Pará Ilustrado - Julho 1942

" . \ • \, ~- - 1 • •. . ,• ·, .,. - . . . ' ' . ' .1 Danilu Pedrosa . poe– ta · conlemporaneo, fi• liou-se á escola de Bi– lac, de Olegorio Ma- . · · riano. de G uilherme d e A I m e i d a. d isp,õrm de conh·ecimenlos na arte de Kubelik ,,.., O jove n poeta que é filho do sr. Gil eno Pedrosa, G ua rda Mór da A lfondega neste Es– tado e s ~o esposa s ra .' T ereza Pedroso . co la– bora rm varios jorna is e revis tas de f orta leza, Estado do Ceará ond e reside, e ho je iniciou, com es ta p a g i n a de versos , a s ua colabora– ção no PARA' ILUS– TRADO. •O lhos negros, di~inos, sedutores: Olhos santos, descidos dos a ltares, Tens o bril ho formoso dos luares, E's tu, inspiração dos mes amores. O lhos meigos, fofais, encantadores: Olhos que ofuscam todos os olhares, Luz que dissipa lodos os pesares. Casta expressão de magicas dulçores. E's joiá que este mundo não merec_e: Volta para a mansão t1zul celeste . . . Onde a cobiça humana não floresce ! Ouando as luas pupilas eu ú1, ,o, Sinto-me alar enião, da vida agreste E julgo es tar lambem. nà Paraíso! • frr..· ::"' 1 pays ehéri ou la gloire habite, Ou louf marche en avanL ou la vie. s ·a~ite. La .~ du paysan et de l'home éle science, Tous. ils onl en effet la meme conscience. lls onl le sct>pire du pa~iftsmo da ns la paix. Et dans la guerre ils monlrenl le génie français . France l berceau du pro~rés e de la li berfé : Rt>ílel de la grandeur du mond civillsé, Fra nce ! mi roir d'âme du chris lianisme. Et remparl le plus sur du vrai calolicisme, France I dcs Alpes. Ju Jura . e( des Pyrinées. Lã. oui je sais : la civilisa lion esl née. Les s iecles passenl e( l'hisloire s 'avance, Et lt1 posterité dira : - Vive la FRANCE 1 Ha nas ondas dos leus cabelos negros, Um invisível barco navegando! ... Como é longínqua a terra desejada 1 E' bem arduo o caminho . . , E' bem rude a jornada / . . ~ J amais conseguirá chega r ao fim ; Os ventos são conlrarios, sopram forte: E. na imensa tormenta desse mar, Não bri lha uma só luz. S iquer para guiar .' . .. A voz que sa i do barco, no infinito Cif'ma por um socorro · que não chega, Perde-se no silenc io que temeu . Essa voz. sim, é a minha! . . . Esse barco sou eu/ .. . A Ult,(l, Consuelo de mi vida, consueJo de mi mut>rfe, De los dias. fe iices sin olvidar ninguno. Sufriendo las dolores de una dura suerte, Sonriendo a los pesares ·sin pesar alguno. Consuelo de mis suefios, llenos de · ilusiones, De mi alma amargurada y paciente, Consuelo de las grandes . y du lces emociones Oue ahora sienlo, con uná pasión ardienle. Eres mi consuelo, aunque n{i quieras sério, Y jamás luve la dicha de poder hablarte, Pero, si tu cora. ón yo no pueda fenerlo, Üuédame el consuelo supremo de mirbrle. .:/ /' •. • • • •

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