Pará Ilustrado - Julho 1942 n.115

. " f 11ln11 ,obre •111as naqe11~: Pt1<;<;0U Ires anos 1rn Europa. esludnndo. quando o pai ainda em 11 vo e nãu l111ha sido despo– jado de seus ha,·er<"s pelos socios i- pelos 11mi~oo; ,\migo,; . . Oue coisa e11graçade1. não e:? E d i1.cr -•;c• q ue muila ~ente ac re– elita ,t·m amigos ! Aslolfo narrou coisas interessan– tíssimas. desprele11ciosamenle de– notando muito espírito dr obser– vação e 'muila originalidade na maneiro de ve r as coisas. Tenho nolacio que ele é fata lista. Ha dias falou .. ligeiramente. po– rém, com clareza e precisão. sobre o Kõrma : a lei de Causa e efeito. ·•Todos nós lemos um destino lraçado:·:de q ue não poélemos fu- • . . . g1r, . · • Prolesl~i : podemos. perfeitamen– te. prepara~ o nosso futuro. bas– tando· para isso persislencia e co- râgem. , · . E llr sorriu. com aquri, -1,>rriso . implicante dr qurrn v~ • humani– . dade do a lto. E falou: .Ein .,arte a srnhorila tem ra– zão. As 'influencíus karm1cas podem • ·. . ser modificadas. desde que o indi– •.; ':{,º viduo se compenetre da necessida- . de de qperfeiçoar-sr espiritualmen- :, - t~..•. it Reco~lieçõ o seu EU interno. Fuja das atrações da maleria Desprese 0<1 conve11c,c,nalismo<; e harmonist"-<;e rom a ,ua co~– r ienc1a M11s h11 pro1•t1çõrs inamovivt'i<; n que não podemos fugir • Drolesle1 1101 tir"cnle: Nêo. Noda d1~ ,o. ' O md1vid110 rr11li-.a todo-< o: ·• .seus 1dr1w1. desde que abando , os ro;crupulfl1> purris di- moral co– mum. salte por -,obr( quaesquer - , obstnculos que ~r lhe t1prcsentem na ml'lrch11 verlig1 no <;t1 de :·eali– sação • Se for preciso rouba r. roube Se for preciso inall'lr. mate Cont11nto que 1·ença ! Aslolfo baixou a cabeça. Puxou vagaro!'lamenle a cigar– reira do bol~o. tirou um cigarro. · pQ. lo na boca acendeu-o, chupou uma prolongnda fumaça que expe- li11 rm -., egu.da . ,h ·rt:nndo t1 cdbe– çt1 paró li a, 1111m ge<;lo di-;pli– ce11le E sorriu! . O miscravel. .sorriu . nov11menie. com 11quc·I<' seu sorriso de po uco caso. de quem de,;presa as idéas a lheias. de quem ,;e jul~a superior t1 ludo e a lodos. E não folou mais. limitou-se II ouvir e . . . a sor- rir. por lodo o resto da noite. Bandido! Mas jé mr vinguei. Sabendo cio cmpres'ümo que ele havia contraido com o._.papai. pu– xei uma conversa ha bi~dosa e ·em dado mâinenlo disse :' intencional- mente : :., ' Wa explo radores d e Io da especie. mas. a meu ver. os peo– res são os da g ratidão::' Aslo lfo repeliu lodos os ·gestos que lhe são ·'ha biluaes nas situa– ções equivocai: puxuu a cigarrei– ra e. depois de cumprido lodo o rit ual. acima descrito. olhou-nw de ~ slaill . . . nas não sorriu. O utts lagrimas e:!condiam-se en- •trgonhuclas. entre-.' 1:1s suas pes– . lllnas. . . Rejubilei. Como é bom. fai;~r os outros ,.~· ~3,?frerem 1 ·"' t 5 DE ABRIL Aslólfo nunca será •·o isa algu– ma. na vida Cadõ vez me convt>nço mais. Ontem membro,; de uma '!ocie– dadr mor~J'ª · foram á 111-~ia rclilora do ·i-eu hl'ro e-. queimati!m– lhe os exempftlrrs lodt~s. anl<'s de -.,Nem expostôs a venda. Porque o livro era imoral 1 O prt•lrxlo não é novo .V.as II verd~M e mui to '@Ira . lntransigencit1 religiosa. ;· Inveja. que o talento arraslb Aslollo vergasta,a a soc-i~~rle. rom verdades atrevidas feria suscetibilidade. Analisava e descrevi11. sem d is – farces, a geração .d'apres-gut.'rre• . com Iodas as s uas taras, seus ví– cios. suas lendenci!s exibicionistas. sua indecisão sexual. Fazia uma critica sincera e ho– nesta . aos excessos d~ selarismos das mulliplas fórmas religiosas. ( Registado . R9PRes~ ·AnTeS e . OS e ~ ADOS· DO . Expe'd i en t NO ESTADO Numero avulso . a lrazado AssioBfurdS: • Capital (a no) . Interio r ' OUTROS ESTADOS Numero avulso . i alrazado Assinaturas {ano) l\nuncios mrditrn le conlralos. . ., que se combotem mu tuamente nu– ma perseguição mesquinh11 das mais fortes pelas ma is frncas. e fint!_lisa vo pregdndo os ideais s upremos do espiriluel1smor pedin– do um só templo pnra Iodas as seitas. o respeito ao,; • va rias co, minhos que vi!'larn um unico pon– to: a Verdade• . Uma ulop1õ deliciosa 1 Em lodM as manifesl11ções da vida. nota-se que a força está com o mal. Os adeptos do bem são as vi– timas, o-. vencidos Sempre fio assim. (Continua na pagina 6 ) ..oooooooooog (;) (!] [ :J lf] f J- ~] [1} [D(D 1~ ~1 m (:• a ooooc-000000000 00000000000♦♦ 8 ººººººººººººººººººº o m~ílmm i Agua de Colonia. f.xlrnloo;, Brilhanlinos. Sabonetes. Loçoes Pastas para drnlc,, Olco dl' mulamha Pó de ttrroz, Pó de ,oiabiio. Talco e mais arhgos do rnmo de Perfurn11ria o o o, o o o o ººººººººº.. ..000000008 l'ARA' ILUSTRADO f•l (t)(l)ul,:)~, Trv. l"rutuo ( J dltl ~, 13+ Fone lbOO ♦ (',g I ~li PAR BRA~lL

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0