Pará Ilustrado - Setembro 1942

, • • . . . •• 1 . . . ' ~~ .......,~~ . Já bradou o clarim Da mãi pafria; á reunir, • em4t.wiJ.atk dO. fwela ck ''1hãe ~ Chamando seus filhos para a honra defender, Sigamos com audacia a enfrentar a morte Deixando o calor da familia, pelo fuzil. Desde menino que por passari(1ho sempre tive e lerei predileção. ~e Não vacilemos pois é covardia 1 Enfrentemos com heroísmo, o espírito da maldade Sejamos bravos corno Caxia~ Devoto até uma admiração, • sempre os traio com Q maximo carinho. E flori,rno, que a bala recebia. Negar o sólo onde nasceu 1 Sempre gostei• de ouvir. man~ã cedinho, dos cantores de penas a canção: E o chama1o da mãi patria agonisando, -É ser vil, hipocrita e nojento, É verme da lama peçonhento, por isso em minha casa ha um borborin de rouxinol e de corrupião. É fraiqor que vive espiando. Já s'1u o cldrim a reunir 1 Chamando os filhos bravos e fortes; Mas, com esta crise que nos ~egue ti lenho me achado em desespero loucq, pMa dar-lhes banana, leite e alpista... O 1J4 o sangue está lt1lejando. Para· vida . ou pnra a mort~. Somos caboclos bravos do Brasil ·. :::, , hdtts dt1 liberdode ! (Confinuaçno da pagint1 8) estado cle;fnrndor ,:, pouco lernpo depois, no dia 25. não m(' lembro do iez, ntúl do ono. morreu 1. . • . e motr,u linda 1. . . lindo 1 Jul1111ei fir.t1r o meu crime (pois isto foi um crime!) encoberto: is,no– quem o d enunciou, 11 \'t'rdade ue o descobriram e parn (''<Ili pr me mondornm. E h11 muiln tt> rrl o t,Cjlli e5lou. e<;perandn jul~ar 'lt o n•tu luxoriridio 't X X Ü uà~ lng rnnn" só niio ,:,rnm e t: scin~ue porque el" jli n niio linho qull'li rolar111n \'fl!,lllr• ,~n– menlr fi'i'\ltmen'k. po, nq11('ln lacr de d açns cfwio ,.. prrd,:,rnm-'i<' na cnm1lll\ 1rc111ct1 do '"'"«''' que refomr tJ drro is 11 l'º "'ÇII(' 111 que, o enconl rnra rno" n ri1trad11 LPvanlei-me. melou 0111·11 . dr~p<"– di-me e ocómponhado JJ• ,, r, M Ci'l– c o deixei o celulo Quando cheg11r1 oo portão l11r– go. pesodo da ndo para o rua perQunlt"i · 12 - Q - 1942 E eu ao ve-los no ~cocho. -tão serenos, com lristesa lhes digo: comam pouco, embora para isso cantem menos... -Chefe. como esse homem veiu par11r no hospilol? O velho pensou um pouco e respondeu: - O Benilo. meu senhor . ero um escritor pobre e trabalhava alé lcrde. Parecia lalenloso, <1egundo informoram olgun, conhec idos seus · e vizinhos. Tinha d, zrm. um ro– mance a concluir e 110 qual depo– sitava loda'I n<i ~ua'I ('spcronças. Nessa obro ocupnva-se Hlla noite le111pe'lfuost1. , l\ndo umo faisca r klrrcn ntingiu uo ,·11s 0 e incen– dtl,u t1 Ü<1 bombeiros liraram-110 .!(' ln. ~em 'ltnlido<; - - E o romance ? - inte rroguei. interessado. · - Ficou no incendio. -Ah ! . . . - com decepçiio ex- <!lomei eu, compreendendo, - Entiio a historio por clr contado nã o é <1enão o emedo do romance ? - E' tambt>m o que julgam º" medicos pelo'! 11uoes foi exon:1i- 11ado -Pobre homem ! ... E despedi-me oqradecido do bom Francisco. · SílLVB ! BRílSIL ~Wfia -1çiol~-buack~ •~ - Pa~ r-unoAoo em 1as1 8STíl88L8Clm8ílT0 GR q PIC0 PARA' ILUSTRADO - 25 -- . .. ' 1 '

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