr lo,; po PRf.ÇOS REDu roos i PARA' ILUST&ADO es meraldinos bosqu('s~•soHilarn. num frent'si de modulações. ,,s mais vanddos o, lista-. ·da harmonia . Num l'Onubau fel,z vivem luas orvores seculares. Trepadeiras. penseis.· !lopilodas pelo zefiro. raem-'le aos oscnlos de luz E. no rl"gaço do<>. leu<>. 1eios cauda losos. dormi tam as Yoros · lendarias de maqias e fos..:inoções. Os oedos primorosos a inda não decantaram tudo que em li palpila. Os prosadores. de'llumbrados pelos molizes coruscantes dos teus ocasos quando -Phebo borro a~ nuvens de palido escarlate-. ficam mudos. e quedam-se numa tibieza. num enlanguecer . . Dizia Vitor Hugo : •Ha mo– mentos na vida. em que, seja qual for a posição em que esteja o corpo. a alma eslô de jol'lhos!, Hn no" teus albores oh·, A ma– zon,a, a meiguice dum pri11H•11·0 so1-r1so da mulher que ama. T all'ez lenha sido uma de luas ah•oradas que fiurnm os olhos de Ponce de Leon I crlerem lagrimas de gralidõo. ao •1uirar olgo nue- vo • . Uberrim11 acolhr:--. prod,gti. no leu seio. ªº" qu1· l1· buscam·. Ao e loq1110 do A,quitelo do Universo dt'1 ('<>. t1 1.1randios(do~e de luo flora ~ fauna ~ E' 'I nmnho 1 :-,;o colo oltibn'ilri– no dn'< lua, praias. as arisco pa– ra-; esprniom-se Na cupula dos lua'I frondosa-; on'\)rc:s, dás guari– do ós nvesinha" que nid1ficom. E. 'IOb à u.nbroo;1d0Jt da lua 1anc:~oda \•egeloção. pro ao l'ianclonte exouc;fo Prnetrar no I eCC:'l'lu llore,los e \ cr o febril pe:luemna!I plon(c5 4ue ro" m á procura do!I paços dti luz. e fn1ir o surr.o prazer. E a ntilureza siibie le elegeu l·om lodo o seu esplendor • ( Confinúo na pogino '2~ , " -- 12 - Q - 104-:1

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