Pará Ilustrado - Julho 1942

de um . • ( Continuação da paqina 6) . . se mpletamenle só 1. . . Ha mo- , lher boa. (depois de uma pausa) .; . m s em que até os mais fortes. Não, meu amigo. não pode ser 1 , : • . ~nec,:s~ilam de um peilo amigo Ainda existe a lguma cousa qne · . • ~Oft~1f- repousar. ignoras. é que ho jê ia revelar-te ... · .. • • ,\· · MARY: Repousar . .. peito ami Vou ser mãe 1 · · · ,• , G IL : O q ue opaes com o bsla- go... • , '· ..r .. ,f culo é precisamente um rr.otivo po- i • GIL~· n. ....._~•iry, ....i:pousar 1 • • • deroso em favor de minha solici- i'lO .lt '· r ibr.:s cr•, 0 q ue vou lude. Pensa Mary . . . esta crian.. i: relal1.1r-te. a;-!ibem ~/ ceio esse re- ço viverá sem um carinho d e pai é J . pouso, incr. ~,parâvel bem de um .., mais !arde quando já homem recla- : · cornção l f tendo sob O peso de mar a felicidade a que ~!em d ireito ..• ;-. . iossa cal:J:ça atormeulada. E' que a sociedade. tirana e im,placavel. se, H1P11bem. apêsa1 de minha absoluta negará a recebe-lo , portjue não tem hdép~~dencia. ."jleguei ª senlir um nome. Perdoa-me falar desse ~· • ,i ilO" ê hôrrive eslur-se ~ó. sem modo. mas essa é a verdade cruel •. ·.~- 1,1tt companl.tf' .. ·. . e oma rga 1 .'-::. _._,,._r"' MARY :' No enlrelanlo, 'sempre . · , me porec_e;lt> foi te, risonho. e!er- ~ j · . ." ' ., '.'amenle 1oven. . "1~ ),:• GIL: Joven I Outindo se sente . J.,, · · Ó- ,o · proi,rio sangue gelar-se nas t· :' ~ "\teia,-. o cerebrn cheio de ideais. · Jodo tts f~b,:es pnlusfres de· e o coraçãc. vosio. mau carafe1 CJJram- se elicãZ"• • • MARY: Falas como se nunca mente com tivesses amado. ';, º[lrilíJlril fil n [í] Íll t) GIL: Sim. ja amei. islo é, amo • tb\.!Jlh1l1u L!J : (depois de uma pousa) Mary ... 4 vim com a firme resjlução ._de 7 '·~, fozer-le .um pedido. Peç }-le que • me deixes falar/ MARY: falo 1 ( GIL : Prometes nf>';_ te aborre– ceres. ~ - mais absurdo que pa– recer o meu pedido? MARY: Prometo. GIL: ( após umo pausq ) Mary 1 Juntemos nossas vidas I Reune a lua vida que r omeço ã. rriinha que declina. Não apartará este laço uma paixão, nem simples amor. ma, apenas uma amisade sincrra, que, sendo 4m sentimento menos exaltado, é mais d.ouradouro. Se– remos amigos ! Eu strei feliz ven– do renascer a lua primavera e sentindo luas mãos bondosas so– bre os meus cabelos grisalhos . . . Mary! Peço-te sinceramente. con– cordes em ser minha esposa! MARY; (olha ternamente para Gil e murmura) Tua l'spo 6 / (á parle) Oh I Meu Úeus . Tenho que dizer-lhe Ioda a verdade! (é Gil) E ' meu dever dizer-te Nunca fui esposa legitima de Jorge 1 GIL: Eu o sabia. MARY : Sobias? E então '! GIL ; f nlão? Compreenderá, agora o concetlo que de mim sem– pre merecesle e o respeito de que és digna. MAR\': E·s um homem de bem. mereces lt)do a \'ida de uma mu- produló sobej-/m,enfc experimentado' nas 1iões impaludadas do Alio Ãcr .ipnrn onde enviamos anulll– menf~ mil6i1rcs de ,l'idros que /em 'kilo imd~lJS cur1,s st'm 11m unico insucesso. . eposito: •• FARMACIA CENTRAL De ALBINO f:IAUtO & C , ·{ Praçll do Republica·. 11. 4 ~ i PARA' -BRASIJJ' . MARY: (com o rosto cobrrlo pelas mãos) Meu filho 1 ... (á Gi l) Niio, não pode ser. Não deve s,.r assim! Evitarei/ Ensinor-lhe-ei o lutar e a vencer lodos os obsla– culos. Triunfará. E' nccess~io que meu fi lho viva na verdade. que 5aiba quem foi seu pai. pora ve– nerar sua memoria. A ele darei toda minha ternura! Nele se fun– dirão o meu amor de mãe e de mulher! Como estou ansiosa que chegue este momento/ Parece um sonho/ Felicidade! Amor! Um sen– timento Ião gn,nde que não cabe no mesquinho limite de uma pala– vra. nem de uma definição ... (faz-se um longo silencio e ante a prolongada imobilidade de Gil. Mary olha para ele e vê que seus olhos P.slão cheios de lagrimas) O que é isso? Por que choras I Gil.' Ofendi-te? a. 4 - 7 - 1942 PARA' ILUSTRADO ÂM,nMd,ó-d, ~ 'u!4 Pedimos aos nossos ama– veis colaboradores que en– viem os seus frabalhos da– tilografados ou em caligrafio legível. afim. de evitar sejarn compos tos com erros, tiran– do, muila das veses, a be– leza de suos.,produções, de– vido a incompreensibilidade dos originais manuscritos. G IL: Perdoa-me querida 1. . . E' que pensei que sofrias muito .. . J ulguei-te cnfermll, sem fé na vida. sem esperança de cou·sâ alguma ... e descobri q11fl, ao contrnrio, de nós dois. sou eu o fracô. o que nada possue e nada espera . . . o que está só . . . muito só. MARY: (pegando-lhe nas mãos. orinhosamenle) Oue eslás só. dis– sçste ? Oue cousa 'alguma po11sues nêm esperas I Ouc drsparah~ 1 . ·. ·. E eu que1'ido? E meu fi lho1' Não' te esperará comigo? Alegra-te· Gil. Alegro-te comigo. ' .::remos do{ . • Dois para es!imc1;-le. para querer– te muito. muito• , . GIL : Meu an·0r 1 MARY: Renasceu a minha pri– mavera. GIL: A lua, não I A primavera dos nossos corações! - O sr. vai realizar uma feslo ? . _:_ Então. telefone para 2-7-1-9, pedi11do o nosso fotogrofo. Publi. cado. 1:m nossas paginos. um õS• peclo de sua festa. PARA' ILUS~. TRADO lornaró perduradouro a lembrança de sua alegria. > Jolllherio . ~ .'·l A MARANHE.N""E 1· A CASA .005 BONS • '.EGOCIO~ de R N de Souza · • • . . . Joias finas. ~:iog-;:. bijou!enns. ·1 obrelos de adorno, l'lc. Olkina de ourives e gra\'ador. F..xccula e reforma qualquer joia em pla– tina. ouro e pedras finos. Dou– ra-se e praleia-se com perfe1çao. , :ra Rua Joifo Alfredo: 25 - Telefone. 2?51 - Belem Para - füasil I ::z:ã - 31 1Z .. • . ., . ,. • • . . •.. ..

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0