Pará Ilustrado - Setembro 1942

li"'"". 1 · ·pr~,;derão definilivamenle o.o sr-u ·.!tono de conqui,;ladora ... ' ·. -,O se·,1hor é· niuilo elnayel ... . ~Nãc senho.ra ... lslo lhe cus- 16râ frinla francos por faria .... · Iiavia jé cinço dias. S...,l11dié rs– c;evio a Henriqu.e Boulourys cftr-. laY ·trnnsbordanles- do mais puro liri,;mo. , . Assina;a-as com ab.,o~ : , lulo ,Aescaramenlo. · , lnez de Lav11I– MoJ1.pré',. e descre1 ia nelas as al– lcrnali.va ,; ele um ,eu : que de ixava \ . '.. entrever uma ardenle ex1:1ilação Enlregava-se- a essa lllfefo com Iónio arclpr quanto esperova Uml\ l'tsposla afirm~iva de rarte d~ i.Jn, edilor. (IO ':-qual ,;ubmelera. ho- • \IÍõ u·m mez: o seu ullimo lrnba– . lho Era uma , novelo de o"mor in– lil1.1Íada: · .f:.1,1 e i" mulhm:s,. O ,;ecrrl rio ·do edilor fize ra-lhe en– lre1er um e,;plent'lido conlrnlo se como ludo deixa1•a . supor. o dire: · . _for lilerario déssc · uma opinião fa– ·: vor~vel. (,;lo significa1•a o fi m des– . · · · se,lrabalho humilhanle de cor,,.. •'. ;i,.onimas. de ludo quonlo lhe f - . ,•ite,ia a vicio. de lilc•rato desc,,– .nhecido \·.'.• ~essa manhã. S;,ladii le1'1 nova , ,, o sua <1exla caria dirigida ' ao 110- 1•elisla. quando o clirleiro lhe Irou– •. · · ·. xe um e.nvelope e um· pacole. re– g1slrado·'I. Snladié percebeu uma : .:~ . cal11'llrnfe leu febrilmente eslas linhas. ,i • ,E,timado 'lenhor. Senlimos, en- ' vienclo-lhe o informe do nosso di- ,. . . , • refor lilerano. comuniç_er-lhe que nos i impossível editor o suo obra Leremo'! com prazer os demais mnnu~crijos que nos queira enl'iar. e roqomos-lhr aceitar. rlc.. ele. • . . •. •·.. . O informe ei,crito ô. ·mt1quina.. : e...ti,vit os~im redif.!ido: • , ,Eu e os mulheres: novelo de<;- .. provido di· ~°'-lo interesse: o lema .• • f ' ' 1 r 1 •,e r,.&,, • 11 ~~ico ogia. inrnnli e prelencioso, o -estilo de'lconexo Opíhitld ·:francélmenle desfavorovel. -O <lirelm· lilerorio (assinado) -Hfririqui:' Bo u ourys,. O 'p<ibre Snlaclié. com a gar– gonki oprê,,;o as mão, humida,. ·~onlempla,·n a _o'l~intilura. Até en– • Ião •~n9ro l'o qtH· b prec;idrnl~ do ,•• ,rom1(~.. de , lei(ura ÍO'l'le 111,;fa– . · rn.tnle <; 11m11nlr de lnez Je Lal't1I– .· . ·:\>\onp rt" 1 Ne;lfl, '{iq11.-r pen«t'I\ rt em \ . ·' . • .. ,· - : . -'- O sr. vai realizar um~· ié~!o .? - Então. lelefÕne para 2-7- 1-9. pedi11do o nosso foto'grafo. Dubti– c ado. em nossas paginas. um as– pecto de sua feslll. PARA' ILUS– TRADO lornaré perduradoura o lembra nça de sua alegria. • ■ M aa ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ llhrir o pacole rt>g ii,lrado. nem em rt"ler a am1.1vel caria do editor . Eslt1va hipn<•lizado pela assinaluro dr Henrique Boulourys. desse fa . moso novelisla. ao q ua l havia seis diãs. dirigia disrrelos e velados prolrslos de amor. sob o pseudo– nimo de lnez. De repente. !ornou umll r esolu– ção. Rasgou a sexlo caria. Senlou– '\e á mesa e. em papel de lnez de Loval-Mo11pré redigiu esl1:1 missiva: , Meu caro senhor as melhorrs farçac; são as mais curtas. T ive confi<.'lnçt1 no senhor. Julguei-o um. homem de honra. Ofereci-lhe o meu coração com lod11 a•· confian: ça de urnt'I mulher q ue não sab,e disíarçor os senlimenlos. Mas in– formarom-mP. sobre o senhor. so– bre o · seu passado, a s ua d uplici- . dade. St"i o· que fez em 19 19 . Conloram-me o sua linda conduta d urante o verão de 1923. Um ho– mem capoz disso é cop11z de. ludo. O senhor engano~e de cami– nho!... Não torne a escrever-me Nunca mais procure: ver-me do contrario revelarei o quem -;abc o que não tenho necessidade de pre– .ci~ar ... Adeus! - lnez, Salodié dobrou II caria. intro– duziu-o no envelopé e colocou o selo. toq11t1nlo se lhe desenha\'11 no ro'l111 um ~ .. rri'lo diabolico de 1 rngam;n 'l~lisfe1l<1 • • ♦ • • • • • • • • • • • • • • • Estação de repouso Em GUARA'MIRANGA. com um clima 'ltllldnvel. 850 me– tros de allilude, li Prnsão Santo Anlonio. de d . Lili Nogueira, conslilue um ambienlr propicio á'I pes'!Õos que queiram repou~ar Trnlamenlo fam:liar olimo pa<ssad10. e repo uso obsoluln OtJ-.,OCJC'o .:d, .Qh:o al 10 • -- 4 , lh1 'vu l'l Pn'llc S f}ll li 1e,1t ~ ba, Po de t ro . · Pé de ílllll~ 6 1 !O 110 r o de Períurr urid i (1) [l il {I [tl . o ·e 000000000♦♦ ♦♦0000000~0 PARA' ILUSTRADO ·• . .... ' . . .. ( Rcqistado . ,. .. no RePResenrAnres em rooos os es fAOOS DO PAIS Expedie t HO r .1 ... bo ,umer, a\ til:s1, ntrn ",dr, e· ,,p,hl , ,, l,J . , \ . • I}' 11 ,iC r d 1,. DIILi • • • • • ♦ ♦ • • • ♦ • • • • ♦ ♦ O PR8C81TOD • Por isso que o baci febre lifoidt é eliminado·. las fezes, urinas, v;mifd6 e escarros. devem ser rigorosa– mente desmfecfados os nsos. que recebem as dejecções do~ • 111cl1viJuos atacados. S. N. E. 5. •• •••••••••••••••••• I . f.. •eia e anuncie rm f, j)a,ú j~U;aaá, ..• 1 12 -- O - 19+2 . . • ... ... .. 1 li l

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0