Pará Ilustrado - Julho 1942 n.115

- .• . • . . ' • •• •• ... , .. . . ... ... • . (Por infermedio de nosso represen/anfe no Rio de Janeiro} . . ' .. · . . 2A :. e n on I en•mus I en t • • ..,.. i\in<la, l'ibraram em nossos ou– vidos os acordes genia is das imo r– tais melodias interpretad as ao piano pelo talenlo s obrenatural àe Ale– xandre. Q ua ndo a sociedade P ro-Mus ica deu inicio ã sua temporada de in– ,-erno apres entando no seu cartaz um nome que çaminha sem d uvida a lguma pa ra a glorificacão. ossirn SF abala nce a deixar o nosso paiz á caminho dos pa iz dos clolares : - Ana Carolinà. '·; . · De• ti muilo sev n6ri'lc llgura ins– crito t'nlre aqueles que ho nrom a cultura artislica qç_ nosso povo, considerodo ja·-pela · «rillca dos e n– tendidos como umJ povo fo rtemente musico! . . . ' · .\' ) Porisso. um pul& ,~· seleto e nu– mÚoso acorreu ot,'W,.:tlão Leopoldo Migues a fim· de- otfYlr .. apla ud ir enlusiaslicamenle a (\t lis fa que havia s ido c ontrolada para iniciar o mq– v1menla dessa bcnemerita insliluição de orle, entre nos J a n~o 'e sem lempo que todos nos deverii o'l nos congregar e reu– nirmo-nos. em 'lbrn9 de instituições como cssi,, 011âe trabalham upiri– to~ devolado:5 -~ no~o a rte em prol de nossos ligilimos :valores afim de, poderm91 !\Cm rese~,tos e eonslra n– qimenlo-; oprrsen!a !' a queles que cheguem a li· /JO'l a~ umá cousa da no s,a a rte interpretada por 11rli..tas ltimbem no-15os . Chega dr d izerem por ai que o ~;imba é 11 leg,ilima mus ica do um povo que deq um C arlos Gomes, um lienriq u Üs\nldo, que tem no -;eu renimn a rtis tas do quilate de uma G uiomar No vai~. duma Mag– dalena T a g liaferro, dum Souza Lima • q ue revelam Ioda a p ujança de nossa raça .. de nossa gente. d e nosso povo . ,. · .. ·. ®@rnu-nn. 1::w!l@@'IT E Ána Carolina se desempenho u á a ltura dr. seus inco ,i testes •merilos foi a grande arlisla que todo S' nos esperavamos. Iniciando o seu recital c'om a Toca io e Fuga d e Bach. Bus o ni. a no lavel pianisía se ho uve 'dê ta l forma na execuçt;o d essa peça que . o nosso publico . ap la udio-a ca loro ·omente, o brigando-a a con– ceder-nos um extrf! . Depois desse fra bolho onde ã cada momento Iodas {lS dificuldad es s urgem pa ra por mais em evidencia os mer ito s de quem se aba la nce a executa-la para um publico. ha bitu– ado ~ o uvi-la em qu6si 0 ;1 progra– irras d e re.cilais a nossa gra nde ar- ,, . ._ c 1-i..'-•a con!~r'anea oferece-nos hopin, ·, o:miestre das melodios vestidas de ,sombr.as e de lrislesas . . . P a ra quem como eu. acabara de escuta r esse a uto r, o interesse tor– nara-se ma ior maximé, vindo d as mãos d uma a rtista nossa que pos– s uía la mbem merilo excepcionais para. tocar e interpretar C hopin. Por ela ouvi~os a va lsa posluma locade com certo as;irad o, o Estudo 13 o nde p udemos ob,ervar tod a a limpidez de s ua mão.1:"esquerda. o No turno no 5, a mazurca e a Ba- ♦ ♦ • • • • • • • • .. • • • • • • • Estação de repouso Em GUARAMIRANG A. com um clima s aud11vel, 850 me– lros de alti tude, a Pensão Santo Antonio . de d. U li Nogueira. constitue um ambiente propicio ás pessôas que queiram repousar. T ra!amento fami liar, otimo passadio, e repouso a bsoluto. Jredo d~ .[ I ' , r, cu o ,ie leem a operai" 111 < a U,, ·tr idade dp. ( 1ru1 "º cl Cr,u Verr itil,a r ,'. t- rrc1•n .Rr'l~ilei ro Al t' \ CfRLRCi lA E:sfornaqo, \.1 1 b mk!4tmo, bócio eonc l"a. Doenças de enhora~ e cloc; cenl I n~. vuso~, lt1mo1< s encefalicos, rnf'Clulâres, ep ,eps,as, p r J,.,, po t ui rros vor1cm,a::. COHSULTORIO Av. Nazaré, 89 ~ Oas 3 ás 6 PARA' ILUSTRADO lada ein ié nienor que, ã me,u ver.• foi lrcrlu;.jJa · GOm ltluÍtá; felicidade· • por Arin• earo!ina. , .. • Do~, ~ossÕ$ ~ xeculo·u o ,NQ- ,, : ·~-:.~ turno, êl,e'tlenrí . . va ldo . a ,Vai- . • . sa de Esqui1,a • ·-, oure1:rç'19 'f erna n- • ~ rles enq inl'lidorithenle lo.cad a. ~u~1a., . • ~ •, forma ta l. dum _co lorido·(ão prnp·rio · f' que aplt1udidissilíla: fo i for.çada. a ·· · • ,. conccder~nos mai~ um ~xtra, o .-: Schezro de Chopi: E:i:cenl mdo Ião esple nclido rec ito°\Ana Carolfn" • ,;: :••.. executa com inexcecli·tel bravura e 1. ,t-i. -. · ra ro fu!gl a g rande ,}'_ ma ;A,'i.Í,~ .. lhosa • Va · dos M orc<jfS• oride venceu bri; 1ardemenle toctas as di– ficuldades d ~ssa fabulosa pagino... T a i fo i o inlerprela ção ~ brilho· e111pres tad0 ã ela que, an dor o ·4 -;• ultimo acorçle ja os apla t:'so_;i. e os ·.· • o va~ões vibra vam. quentes e ·qemo - · rad os • ã artista qee' a .havi~ exe~~· · • lado.. . · ., ; ~ · . lns la da t1 se foser ouvir r.{ai/3, ,, ~. · d . .-:.>. __ .. ~,~ uma vez. a nossa gran e . p1-11:Jl'S1tr . .,...- . . . eonlerranea da nos as • T res· Esco- -~ cezas• .i:le C hopin de forma bri lha~Íe 1 · · · merecendo de nossa parle um forte , ~ aplauso ... A Pró - Mus ico então disse em publico cio s eu encantamento pelo sucesso da artista que e lo havia a p resentado no inic io de s ua tem– porada de inverno o ferecendo-lhe ricas eestas de rosas na tura is. Pelo que ouvimos, pod erribs a H.r-· mar, sem reservas, q ue Ana Caro– lina pode-se 1nscrever mire aque les que lã foro pod erão elevar e en– grandecer o nome de no sso paiz. E ' de falo , já, um grande nome nacional brasileir9 . . • ♦ • ♦ • • • ♦ • • • ♦ • ♦ • • • O PRece1, o DO DIA Os convalescentes de febre tifóide podem constituir fonte de contagio. 1 )orque ainda eli– minam o microbio da doença . Por isso, devem persis(ir as medidas de dFfesa e proteção dos sãos que possam ler con– tacto com eles. S. N. r: . S. 18 - 7 - 194~

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