Pará Ilustrado - Julho 1942

r. '- . 'l ., . \. ii- • • •. . . . • • I • • Não é negro quem bafe, ··não; senhora! . ." . E' branco, e vem· de longe. de além-mar . . . •. Bhlnco cottl sêde desse amor-aurora ~ .- .~ :. ·-.~ ••.4üe ·jrrompe e ·brilha · em luz no seu olhar . . . • o . ,. ,. ·; · ~ra~9 fugido á branca enganadora . · ·que. poucp. amor dá par.a o muilo amar 1 · · ·, ~ ..· Abra ~sfa porfa. negra ! Estou cá fora, r _. . e~ fora . nesfe @lnseio a delirar ! ... . .. . . ,. . ·, .._,/!) ~ .. ~fliª afaga o sonho das palmeiras, , ··:-:• rio _igàr~é há nuas feiticeiras, r .. . · .. : seioJ. hffi•n!çs. ocer~do • ponfo • r..... -:- . . ~ .a ·~gra vem - . que já pulou da rêde t ~ ./ • Cahtám orgias 'no meu sangue em sêde 1. .• ;.. Calam-se os rios 1•• • E o luar desponfa 1 • •• MANUEL GOQIN.P•. , Do •l11Br en{re JJ.almeirtJs~ - 2ª edição . . . l - ~ -~da - ~~~~ :llles,ne .. ' . Está fúncionçmdo ·~o corgo de tesoureiro da Assembléa Pa- • 1 raense o nosso ami~o. sr. João Baltazar filho, covdlhei~ ro que desfruta de largas sim– patias em nosso meio social. ~ - 7 - 1942 Um ano já que o «mestre. que foi da mocidade ingressou na gloria da lmorfali(U}de. Seu espirilo fino, modelado ainda pelos' de licados principias de uma educação primorosa, ir– radiou pela !erra. distribuindo c~nfelhas. aromatisãndo ambi– entes, incornparavel no mo~is-– krio, onde tl mocidade lllegre bebia as mais instrutivas lições. Venceu longas batalhas na vida, calmo, sereno, sem um grilo de revolta. firme, corm;ão amoldado parn o mister, como o mister, como o viand1.1nle que, mesmo em meio ao iei:ror das ondas, não esmorece nunca. Gostava do Belo : a poesia e a musica encontravam deli~ c1a em sua alma eleita e os– sim possui.3 mais esse confor– to ameno. que derramava em se·u caminho estrelas e lilares. Lecionou f óra e em casa onde lt ve lambem uma aula especial para os pobres. Depois. a tempestade cruel desencadeou ah . . Perdeu o fi lho querido, sem esperar e. PARA' ILUSTRADO A' tnelnOllia do. dlt. ./kfWt ~ então, se bem que forte aindi:1, baqueou: asl1m, até ás ultirn.as . conservou as taboas onde cai_- ra o corpo querido e sempre • as confemplava, chorando si– lenciosornente. Foi um pai e esposo cari– nhoso . como reliquias J.e seu amor conservava .· os brinque- . . dàs de inlancia dos filhos çle . 1900. bt>m como t.Pdo o que alegrou os sorrisos- infanfis de Jurema e Culimbá. Levou para o t u m u I o o , Cristo e terço de Jerusalém. ofertados por seu cunhado d. frederico Co~!a para esse fim. Foi um sabia e um bom. Modesto, mas instruído e.. educado. jame.is desm.ereceu na sua bondade, nem me s ·mo quando maltratado pelo destino. Agora, esfii com Jesus. Lá. é mais eleilo e, na apó– teóse da gloria, orará por .nós. como grnnde amigo que foi, o grande e inesquecível ,\i\eslre - Dr. Artur Sliévenart. ESTER NUNES BIBAS -- 1.5 -- ' "I /' • • • •